BEM-VINDO VIAJANTE! O QUE BUSCA NO MULTIVERSO?

Sorteio: Livros-Jogos Jambô!

Atenção Exploradores de Universo, depois de instigá-los a conhecer e/ou relembrar os queridos e interativos na nossa publicação sobre Livros-Jogos, chegou a hora de sortearmos dois clássicos: um livro do Steve Jackson e outro do Ian Livingstone! Tudo isso graças aos queridos amigos da Editora Jambô, então não esqueça de agradecer a eles no twitter: @jamboeditora.
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Antes de sair clicando e participando que tal conhecer os títulos que nossos queridos amigos disponibilizaram para o sorteio? São histórias bem diferentes entre si que irão garantir ao sortudo boas horas de diversão!


Com o carro quebrado a quilômetros de qualquer lugar em uma noite escura e tempestuosa, sua única esperança de refúgio é o estranho casarão arruinado que você enxerga ao longe. Mas cuidado! Entrar na infame Mansão do Inferno coloca-o em uma aventura que gelará seu sangue e provocará calafrios, devido aos moradores que irão assombrá-lo para sempre! Muitos visitantes desavisados entraram na Mansão do Inferno antes de você, mas nenhum viveu para contar a história. Será que você vai conseguir sobreviver?

Um mal ancestral agita-se nas entranhas do mundo, e a terra definha. O temível feiticeiro Razaak foi despertado, e está disposto a alcançar seus sonhos de morte e tirania. Ele é vulnerável apenas à sua própria espada, perdida há muito tempo, e tem uma impressionante gama de poderes. Encontrar a espada, derrotar as forças inimigas e enfrentar o próprio Razaak será uma missão épica. Existem artefatos a serem encontrados, sem os quais as a derrota é certa, mas há amigos na jornada. Acima de tudo você vai precisar de sua própria coragem e habilidade. Você atreve-se a viajar pelos desertos e florestas de Allansia e enfrentar Razaak em seu próprio covil?
O Vencedor ou a Vencedora, irá para casa os dois livros apresentados acima, marcadores do blog e um par de dados de seis faces, todos os itens inteiramente novos. Deixando claro que imagem é meramente ilustrativa, as figuras não acompanham o prêmio.

E para participar você precisa:
- Ter endereço de entrega no Brasil.
- Preencher corretamente o formulário rafflecopter.
- Cumprir corretamente as entradas obrigatórias do formulário: onde está como visitar é preciso CURTIR as páginas do Multiverso X e Editora Jambô para validar. As demais entradas são extras. Quanto mais você cumprir, mais chances terá.
- Os sorteados serão informados por email e/ou twitter e terão no máximo 48 horas para entrar em contato.
- O envio do prêmio será em até 30 dias, contados à partir do contato do sorteado.
- Nem o blog e nem a editora se responsabilizam por danos ou extravios causados pelos correios.

a Rafflecopter giveaway

Parceria: Editora Draco

Saudações Exploradores e Exploradores de Universos! 
Aqui quem vos fala é seu capitão, e com muita honra venho a público anunciar a nossa mais nova conquista. Aproveitamos uma oportunidade de contato aberta essa semana para embarcamos até a Constelação do Dragão para firmar uma parceria que vais nos permitir espalhar informações sobre as estrelas da literatura nacional e auxiliá-las a brilhar cada vez mais! 
Para você amigo e amiga que ainda não entender essa loucura, o Multiverso X é agora parceiro da Editora Draco, e vamos reforçar mais do que nunca a importância de se conhecer o trabalhos de artistas de nosso país. Que tal conhecer um pouco mais dos amigos da Draco, seu #DracoSpirit e algumas obras do seu catálogo?

Draco. Do latim, dragão.

“A palavra dragão (em inglês, dragon) vem do grego drákon, δράκων, que deriva do verbo derkomai, “olhar”, pois seu papel no mito grego é o de vigiar tesouros cobiçados. O nome tem sido dado a criaturas mitológicas muito diversas, de diferentes culturas.”

O que o nosso draco propõe?

Algo diferente. Invés de apenas vigiar esses tesouros cobiçados, queremos também apresentá-los a todos que os buscam. Esses tesouros estão por toda parte: internet — em suas muitas facetas como blogs, sites de compartilhamento e redes sociais; computadores pessoais — escondidos por autores que são verdadeiros dragões, no sentido original da palavra; impressos — compartilhados entre amigos e familiares — e, claro, também nas estantes das livrarias por todo o país. Esses tesouros, ou podemos dizer, tesouro: a literatura fantástica brasileira.
A Editora Draco quer fazer conhecido esse imaginário brasileiro, tão nosso e único, mesmo influenciado por obras estrangeiras que chegam através de livros e outros meios.
Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para melhorar nossos produtos. Que nossos leitores sejam atraídos pela beleza, mas nunca deixem de se maravilhar com as histórias e personagens que nossos livros trazem.
Que os autores brasileiros possam compartilhar seus tesouros e nós, amantes de livros e literatura fantástica, possamos ajudá-los a chegar aos leitores, abrindo portões e vencendo armadilhas, criando imagens e histórias que possam ser contadas por muitos anos.
O dragão despertou e convida a todos para desfrutar desse tesouro.

