BEM-VINDO VIAJANTE! O QUE BUSCA NO MULTIVERSO?

Joe Golem e a Cidade Submersa

Em 1925, terremotos e a elevação do nível do mar deixaram o Sul da ilha de Manhattan sob mais de trinta metros de água. Com isso, ela ganhou dos moradores o nome de cidade submersa. Muitos deixaram a cidade, mas aqueles que não estavam dispostos a abandonar o lar tiveram de recomeçar a vida nas ruas, agora transformadas em canais, e em prédios cujos três primeiros andares acabaram ficando debaixo d’água.
Cinquenta anos se passaram desde então, e a cidade submersa está cheia de mendigos, pedintes e “ratos d’água”, pessoas pobres que têm de se virar para conseguir sobreviver, além de outras orgulhosas ou teimosas demais para se deixarem ser derrotadas pelas circunstâncias. Entre elas estão Molly McHugh, uma garota de 14 anos, e seu amigo e chefe Felix Orlov. Felix, o Conjurador, que no passado foi um mágico famoso, agora está velho e ganha a vida como médium, fazendo a ponte entre os espíritos dos mortos e seus entes queridos que ficaram e sofrem com o luto.
Quando uma de suas sessões dá terrivelmente errado, Felix Orlov acaba raptado por estranhos homens que usam máscaras de gás e vestem roupas de borracha. Molly consegue escapar, e sua fuga a levará ao encontro de um homem enigmático e seu fiel companheiro, Joe, cujo passado é um mistério até para ele mesmo, e que caminha em seus sonhos como um homem feito de pedra e barro, trazido à vida com o único propósito de caçar bruxas.
Título: Joe Golem e a Cidade Submersa
Autor(a): Mike Mignola e Christopher Golden

Editora: Gutemberg - Páginas: 272
Lançamento: 2013


Joe Golem e a Cidade Submersa é segunda colaboração dos escritores e quadrinistas Christopher Golden e Mike Mignola, criador do personagem Hellboy. É uma história de mistério em um cenário catastrófico, com toques de fantasia, distopia, steampunk e um clima Noir.
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A sinopse oficial do livro dá uma pequena ambientada na trama, mas para resumir: A história se centra na dupla Félix Orlov, um antigo mágico que consegue se comunicar com os mortos e sua amiga e “assistente”, uma menina de 14 anos chamada Molly McHugh. Após uma noite agitada por causa de um sonho estranho e uma manhã de desconforto, algo dá errado durante a primeira sessão do dia. Um grupo estranho de homens de roupas emborrachadas e mascaras de gás invade o apartamento matando os clientes e desencadeando uma reação sobrenatural no médium. Quando Félix é sequestrado, Molly recebe a ajuda do misterioso Sr. Church, um detetive lendário que muitos achavam se tratar apenas de um personagem de livros e filmes, e seu parceiro Joe para lutar contra as forças do Dr. Cocteau, um maluco que deseja se tornar um deus com a ajuda de um misterioso objeto ligado ao passado de Orlov. Tudo isso numa Nova York alternativa, que em 1925 sofreu com terremotos e inundações e se dividiu em Uptown, a cidade “rica e desenvolvida” e Downtown, a “cidade submersa”.


Uma coisa a se destacar é que apesar de Joe dar título ao livro, é na verdade Molly a personagem que mais fica em evidência e que serve de fio guia da maior parte da história. Somente alguns capítulos, poucos na verdade, acompanham Joe, Church e Félix, este último praticamente apenas no inicio do livro. Nada disso diminui a trama, pois os mistérios envolvem a todos.
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É inegável a influência de H. P. Lovecraft sobre a obra: deuses antigos, cenários horripilantes, ocultismo e mundos paralelos que atravessam dimensões. Mignola já mostrou em Hellboy que é fã de Lovecraft e que sabe como utilizar esses elementos para criar algo original, quase uma assinatura. E por falar no diabo, a história poderia tranquilamente fazer parte do universo do Hellboy, inclusive Joe Golem me fez lembrar muito a versão cinematográfica do Vermelhão nas sequência de ação.
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Conhecia um pouco do trabalho dos autores em separado e precisava conferir o resultado dessa parceria. Gostei bastante do que vi, apesar de ter sentido muito mais a presença de Mignola que a de Golden, ainda mais com as ilustrações de sua autoria que preenchem as páginas. Joe Golem e a Cidade Submersa é um livro descomplicado, bem escrito, com personagens bacanas e um clima sombrio, porém não pesado. Uma obra altamente recomendada para quem gosta de investigação, fantasia e quer sair da mesmice.

