Após iniciar sua jornada ao lado de um grupo de anões e de Gandalf (Ian McKellen), Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) segue em direção à Montanha Solitária, onde deverá ajudar seus companheiros de missão a retomar a Pedra de Arken, que fará com que Thorin (Richard Armitage) obtenha o respeito de todos os anões e o apoio na luta para retomar seu reino. O problema é que o artefato está perdida em meio a um tesouro protegido pelo temido dragão Smaug (Benedict Cumberbatch). Ao mesmo tempo, Gandalf investiga uma nova força sombria que surge na Terra Média.O Hobbit: A Desolação da Igreja
Lançamento: 2013 Duração: 161 Min
Gênero: Aventura, Fantasia
Produção: New Line Cinema, Metro-Goldwyn-Mayer, WingNut Films
Elenco: Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage, Ken Stott, Graham McTavish, William Kircher, James Nesbitt, Stephen Hunter, Dean O'Gorman, Aidan Turner, John Callen, Peter Hambleton, Jed Brophy, Mark Hadlow, Adam Brown, Ian Holm, Elijah Wood, Hugo Weaving, Cate Blanchett, Christopher Lee, Andy Serkis
Muito além das montanhas nebulosas onde as masmorras são profundas e as cavernas antigas, um pequenino Hobbit segue sua jornada heroica e dividindo opiniões entre os fãs de Tolkien e da "cultura nerd". Mas será que o filme é ruim? É um filmaço pra ninguém por defeito? Novamente teremos que voltar a falar de adaptações para isso seja melhor entendido, mas não de forma aprofundada.
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O ponto é: um fã sempre quer ver na tela uma transcrição da obra original com uma adaptação mínima, e o que é entregue é uma obra original adaptada com base no original. Algumas adaptações são extramente fieis e outras não, mas é importante lembrar que são produtos independentes e por mais difícil que seja para sua cabeça é dessa forma que deve ser tratado. Se não pensar assim, a sua experiência já estará estragada antes do filme começar. Agora voltemos ao que interessa.
O segundo filme da trilogia do Hobbit, O Hobbit: A Desolação de Smaug, dá continuidade a saga de Bilbo, Thorin e sua companhia em direção a Montanha Solitária como uma evolução narrativa e preparação para o ato final. Essa é a principal função do filme e não adianta negar. Contudo Peter Jackson usou-o para tentar aprofundar personagens e introduzir novos e trazer mais ação para trama. O filme é totalmente complementar e dependente da primeira parte, não há como começar deste e entender tudo perfeitamente.
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Toda a fotografia do filme é muito bonita, apesar de algumas cenas dentro da água destoarem da qualidade técnica apresentada no decorrer dos filmes. Os efeitos são extramente bem trabalhados com total destaque para Smaug, o Magnífico e sua presença aterradora. E por falar nele, a voz cavernosa de Benedict Cumberbatch fez todo diferença (não vi a versão dublada então não posso opinar). As atuações mantém o nível alto e os personagens introduzidos, mesmo os de menores participações, são marcantes. Mesmo que os nomes sejam esquecidos, quem assistir será capaz de lembrar dos elfos e do urso.
Como filme A Desolação de Smaug foi muito feliz, o que não se pode dizer como adaptação, e é essa a razão de tanta discussão. Se você vai ao cinema em busca de um filme bacana é isso que vai encontrar, mas se queria uma reprodução fiel do livro, releia o livro. Vai ser melhor, acredite e se poupe um pouco.
Na minha opinião, apesar de longo, o filme é muito divertido e já espero a versão EXTENDIDA para rever em casa me preparando para a apoteose da terceira parte da trilogia - O Hobbit:Lá e De Volta Outra Vez A Batalha dos Cinco Exércitos. Os pormenores foram facilmente superados, apesar de alguns incômodos, e a experiência foi tremendamente proveitosa.
Na minha opinião, apesar de longo, o filme é muito divertido e já espero a versão EXTENDIDA para rever em casa me preparando para a apoteose da terceira parte da trilogia - O Hobbit:
Extra:
O que mais senti falta em relação ao primeiro filme? Da canção dos anões é claro! \o/