Alerta vermelho! Todos aos seus postos! A nave Space Opera está pronta para a batalha final.
Poderosas naves atravessam o hiperespaço e desbravam fronteiras galácticas. Seres exóticos, robôs, pós-humanos e suas aventuras e peripécias. Frágeis e indefesas princesas planetárias em apuros e as destemidas e habilidosas heroínas que não fogem à luta. Inteligências artificiais fora do controle e heróis do espaço em sua batalha constante contra as forças do mal que ameaçam a paz galáctica. A luta pela sobrevivência da humanidade e os insondáveis mistérios do universo.
Assim é a space opera, o mais famoso subgênero da ficção científica, celebrado no cinema, TV e literatura. Após o sucesso da primeira antologia brasileira de ficção científica espacial, publicada pela Editora Draco em 2011, e de seu segundo volume em 2012, a trilogia se encerra com o último episódio deste projeto, capitaneado pelos organizadores Hugo Vera e Larissa Caruso.
Com prefácio de Flávio Medeiros Jr, vencedor do prêmio Argos de melhor conto de Ficção Científica em 2012, este último volume traz contos e noveletas da intrépida tripulação de autores brasileiros e portugueses: Roberta Spindler, Luis Filipe Silva, Antonio Luiz M. C. Costa, Júlia Durand e Rui Leite, Sid Castro, Carol Chiovatto, Pedro Vieira, Hugo Vera e Cirilo S. Lemos.
Descubra por que a Space Opera se tornou sinônimo de ficção científica no mundo todo.
Aventura, investigação e terror encontram a ficção científica.

E se o mundo tivesse sido criado há apenas 15 minutos? Livros proibidos e uma máquina do tempo revelam o segredo chocante da origem do homem. Detetive viaja a estação espacial em órbita de Vênus para investigar morte misteriosa. Soldados enfrentam uma aterrorizante revolta da própria força fundamental do universo.
Essas são pequenas amostras desta reunião de cenários e temas que têm em comum o compromisso com a boa literatura de entretenimento.
Tempos de Fúria: contos de ficção científica é mais uma coletânea de Carlos Orsi, autor de Guerra Justa (2010), As Dez Torres de Sangue (2012) e Campo Total e outros contos de ficção científica (2013). Ao explorar sem medo tanto conceitos vigentes como teorias já ultrapassadas em suas histórias, o trabalho de Orsi une aventura e terror, sempre tendo a ciência como pano de fundo. Saiba por que sua escrita envolvente e questionadora já é referência na literatura especulativa brasileira.
Quando se está perdido dentro de si mesmo, como encontrar a saída?
Max é apenas um matador profissional em vias de se aposentar. Mas ao recusar o que deveria ser seu último trabalho, acaba se transformando em alvo. Fugindo de seus perseguidores, refugiase numa casa aparentemente abandonada, onde se depara com acontecimentos misteriosos e estranhos fenômenos.
Portas que levam a cômodos que levam a novas portas e cômodos que não parecem interligados. Talvez a casa seja uma encruzilhada entre diferentes planos de realidade. Ou talvez tudo não passe de uma alucinação e Max tenha simplesmente enlouquecido. Mas alucinações não andam armadas e ele precisa lutar por sua própria vida enquanto tenta desvendar o mistério da casa.
Encruzilhada é um romance de suspense de Lúcio Manfredi, autor roteirista da TV Globo. Em uma mistura de ficção científica e horror, de mecânica quântica com umbanda, a trama se desenrola entre reflexões filosóficas e a busca da identidade. Quando devemos percorrer o labirinto de nossas próprias mentes, só resta o temor de ficarmos presos para sempre fora da realidade.
Lute com honra. Em guarda. Comece o duelo!
Os samurais são a tradição, a busca pela perfeição e o caminho da honra. Os ninjas são a astúcia, donos dos segredos e mistérios das sombras. Em mundos orientais verdadeiros e imaginários, os seus embates sempre serão lendários. Cada um de um lado, a batalha vai começar.
Desde o passado longínquo cheio de seres místicos até um futuro terrível dominado pela tecnocracia e suas organizações implacáveis, esses guerreiros podem estar em lados opostos ou unidos em missões inusitadas. Coloridas como belas gravuras em seda ou brilhantes telas de games, ágeis como os mangás de luta ou harmoniosas como uma música de koto, a magia e as artes marciais são o tema dessas histórias banhadas pela luz do sol nascente.
Samurais x Ninjas é a coletânea da Editora Draco que reverencia a tradição japonesa. Desde a história milenar à cultura pop que dominou o mundo, elegemos esses poderosos símbolos para ilustrar essa paixão. Organizada pelos gaijins com espírito nipônico Eduardo Kasse e Erick Santos Cardoso, os autores Mickael Menegheti, Ágatha Yukari, Cristiano Konno, Alexandre Heredia, Cíntia Lopes, Aya Imaeda, Jessica Borges, Ana Lúcia Merege, Roberta Grassi, Bruno Magno Alves, Felipe Alves, André S. Silva, Samuel Cardeal, Carol Peace Medeiros, L. E. Peret e J. M. Beraldo atenderam ao chamado para percorrer o caminho dos guerreiros.