A Pirâmide Vermelha






Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carter Kane viaja o mundo com o pai, o egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não frequenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e uma vida “normal”. E ele, o que ela mais deseja: conviver com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum.Até que na noite de Natal, em uma visita ao British Museum, o pai faz uma estranha promessa: tudo voltará a ser como antes. Mas seu plano dá errado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que um personagem misterioso desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica. Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada, na qual descobrem que os deuses do Egito Antigo foram despertados e algo terrível está para acontecer – e que tudo isso está relacionado com uma ligação ancestral entre os Kane e a Casa da Vida, ordem secreta que existe desde a época dos faraós.Primeiro volume da série As crônicas dos Kane, A pirâmide vermelha leva aos leitores a aventura, o mistério e o irresistível humor já característicos dos livros de Rick Riordan, autor da bem-sucedida série Percy Jackson e os olimpianos. Os capítulos narrados ora por Carter, ora por Sadie, dão à história o tom ao mesmo tempo engraçado e comovente da rivalidade e das provocações entre os irmãos, que mal se conhecem no início da saga, mas, quem sabe, ainda serão grandes companheiros.
Título: A Pirâmide Vermelha
Autor(a): Rick Riordan

Série: As Crônicas dos Kane
Editora: Intrínseca - Páginas: 448
Lançamento: 2010


Se você está lendo está resenha despreparado e sem noções sobre magia, tome cuidado, os deuses egípcios estão entre nós. Tá, esquisito não é? Mas é assim que Rick Riordan nos arremessa nas entranhas da aventura dos irmãos Kane. Começo dizendo que o livro é um prato cheio para quem gosta de aventura e ação. Em A Pirâmide Vermelha, os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avôs e Carter viaja o mundo com o pai, o Dr.Julius Kane, um famoso egiptologista. Levados pelo pai ao Bristish Museum, os irmãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel, tem vigiado os Kane. A fim de detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada em busca que revelará a verdade sobre sua família e sua ligação com uma ordem secreta do tempo dos faraós.
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A narrativa é dada pelos próprios personagens que se revezam, geralmente a cada dois capítulos, e isso acabada dando duas visões e narrativas às coisas. A historia é bastante movimentada. Conseguindo ser ainda mais rápida que O Ladrão de Raios, e na minha opinião mais empolgante e envolvente. Trazendo uma mitologia nova e desconhecida da maioria, a egípcia, Riordan a moderniza e faz brincadeiras como as encontradas na saga Percy Jackson e os Olimpianos. No entanto deixa claro para quem puder captar, que as duas mitologias e personagens pertencem a uma mesma realidade.
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Os personagens são bem estruturados apesar da agilidade e entra e sai de cena. Carter e Sadie evoluem muito durante a jornada, e é legal ver a relação entre eles evoluir de quase desconhecidos para irmãos inseparáveis. Os coadjuvantes não ficam para trás no quesito carisma, especialmente dois elementos importantíssimos, Khufu o babuíno loiro de manias excêntricas, e Muffin a gata de Sadie que guarda alguns segredinhos consigo.
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Não preciso dizer que o livro me ganhou por todos seus detalhes, mesmo eu não sendo fã de aventuras protagonizadas por crianças, que na minha concepção torna ainda mais irreal as coisas. Se pedem que aponte algum defeito para não dizer que é perfeito eu te apresento dois: A coexistência entre panteões tão divergentes e a não interferência na catástrofes alheia. Você pode dizer: “Mas Ace isso não é bem um defeito.” Pode não ser, mas me incomoda. Pois a não ser que um pacto divino diga que cada panteão tenha que cuidar de seus problemas, é muito estranho os heróis não se apresentarem quando o mundo corre perigo. (Quando li o conto O Filho de Sobek ainda não tinha sido lançado, então não sabia que a interação aconteceria).
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Como antes, não irei deixar que julguem o livro pela minha opinião (apesar de tê-la deixado clara), espero que o leiam e consigam vocês mesmo as suas. Mas que eu achei melhor que Percy Jackson isso eu achei =X. Vejo vocês por aí se não for massacrado nos comentários, bye!