Ele é um carrasco, uma punição do universo pela arrogância humana. Ele é um kaiju.
Você pode senti-lo se aproximando. A cada passada, um terremoto. A cada sombra lançada, pânico e terror. Seu urro estilhaça vidraças e mentes. Seus golpes não deixarão pedra sobre pedra. Será a cidade devastada por sua passagem mais uma vez?
Das mais antigas eras até o futuro incerto, esses terríveis colossos assolam a Humanidade, nós que para eles não somos mais que insetos, parasitas a serem devorados ou esmagados. Depois de sua chegada, sobreviver se tornará a nossa única razão de existir.
Monstros Gigantes – Kaiju é uma antologia sobre esses arautos da destruição em massa onde 18 criaturas trazem suas versões de como tudo acaba — ou o que fazer para que tudo continue. Organizada e com participação dos terríveis Luiz Felipe Vasques e Daniel Russell Ribas, surpreenda-se com textos catastróficos dos autores Daniel Folador Rossi, Davi M. Gonzales, Sid Castro, Pedro Afonso, Cheile Silva, Barbara Soares, Danilo Duarte, Edgard Refinetti, Adriano Andrade, Leandro Fonseca, Gilson Luis da Cunha, Vitor Takayanagi de Oliveira, Bruno Magno Alves e Gabriel Guimarães.
Enfrente a avassaladora presença ou vivencie a angústia de pessoas marcadas pela vinda desses invencíveis nêmeses. E se houver o dia seguinte à sua marcha apocalíptica, o mundo com certeza não será mais o mesmo.
O Castelo das Águias, romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar especial. Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e elfos, abriga uma surpreendente Escola de Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou ritual.
Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião das águias que mantêm um forte elo místico com os moradores do Castelo.
Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência do Conselho de Guerra das Terras Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos que envolvem importantes magos do Castelo.
Entre águas sombrias e criaturas místicas, a aventura continua
Após ter derrotado seu maior rival, o mago Kieran de Scyllix deseja apenas deixar para trás seu passado de guerras e segredos e ser feliz ao lado de Anna. No entanto, a sede da jovem Mestra de Sagas por conhecimento e aventura nem sempre torna as coisas fáceis para o casal.
Durante uma viagem para encontrar uma confraria de bardos, ela desaparece misteriosamente, e Kieran é obrigado a seguir suas pistas através dos pântanos e mares de Athelgard. Pelo caminho ele irá encontrar aliados improváveis – barqueiros, religiosos e uma trupe de saltimbancos – e enfrentará piratas e guerreiros, além de se deparar com seres que até então só vira em antigos livros de Magia. E a maior surpresa de todas o aguarda no destino final…

Aproveitem e acompanhem as novidades nas redes sociais da Editora Draco:

Maratona Literária do Horror 2015




BEM-VINDOS A MARATONA DO HORROR!!!

Em 2014 a Milla do Nota Mentaal organizou com o apoio de alguns blogs parceiros a primeira Maratona do Horror e foi um sucesso. E este ano, tem mais e nós estamos aqui para divulgar essa brincadeira. Funciona assim: Os participantes deverão selecionar no minimo 4 livros da sua escolha dos gêneros terror/suspense e/ou thriller - o que preferir, não obrigatoriamente os 3 - para ler durante o mês. Para cada livro escolhido, também deverá ser feita uma foto apavorante, que fica a critério da criatividade de vocês inspirada na leitura e marcada nas redes com a #MLdH2015
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Este ano, ao fim da maratona, todos os participantes estarão concorrendo a Caixa do Horror, com um prêmio surpresa para o sorteado. O sorteio será realizado após a maratona e divulgado no dia 05/11.
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Outra surpresa, é que este ano, a maratona vem acompanhada do desafio da semana temática, lembrando que todos devem estar dentro do gênero proposto. A participação  não é obrigatória.
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1 semana: Fantasia
2 semana: Baseado em fatos reais
3 semana: Psicopatas
4 semana: Lugares assombrados

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PARA PARTICIPAR É NECESSÁRIOS SE INSCREVER através do formulário pois, será por ele que o sorteio será realizado.


Não se esqueça de usar a #MLdH2015 e avisar a seus amigos e leitores da maratona.
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Você pode conferir as imagens da maratona do ano passado pela #MaratonaLiterariaDoHorror2014 ou #MaratonaLiterariaDoMesDoHorror2014



Rumo à Fantasia

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Narrativas que exploram diferentes facetas do gênero fantasia, de Ambrose Bierce a Bruce Sterling, de Eça de Queiroz a Braulio Tavares. Autores do passado e do presente, em histórias que exploram a fantasia heroica e medieval, a fábula, a ambientação contemporânea, os territórios da Península Ibérica, as praias do Nordeste e o cenário urbano, do Oriente e de outros mundos.                                                                                                                                                                                                                                                                                    
Título: Rumo à Fantasia
Autor(a): Roberto de Sousa Causo
Editora: Devir - Páginas: 200
Lançamento: 2009


Sempre quando me perguntam qual é o meu gênero literário favorito prontamente respondo que é a fantasia. Difícil é encontrar quem também não se encante com estes passados e mundos distantes e inalcançáveis, permeados de magia pirotécnica impossível e monstros terríveis e sagazes, mas igualmente repleta de heróis valorosos dispostos a empunhar suas espadas contra perigos sobrenaturais! Acrescente pitadas contemporâneas e um clima urbano, de horror, valores folclóricos nacionais ou estrangeiros ou ficção científica retro/futurista e você terá um vislumbre do quão variado e repleto de possibilidades este gênero pode ser!
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Com a ousada proposta de inaugurar um novo selo editorial, o Quymera, para abarcar alguns destes muitos mundos da literatura fantástica, a Devir Brasil lançou em 2009, a antologia de contos fantásticos Rumo à Fantasia organizada e editada pelo renomado escritor Roberto de Sousa Causo.
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O livro trás um excelente texto de Introdução que visa conceituar e traçar uma linha do tempo sobre o desenvolvimento e a consolidação do gênero de fantasia no mundo e mais recentemente no Brasil ao longo dos anos apresentando autores e obras, comentando brevemente sobre algumas delas. De clássicos como J. R. R. Tolkien, C. S. Levis e T. H. White passando por autores contemporâneos como Neil Gaiman e George R. R. Martin, até autores nacionais como André Vianco e Helena Gomes, esta Introdução é um verdadeiro guia para quem se dispuser a conhecer mais a fundo a fantasia e por si só já vale a aquisição do livro.
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Pequenas introduções são feitas também na abertura de cada um dos 13 contos e nelas são apresentados os autores, suas principais obras e são tecidos breves comentários sobre os contos, sua importância e características literárias. A seguir comento brevemente sobre cada um deles:
Um Habitante de Carcosa de Ambrose Bierce narra em primeira pessoa uma experiência de solidão e um encontro com um mundo além da realidade física.
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História de Maldun, o Mensageiro de Braulio Tavares um velho relembra quando ainda criança fora levado como mensageiro para testemunhar um segredo. O conto mescla elementos de fantasia e ficção científica.

O Lugar do Mundo de Daniel Fresnot conta uma lendária batalha de versos disputada por dois notáveis repentistas em pleno nordeste brasileiro! A batalha aos poucos ganha proporções mais dramáticas e assume contornos de magia arcana.

Onde Caem os Anjos de Jean-Louis Trudel sobre anjos que ao alçar seu primeiro vôo apostam alto e muitas vezes pagam tal ousadia com uma queda mortal. Bela metáfora sobre vida e morte.

Faerie: Seguindo as Sombras dos Sonhos de Rosana Rios é o relato de uma mulher que em quatro ocasiões distintas têm a oportunidade de atravessar o véu e ir para o outro lado, cada qual se relacionando com um elemento e um momento de específico de sua vida. É poético, tem uma aura feminina e mágica muito fortes.

O Defunto de Eça de Queiroz uma noveleta que me lembrou muito os "casos de assombração" contados por meus avós! Um homem experimenta um amor impossível o qual poderá levá-lo à ruína. Contudo, pela sua fé e devoção, ele receberá ajuda divina. O assombro fantástico fica a cargo do meio pelo qual tal ajuda irá se manifestar.

Mensagem na Garrafa de Cesar Silva é a história de homem claustrofóbo pedindo socorro. Depois de tomar um elevador numa loja de brinquedos ele fica preso e se perde num andar estranho e sobrenatural. Viramos cúmplices do seu desespero ao contemplar sua única alternativa de escape.

Uma Praga de Borboletas de Orson Scott Card um homem santo é conduzido por um enxame de borboletas a uma cidade perdida no deserto e a um destino incerto e perturbador. É o que tem a melhor ambientação do livro e o com o final mais surpreendente.

O Cavalheiro da Espora de Ouro de Anna Creuza Zacharias trata das consequências de um acordo com o diabo e os esforços de um filho para salvar a alma de seu pai condenado ao Inferno. O conto faz alusão à vida do violinista Niccolo Paganini.

A Negação de Bruce Sterling após sofrer com uma tragédia ambiental, uma família terá de lidar com um ser que se recusa a permanecer morto. O desfecho é brilhante e inusitado e o conto cativa pela dinâmica familiar do casal principal.
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Mapinguari de Gian Danton o conto mais curto do livro e relata um incidente em plena selva amazônica no qual uma equipe de exploradores é atacada por uma criatura do folclore da região.

O Bebedor de Almas de Roberto de Sousa Causo narra a caçada de um demônio por dois homens. Vida, morte, crença e liberdade compõe um pano de fundo de uma jornada permeada pelo medo e a desconfiança.
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Os que se Afastam de Omelas de Úrsula K. Le Guin conta a história de uma cidade idílica e utópica mas que esconde uma verdade horrível em seus porões. Uma metáfora sobre a hipocrisia maravilhosamente construída e narrada, e a meu ver, de longe, o melhor conto do livro!

A seleção de contos da antologia organizada por Causo é abrangente e diversa tanto no que tange a época, o gênero e nacionalidade dos autores quanto na ambientação e estilo narrativo dos textos. Cada um possui um charme próprio e diferenças bem marcantes com relação aos outros, propiciando 13 experiências de leitura distintas. Mas a variedade como o maior trunfo do livro é também o seu ponto fraco: nem todos os contos conseguiram me prender e cativar da mesma forma. Algo perfeitamente normal nas coletâneas de contos e que certamente não diminui em nada o valor da obra, uma vez que propicia o contato com uma diversidade maior do que geralmente estaríamos dispostos a experimentar.
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É revelador descobrir que nem só de poucos autores clássicos e/ou bestsellers vive a fantasia e o quão vasto e cheio de possibilidades é esse multiverso literário que eu timidamente ainda mal comecei a desbravar. Recomendo a todos que assim como eu sejam fãs do gênero ou estejam dispostos a conhecê-lo. Dizem que bons livros sempre indicam outros. Com este foi assim e mais do que nunca, ao terminar de ler, a vontade é de imediatamente abrir as portas para estes mundos sem fim e partir Rumo à Fantasia!