Resenha Premiada: Línguas de Fogo

Aisling é uma jovem camponesa que vive numa área remota de Vulcannus, o reino mais poderoso de Myríade. Entretanto, um acontecimento vem para mudar completamente sua vida: seu melhor amigo, Dharon, é ferido em batalha enquanto tentava protegê-la, e a única chance que ela tem de salvá-lo é deixar para trás tudo o que conhece e atravessar a fronteira até o território inimigo, onde pode encontrar o antídoto para o veneno que o consome.Em sua jornada, Aisling se defrontará com diversos perigos, descobrirá que toda história possui mais de um ponto de vista e aprenderá que nas amizades verdadeiras está a força para seguir pelo caminho correto.Até aonde você iria para ajudar um amigo? Línguas de Fogo é uma história de desafios, amadurecimento, e, sobretudo, amizade.
Título: Línguas de Fogo
Autor(a): Karen Soarele

Série: Crônicas de Myríade
Editora: Cubo Mágico - Páginas: 216
Lançamento: 2012


Há um bom tempo encontrei esse livro e me encantei pela capa, mas dei um tempo antes de comprá-lo. Tempos depois fui apresentado ao E-Book A Rainha da Primavera, livro ambientado no mesmo universo, e fiz a resenha. A resenha me abriu contato com a autora Karen Soarele que  me ajudou a fazer uma surpresa para a minha noiva (e mais para frente veio a oportunidade da parceria). Comprei o livro Línguas de Fogo com ela e não me arrependi do negócio.
Línguas de Fogo é um livro infanto-juvenil que narra a aventura de Aisling, uma garota inocente, e as vezes ingenua, criada em uma pequena cidade do interior de Vulcannus. Toda a aventura da garota é baseada em um sentimento, a amizade que mantem desde a infância com Dharon, fiel companheiro e defensor da vila em que viviam apesar de jovem. Quando o amigo é ferido e envenenado em combate com uma Salamandra, Aisiling move mundos e fundos para salva-lo, mas o mundo não é tão puro quanto ela. Durante a jornada a jovem passa a descobrir verdades sobre a guerra presente naquele mundo, sobre a vida e suas origens.
A narrativa é simples e de fácil entendimento, apesar de alguns nomes diferentes comumente encontrados em livros de fantasia, e bastante cativante, apesar de achar um pouco rápida em algumas partes. O livro nos apresenta um universo totalmente novo, Myríade, repleto de fantasia em um cenário com um toque medieval. O mundo, apesar de mostrado no mapa no inicio é pouco explorado, mas isso se deve ao fato desse ser apenas o primeiro livro de uma série. Os personagens são bem apresentados, apesar desta apresentação ser rasa em alguns casos, mas deixa claro que o mistério poderá ser usado como gancho em algum caso futuro.
Enfim, Línguas de Fogo é um livro leve e jovial, ideal para se ler sem compromisso ou obrigação pois a diversão é garantida. É aquela pedida boa para se descansar e sair de um livro mais pesado, ou ler junto com seu filho(a)/irmãozinho(a)/aluno(a). Se eu tiver que apontar algo que me incomodou, diria que a agilidade da narrativa, que em alguns momentos faz com que detalhes se percam e isso inclui as batalhas que tanto agradam uma parcela do público de fantasia. Apesar disso confio no talento da Karen e no potencial da série, afinal esse é apenas o primeiro livro das Crônicas de Myríade, garanto que vou acompanhar essa evolução de perto.
Aos mais receosos recomendo que comecem pelo E-book - A Rainha da Primavera (Gratuito para download) e se gostarem (e vão gostar) busquem seu exemplar de Línguas de Fogo. Como um incentivo a mais a Karen disponibilizou um exemplar autografado para sorteio. Aproveitem vocês também para conhecerem essa saga e um pouco sobre a autora!


Paranaense, Karen Soarele é escritora e ilustradora, formada em Publicidade e Propaganda, e pós-graduada em Comunicação: Linguagens e Produção Textual. Apaixonada por livros, cinema, jogos, Karen desenvolveu ao longo dos anos seu próprio cenário fantástico, Myríade, e nele passou a contar uma série de histórias sobre uma terra cheia de perigos e magia, onde heróis e heroínas vivem aventuras incríveis. A autora já lançou dois livros, um livro convencional e um e-book, cada um pertencente a uma série diferente: Crônicas de Myríade e Pergaminhos Perdidos de Myríade.

                                                                                 RESENHA PREMIADA                                                                   
Esta é uma resenha premiada, quem quiser ganhar um exemplar de Línguas de Fogo só precisa seguir as regras abaixo. Se quiser muito, existem as chances extras que são destravadas após o cumprimento das obrigatórias. 

A promoção durará 37 dias a partir de hoje, terminando no dia 27 de Junho. O envio do prêmio será feito pela autora parceira, Karen Soarele, após a divulgação do resultado.