Preview: Covil - Um jogo de Luís Brueh






Seja o herói que eles precisam. E o vilão que merecem.
Covil é um jogo competitivo no qual os jogadores disputam a supremacia das regiões que cercam uma pequena e isolada cidade.
Cada jogador controla um general com poderes únicos e que possui incontáveis tropas de minions para "defender o mundo das hordas inimigas", trazer “paz e segurança” aos territórios (em troca de moedas, é claro!), ou aumentar ainda mais o medo e a indignação dos aldeões pilhando a cidade na calada da noite.
Titulo: Covil
Produtora: Independente/ Em Negociação
Criação: Luís Brüeh
Foco: Estratégia, Comédia e Sorte 


A primeira vista Covil já chama sua atenção pela arte, isso é um fato inegável. Contudo se engana quem acreditar que se trata apenas de mais um jogo com um "rostinho bonito". Nossa equipe teve a oportunidade de testar o jogo em uma partida com o autor e pudemos avaliar um pouco mais a fundo o projeto. Mas de começar a falar sobra a experiência, precisamos apresentar melhor o jogo.
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Covil é um jogo de tabuleiro de combate com cartas e miniaturas, com foco em estratégia e um pouco de sorte, criado pelo Publicitário e Ilustrador, Luís Brüeh. Cada jogador assume o papel de um general em seu covil - daí o nome do jogo - que usa suas tropas para expandir sua influência pelos territórios ao redor de sua base "defendendo-os" das hordas inimigas, garantindo a paz e proteção, em troca de uma Taxa de Proteção, ou pode simplesmente tocar o terror e pilhar a cidade durante a noite, indignando os aldeões (que se vingarão assim que possível). Objetivo do jogo é claro: eliminar a concorrência minando suas tropas, destruindo seu covil e evitando que faça mais pontos que você.
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Cada jogador inicia o jogo em igualdade, com um General uma tropa de cinco Buchas de Canhão (as cartas), um para uma das funções - Assassino, Brucutu, Feiticeiro, Sabotador e Tanque - e que mais tarde podem ser substituídos por uma nova tropa contratada usado moedas adquiridas durante a partida. Quem estiver em posse da ficha de primeiro jogador inicia a rodada e realiza suas três fases do dia. Durante a Manhã deve convocar uma nova tropa de minions (o meeple) em seu covil e levantar as tropas que estiverem deitadas. Durante a Tarde, o jogador pode fazer uma ação com cada uma de suas tropas em campo. As ações podem ser: mover-se uma área, atacar um meeple ou o covil de outro jogador ou descansar. Após realizar um ação, deve deitar o meeple correspondente. Durante a Noite, o jogador pode usar suas moedas para contratar Mercenários ou arrisque-se a pilhar a cidade (área central do tabuleiro). O próximo jogador, em sentido horário, inicia seu tudo. Assim sucessivamente até o final da rodada.
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É claro, ainda existem outras pequenas questões e explicar mais a fundo as regras exigiria uma postagem muito maior, por sorte o Luís já liberou o manual do jogo (link no topo da postagem) com todas as regras, totalmente ilustrado, didático e de fácil entendimento. 

Toda a arte do jogo foi feita pelo próprio Luís e casa perfeitamente com a temática e com o clima da partida que, apesar de exigir do jogador uma estratégia para vencer, é permeada por bom humor. E boa parte disso se deve às referências a desenhos antigos, videogames e a cultura pop contidas nas cartas e tabuleiro. Se quiser identificar todas elas é bom ficar atento, pois estão nos mínimos detalhes da arte e do texto das cartas, mas se não ligar para isso, garanto que vai se divertir da mesma forma, pois o jogo independe dessa questão, é apenas um "algo mais".
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A partida flui muito bem, sem travas. A princípio você pode se sentir perdido por não entender as questões que envolvem as pontuações de ataque/defesa e as habilidades passivas das suas tropas, porém em poucas rodadas é possível compreender e seguir sem interrupções. Em diversos momento do jogo o jogador poderá se ver forçado a tomar decisões difíceis e que podem ficar "inúteis", seja porque depende de um personagem que está cansado, ou resolveu adotar outra estratégia, seja porque algum oponente bloqueou suas habilidades com uma carta que você não estava prestando atenção! E isso é extremamente divertido! Jogos que forçam escolhas complicadas e mudança de estratégias rapidamente muito me agradam e Covil exigirá isso, ainda mais com os momentos “toma essa” garantidos pelas habilidades de alguns personagens. O fato de não ter eliminação de jogadores, e a possibilidade de mesmo um jogador que tenha perdido o seu covil vencer a partida torna ela competitiva até o final!
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Me diverti muito ao jogar Covil, e mesmo não sendo o vencedor, consegui momentos memoráveis com boa estratégia, frustrando o avanço desenfreado do Luís, garantindo um empate técnico entre nós e fazendo um terceiro jogador ganhar. Em suma, Covil tem uma boa proposta, joga bem, é simples, porém com muitas possibilidades na partida, tem um fator sorte bacana e a estética muito cativante. 


A pior parte de Covil é ainda não termos estimativa de quando será lançado. O Game Designer ainda está avaliando as opções para a produção do jogo e entrando em contato com editoras para tentar garantir para Covil maior qualidade e melhor distribuição, mas não descarta a opção de lançá-lo através de um Financiamento Coletivo. De uma forma ou de outra, em breve teremos novidades sobre o jogo e posso garantir que você irá querê-lo em sua coleção!
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Até chegar ao produto atual - que ainda poderá sofrer leves alterações e ajustes de balanceamento - o Luís passou por diversas etapas de criação, e isso inclui transformações completas no conceito do jogo. Você pode conferir toda a história por trás de Covil lendo o Diário de Produção publicado no site Papo de Autor.
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Você pode conferir a seguir a opinião de outras pessoas - com diferentes níveis de contato com o hobby dos Boardgames - que, assim como eu, tiveram ao oportunidade de testar o Covil!
O jogo Covil é muito interessante, a arte é muito atraente e bem feita, é um jogo que enche os olhos com seus personagens cativantes. As regras são simples, e em pouco tempo se aprende e fica fácil de jogar depois dos 10 primeiros minutos. Se for pra resumir o jogo, diria que com certeza é um tipo de jogo que todo mundo iria gostar de ter em sua coleção, não só pela arte, mas também pela jogabilidade. - Daniel Cardoso, Sócio Proprietário da Innova Foto e Vídeo e Jogador Experiente
Esse jogo é hilário! As cartas são compostas por uma irreverente mistura de referências recentes com personagens queridos da nossa infância. Me diverti muito usando os poderes dos vilões e pensando em estratégias para destruir meus inimigos... Muahuahuahuaaaa! - Karen Soarele, Autora da Série de Ficção Fantástica Crônicas de Myríade
O primeiro aspecto que me chamou a atenção em Covil foram as ilustrações que remetem à personagens icônicos da cultura pop e ajudam a criar um ar de familiaridade com o jogo. Durante a partida, o que se destaca é a quantidade de jogadas possíveis ponderando as variáveis do jogo (bônus de ataque, de defesa, por tipo de terreno, as habilidades especiais, a movimentação diferenciada das tropas e tantas outras). Achei que isso contribuiu muito para manter um clima dinâmico de estratégia e competição. É preciso estar atento às jogadas dos adversários para não ser pego de surpresa. Como a vitória final é definida pela pontuação acumulada, mesmo que um dos jogadores tenha seu Covil destruído, ele continua no jogo influenciando as jogadas dos adversários. Minions, moedas e cartas na mesa valem pontos e devem ser geridos com cuidado. Covil é equilibrado, tendo a estratégia e sorte como fatores decisivos, e acima de tudo é um jogo envolvente e muito divertido! - Wallison "Airechu" Carvalho, Colunista do Multiverso X e Jogador de Primeira Viagem
Covil, se encaixa muito bem como um Party Game enriquecido pela sua temática divertida com várias referências de personagens normalmente conhecidos pelos jogadores. O jogo é simples e prático, alguns ícones no início são complicados de assimilar, mas com algumas rodadas já fica tudo mais fácil. Apesar de sua simplicidade, o jogo tem um ponto de estratégia muito forte, ficando mais a cargo do jogador do que a própria sorte, mas sim tem um pouquinho de sorte suficiente para ser muito divertido. Tenho certeza que Covil será um jogo frequente em minha mesa, pela sua praticidade beleza e diversão. - Thiago Ferri, Game Designer do Boardgame Possessão Arcana



O Príncipe de Westeros e Outras Histórias

Com histórias de Joe Abercrombie, Gillian Flynn, Matthew Hughes, Joe R. Lansdale, Michael Swanwick, David Ball, Carrie Vaughn, Scott Lynch, Bradley Denton, Cherie Priest, Daniel Abraham, Paul Cornell, Steven Saylor, Garth Nix, Walter Jon Williams, Phyllis Eisenstein, Lisa Tuttle, Neil Gaiman, Connie Willis, Patrick Rothfuss e George R.R. Martin o livro traz contos que não são preto e nem branco, contos com todos os tons de cinza. 21 histórias com reviravoltas astutas e deslumbrantes nessa galeria de histórias de vilões que vão saquear seu coração e ainda deixá-lo mais rico a cada história.                                                                                                                                                                                                                          
Título: O Príncipe de Westeros e Outras Histórias
Título Original: Rogues
Autor(a): Neil Gaiman, Gillian Flynn, Scott Lynch, David W. Ball, Paul Cornell, Plyllis Eisenstein, Joe R. Lansdale, Patrick Rothfuss, Connie Willis e George Martin
Editora: Saída de Emergência - Páginas: 480
Lançamento: 2015