Ps. Por favor, não retirem seu curtir da página após a promoção, esse é um número importante. Se não houver interesse na página é só deixar de seguir o conteúdo. Essa opção fica ao lado do CURTIR na página do blog no Facebook e todos saímos ganhando. Obrigado!

a Rafflecopter giveaway

Uncharted: O Quarto Labirinto





O arqueólogo Luka Hzujak, especialista em labirintos mitológicos, acaba de ser assassinado. Seu corpo, esquartejado, é encontrado dentro de uma mala numa estação de Nova York. Para descobrir quem fez isso a um de seus melhores amigos, Victor Sullivan, um amante de charutos que dedica sua vida a “aquisições praticamente impossíveis de antiguidades”, pede ajuda ao caçador de tesouros Nathan Drake, seu pupilo e companheiro de peripécias. Junto com Jada, a filha do arqueólogo morto, Sully e Drake vão enfrentar a maior aventura de suas vidas. Seguindo as pistas e orientados pelas anotações do diário de Luka, eles descobrem que a solução do crime está ligada aos labirintos da antiguidade e seus mistérios – entre eles, o de Knossos, que abrigava o Minotauro, na ilha de Creta. Enquanto viajam pelo mundo, dos Estados Unidos para o Egito e a Grécia, Drake e seus amigos percebem que não estão sozinhos. Atraído pela lenda de que os labirintos antigos guardavam tesouros, um empresário ganancioso está disposto a fazer de tudo para chegar primeiro, ao mesmo tempo em que uma misteriosa legião de encapuzados quer impedi-los de descobrir que a chave do mistério está, na verdade, no Quarto Labirinto, que, além de ouro e prata, pode guardar um segredo que deixará o mundo assombrado.
Título: Uncharted - O Quarto Labirinto
Autor(a): Christopher Golden
Editora: Benvirá - Páginas: 416
Lançamento: 2012

Indiana Jones deixou um legado para o mundo do cinema e dos games. Aventureiros e exploradores surgiram em diversas mídias, o mundo contava agora com um novo tipo de herói. De tempos em tempos surge um entre eles que se tornava memorável, e tempos modernos pedem um herói mais atual. No ano de 2007 o mundo dos videogames ganhou o seu mais notório caçador de tesouro e um dos jogos mais vendidos da atualidade, a franquia Uncharted. E no mesmo esquema de Assassins Creed o sucesso se expandiu e ganhou outras mídias, surgia aí Uncharted: O quarto labirinto.
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Confesso que nunca joguei Uncharted. Sempre vi os videos na internet e nunca desejei tanto ter um videogame para acompanhar aqueles personagens em suas aventuras. Eis que a oportunidade veio pelas mãos do autor Christopher Golden em uma aventura inédita e anterior aos games, diferente de Assassins Creed que narra a mesma história dos games. Para mim isso já é um ponto forte, pois não é necessário conhecer a série de jogos para se divertir com o livro. Então. Romances/livros são legais! Uncharted é legal! Christopher Golden é legal! Mas será que juntar os três seria legal?
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O Quarto Labirinto utiliza elementos de ação, mistério e possui um enredo de qualidade. O livro é bastante dinâmico, principalmente nas cenas de ação, poucos livros narram boas cenas de ação e este o faz muito bem. O mistério da trama é muito bem construído, Golden junta elementos históricos e mitos das culturas grega, egípcia, mesopotâmica e até chinesa, interligando tudo de forma muito bem elaborada e consistente, revelando aos poucos os detalhes guardando para o final as maiores surpresas.


O primeiro capitulo serve como prólogo, e nos a presenta o protagonista Nathan Drake, um caçador de tesouros, oportunista e carismático que resgata tesouros para aquele que pagar mais. Drake é super carismático e irônico, um bonachão de primeira, não recua frente a um desafio, e não abandona seus amigos. Quando seu amigo de longa data e tutor, Victor Sullivan precisa de sua ajuda vemos quão forte é a ligação entre os dois, uma amizade sincera e divertida. Junto com Jada eles fazem da aventura algo muito agradável para o leitor e se eu contar mais darei spoilers graves. O livro vale muito a penas ser lido.
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Uma dica boa para todos que possam se interessar pelo livro é assistir no Youtube alguns trailers e videos dos jogos: Uncharted: Drake's Fortune, Uncharted 2: Among Thieves, Uncharted 3: Drake's Deception. Vocês podem se surpreender como 3 minutos de vídeo vão ganhar a sua atenção.

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Tag - Eu, um leitor de nacionais


Novamente temos uma TAG aqui no Multiverso X. Graças a Vanessa Sueroz, vi está no Blog We want dreaming que utilizou a ideia da ação ‘Eu Valorizo a Literatura Nacional’ e hoje vim ajudar nesta divulgação e mostrar meu apoio fazendo a TAG aqui no blog. A Tag se chama "Eu, um leitor de nacionais" e consiste em respondermos cinco perguntinhas utilizando, é claro, livros nacionais. Vamos a TAG então! Um festival de como falar de um mesmo autor várias vezes.