Canalhas. Personagens que amamos odiar e/ou que geralmente nos odiamos por amá-los tanto. Não adianta tentar negar, pois esse é um fato inevitável, bastante se responder: quem em sã consciência prefere Luke Skywalker a Han Solo, Jack Sparow a Will Turner, Jack a Sawyer, Wolverine a Ciclope? Seja ele herói, anti-herói, ou até vilão, esses personagens especiais acabam nos cativando,  e ficando para sempre gravados em nossas mentes, corações e pele no casos de algumas pessoas extremamente apaixonadas.
A antologia de contos O Príncipe de Westeros e Outras Histórias reúne alguns nomes aclamados  e conhecidos do público, e outros nem tanto, em torno da posposta de mostrar o melhor dos canalhas. Antes mesmo de começar a nos deleitar nas páginas e histórias, somos agraciados por uma fantástica introdução ao tema por George Martin, um dos organizadores da obra, deixando clara a origem se sua paixão por personagens fora do patrão preto ou branco, canalhas em tons de cinza...
Sem se prender a um único gênero literário, o livro reúne contos que vão do mistério ao chic-lit, alguns brincando com múltiplos elementos, temperando as jornadas de seus canalhas com o sabor que mais agrada ao autor. Cada um deles enfatiza, destaca e reforça seu estilo ao criar sua obra especialmente pensada para a antologia.
Alguns dos autores optaram por revisitar personagens e universos já conhecidos por obras anteriores, enquanto outros deram vida a novos amáveis vigaristas, golpistas sedutores e canalhas dúbios. A ação de escolher o conto favorito se torna quase impossível a medida que a leitura avança, não importa se já havia tido contato prévio com o trabalho do autor: mesmo os desconhecidos irão te surpreender com suas palavras.
É preciso destacar que todos os autores são devidamente apresentados, com premiações e obras elencadas antes de cada um dos contos para que possamos conhecer um pouco mais sobre as mentes por trás da refeição que nos é dada. Sim. Digo refeição, pois cada um dos contos, apesar de curtos alimentam nossa alma, coração, criatividade e curiosidade. Não necessariamente tudo ao mesmo tempo, mas as vezes até mais do que isso.
Não há como falar de todos os contos em minúcias sem alongar a postagem ou entregar demais de cada estória, muito menos traduzir o que senti a cada leitura. O que dizer de Gaiman e seu jeito de viajar pelo onírico e pelo surreal, voltando a Londres de Baixo já vista em Lugar Nenhum. Ou mesmo das palavras dançantes, da maldade inocente e juvenil nas palavras de Patrick Rothfuss nos dando um pouco mais do personagem Bast, das Crônicas do Matador do Rei. Quantos elogios teria que fazer a Phyllis Eisenstein e seu bardo Alaric, a quem pouco conheço e já tando estimo. Como agradecer a Connie Willis por me fazer ler um chic-lit, algo que nunca achei que faria. Como expressar como me senti ao conhecer a escrita e estilo de Gillian Flin. Difícil dizer que não entendo todo aquele que já é fã Scott Lynch, e por aí vai...
O Príncipe de Westeros e Outras Histórias é uma obra que irá agradar - sem a menor sombra de dúvidas - os amantes da boa literatura. E digo isso sem restringir gêneros! Uma obra que recomendo para ler, reler, e expor em sua estante com o orgulho e o sorriso digno de um Canalha.



Árvore e Folha

Este volume inclui o ensaio Sobre Contos de Fadas e o conto Folha, de Migalha (Leaf by Niggle). Em seu ensaio Sobre contos de fadas, Tolkien discute a natureza dos contos de fadas e da fantasia e resgata o gênero que alguns pretenderam relegar à literatura infantil. Isso é ilustrado de maneira hábil e refinada por Folha, de Migalha, conto fascinante que narra a história do artista, Migalha (Niggle), que "precisa fazer uma longa viagem", e é visto como uma alegoria à vida de Tolkien. Escritas na época em que O Senhor dos Anéis estava tomando forma, essas duas obras mostram a maestria de Tolkien e sua compreensão da arte de subcriação, ou seja, o poder de dar à fantasia a "consistência da realidade".                                                                                                                                
Título: Árvore e Folha
Autor(a): J. R. R. Tolkien
Editora: Martins Fontes - Páginas: 114
Lançamento: 2013



É fato que quem conhece a Terra-Média de J. R. R. Tolkien com todas as suas inumeráveis maravilhas e tenha por ela se encantado tenda a ficar sempre em busca de novas informações e detalhes, à cata de curiosidades que podem ir desde o processo de gênese e desenvolvimento deste mundo, passando pela obtenção de conhecimentos enciclopédicos sobre os seus muitos aspectos e até mesmo uma pesquisa mais séria e aprofundada sobre a biografia e os modos de pensamento do seu autor. Ao menos comigo foi e ainda é assim. É um mundo que estou sempre redescobrindo e enxergando com novos olhares. E era inevitável que numa dessas buscas eu me esbarrasse com Árvore e Folha.
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Árvore e Folha é um livro curto que compila dois textos bem distintos em sua forma mas que se relacionam pela temática. Ambos foram escritos por Tolkien quando ele estava imerso no processo de criação e escrita da primeira parte d’O Senhor dos Anéis, nos anos de 1938-1939 e revelam muito da forma de pensar dele sobre alguns dos aspectos que viriam a aparecer futuramente em sua obra mais famosa.
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O primeiro texto, “Sobre Contos de Fadas”, é um ensaio acadêmico no qual Tolkien procura conceituar (mas não de forma definitiva) o gênero dos contos de fadas, explicando sua origem e características principais, distinguido-o das histórias sobre viagens, da fábula de animais, do drama e pantomima teatrais e das histórias oníricas. Também especula que estes contos quase nunca tratam estritamente dos seres “fadas” mas sim de um tipo de reino ou lugar encantado, distante e belo, o que aproxima o gênero do fantástico e apresenta três facetas essenciais destas histórias: a Mística, voltada para o sobrenatural, a Mágica, voltada para a natureza e a do Espelho voltada para o ser humano. Mas o ponto de maior destaque no ensaio é a defesa que ele faz de que os contos de fadas não devessem ter a sua leitura relegados apenas às crianças como era comum se pensar na época. Tolkien argumenta que se tais contos forem escritos com arte (não visando uma infantilização artificial da história), eles têm tanto valor quanto quaisquer outras formas literárias. Mas ainda mais do que estas formas, os contos de fada têm um algo a mais a oferecer ao leitor: a Fantasia, a Recuperação, o Escape e o Consolo. Coisas que Tolkien cita e descreve individualmente e que a seu ver são mais necessários aos adultos do que as crianças.
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É a parte do livro em que Tolkien usa de toda a sua loquacidade característica. Pelo seu aspecto acadêmico é um texto que requer atenção, além de uma certa bagagem literária. Mas é bem recompensador. Tolkien defende com convicção seus argumentos e é impossível não terminar sem aprender muito com ele. Por exemplo descobri que Andrew Lang, poeta e crítico literário escocês, publicou entre 1889 e 1910 uma série de 12 livros coloridos que compilam mais de 400 contos de fadas populares, alguns dos quais Tolkien critica neste ensaio, em parte por Lang ter adaptado os contos, omitindo partes que considerava inadequadas para crianças, como se os adultos não pudessem e nem fossem lê-los.
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O segundo texto, “Folha, de Migalha”, é um conto (e sim, um conto de fadas). Nele conhecemos Migalha, um artista decidido a pintar a obra prima da sua vida: uma tela grandiosa com uma árvore e suas inúmeras folhas em todas as suas variedades, cores, formas e minúcias. Entretanto algum fator externo sempre o atrapalha e o prazo para terminar a obra é limitado pois ele tem uma viagem marcada que precisa fazer. Sua tela ganha novos detalhes a cada dia, o que consome cada vez mais tempo e dedicação, e tudo o que ele quer é poder terminá-la a tempo. Inicialmente uma pessoa calma, disposta a conversas, a receber e a ajudar seus vizinhos, Migalha, embora ainda continue fazendo todas essas coisas, passa a nutrir pensamentos menos nobres e uma certa inquietação com relação a eles, sobretudo por Paróquia, seu vizinho mais próximo e também o que mais insistentemente bate à sua porta em busca de ajuda.
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Daí adiante o desenvolvimento do conto, com seus altos e baixos e uma grande virada final, se for para ser definido em poucas palavras: é maravilhoso! Qualquer um que trabalhe com alguma forma de arte, ou faça do seu trabalho uma arte, vai se identificar muito com ele. É mencionado na sinopse que o conto é visto como uma alegoria da vida do próprio Tolkien e é fácil perceber o porque após lê-lo.
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Árvore e Folha vale muito por ambos os textos, permitindo que se façam interpretações e correlações entre eles, a obra e o autor. Diria que é item indispensável para qualquer um que aprecie uma boa história, para qualquer um que queira aprender um pouco mais de literatura, e claro, para qualquer fã de Tolkien, disposto a ler tudo o que leve suas iniciais. Particularmente me incluo nas três!


Curso para Escritores: Escreva Sua História


Com certeza você deve conhecer alguém que nutre o sonho de ser escritor, ou talvez esse alguém seja você mesmo. Pois é, conheço vários e sou um desses também. Porém muita gente não sabe por onde começar, se sente perdido e gostaria de conseguir uma orientação. Alguns procuram todos os meios possíveis para conseguir essa ajuda, eu mesmo me aproveito de diversos recursos disponíveis e nessa busca por conhecimento conheci o curso Escreva Sua História.
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O escritor Fábio Barreto acaba de lançar um minicurso gratuito em vídeo para quem sonha em ser escritor e não sabe por onde começar. Para ter acesso a todo ao material, só precisa acessar o site www.escrevasuahistoria.com, cadastrar o e-mail e depois confirmar sua inscrição no e-mail que chegará para você. Simples, sem dor de cabeças, cobranças e rápido.
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O objetivo desse curso não é ter milhões de acessos no vídeos em si, mas sim disseminar a informação a quem precisa dela. As aulas disponibilizadas nesse módulo inicial sempre serão gratuitas aos membros inscritos. Por tanto é preciso se inscrever para saber de tudo, pois é possível que o Fábio precise mudar os endereços onde o conteúdo se encontra para melhorar ainda mais o serviço. O acesso a essa lista nunca será pago. 
Se você não conhece ou ainda não está ligando o nome a pessoa, Fábio M. Barreto é escritor premiado por Filhos do Fim do Mundo - seu romance estreia – e mentor literário para diversos jovens autores. Escreve roteiros de ficção, terror e fantasia para o competitivo mercado de Hollywood e já produziu curtas-metragens, comerciais e vídeos educativos.
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Treinado nas melhores redações do país, com passagens por O Estado de S.Paulo e Época, e testado no calor da batalha em Hollywood, ao longo dos 17 anos de carreira dedicada ao entretenimento e à comunicação. Comandou revistas especializadas, entrevistou – e conviveu – com os grandes criadores de conteúdo modernos, como James Cameron e J.J. Abrams, e é um dos poucos profissionais brasileiros capazes de navegar com facilidade entre cinema, literatura e games, assim como entender muito bem quem são seus consumidores.
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Com um currículo desses fica fácil entender, a razão dessa dica. Se você resolver aproveitá-la, nos encontraremos no grupo de discussão dos alunos. ;)

Aniversário 2 Anos Nota Mentaal



Olá, Exploradores de Universos!
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Nesse mês de agosto, o Nota Mentaal está fazendo aniversário e junto com alguns blogs amigos nos reunimos para tornar essa festa especial para você, realizando um sorteio de aniversário.
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SERÃO 12 LIVROS E APENAS 1 VENCEDOR.
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Se você ficou animado para a festa então se prepara para garantir sua pontuação no pódio e torcer para ser o sortudo vencedor.
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Preencha o formulário e participe!!
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ATENÇÃO AS REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO:

• O participante precisa residir em território nacional
• O envio dos livros são feitos separadamente
• Cada blog tem até 30 dias após o resultado para fazer o envio do objeto
• Encerramento do Sorteio dia 10/09
• O resultado com o ganhador sai até dia 20/09
• O ganhador tem até 24h após o contato para responder ou será realizado um novo sorteio.