Qual seu livro nacional favorito?
Já repeti esse livro em todas TAGs que respondi, mas o que posso fazer? Esse é o meu favorito, não tem outro. O Inimigo do Mundo pode parecer a primeira a vista apenas um livro de fantasia repleto de magia e aventura, mas o primeiro livro da Trilogia da Tormenta está longe disso. Magia e aventura estão presentes, mas dor, angústia e sofrimento marcam todo o decorrer do livro. Essa razão não parece um atrativo? Eu digo que verdadeiros heróis são os que triunfam sobre a maior dificuldade, indo muito além do desafio físico e mental. O livro marcou meu amadurecimento como leitor e aumentou minha paixão pela literatura de fantasia.
Qual seu autor nacional favorito? 
O meu autor favorito é o próprio Leonel, mesmo quando autores internacionais entram na disputa. Quem é ele? Leonel Caldela é autor da Trilogia da Tormenta, série de romances no maior cenário de RPG nacional, composta por O Inimigo do Mundo, O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus. Também escreveu O Caçador de Apóstolos e Deus Máquina, romances de fantasia medieval em universo próprio, além de O Código Elfico pela Fantasy - Casa da Palavra. Escreve, edita e traduz livros de RPG pela editora Jambô, é autor contratado da Editora Rocco e deve lançar ainda este ano um livro pela Nerdbooks.
Qual o personagem de livro nacional mais marcante para você?
Filho de uma prostituta e de um pai que nunca conheceu, Vallen nasceu em uma aldeia de Portsmouth, em Arton. Sem a mínima vontade de viver como um aldeão, deixou sua cidade natal e partiu para conhecer o mundo. Em suas jornadas, conheceu os outros membros do Esquadrão. É descrito como um jovem alto e loiro, com um rosto duro e riso fácil, sendo o típico frequentador de tavernas, que bebe enquanto conta bravatas sobre sua última aventura,e procura uma próxima missão desafiadora. Possui duas espadas como armas, sendo "Inferno", a espada longa que possui chamas ao ser desembainhada e "Inverno", a espada curta que cria uma fina camada de gelo e deixa cair pequenos flocos de neve.Vallen é uma pessoa com grande carisma, sempre confiante e que contagia seus companheiros com seu espírito, para motivá-los mesmo nos piores momentos. Vallen é um grande líder, mas também extremamente teimoso. Mesmo que uma busca acabe sendo arriscada demais, ele se recusa a dar pra trás. Isso pode acabar colocando-o em sérios problemas no futuro dele e de seus companheiros... Dentre seus colegas estão Ellisa Thorn, seu grande amor e vivem juntos, viajando de uma missão para a outra, embora nunca tenham se casado frente á um clérigo. Seu grande amigo é Gregor Vahn, o paladino de Thyatis.
Qual a sua cor favorita? Encontre um livro nacional com a capa com essa cor.
Essa tarefa não é das mais simples, mas vamos lá em busca dos livros azuis:                           -
Que dia da semana é hoje? Segundo a lista abaixo, diga um livro nacional que combine com esse dia.
・ Domingo - Um livro que você não quer que termine ou não quis que terminasse.
・ Segunda - Um livro que você tem preguiça de começar.
・ Terça - Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação.
・ Quarta - Um livro que você deixou pela metade ou está lendo no momento.
・ Quinta - O livro de quinta. Um livro que você não recomenda.
・ Sexta - Um livro que você quer que chegue logo (lançamento ou compra)
・ Sábado - Um livro que você quis começar novamente assim que ele terminou.                                                    

Como hoje é sexta-feira tenho que falar de livro que eu espero bastante e vou falar que o livro ainda não tem nome, apenas um apelido: projeto super secreto ninja. Esse é o novo livro do Leonel Caldela que vai sair pela Nerdbooks, a editora do grupo Jovem Nerd, e deve se passar no mundo de Ghanor, cenário criado durante o Nerdcast Especial de RPG.

O NOME DO VENTO


Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Título: O Nome do Vento
Série: A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia
Autor(a): Partrick Rothfuss
Editora: Arqueiro - Páginas: 656
Lançamento: 2009

Começarei a resenha de uma forma diferente do que faço sempre. Começo contando que pela primeira vez na vida em concordo plenamente com uma daquelas frases que vem estampada na capa de um livro. “Este é o típico primeiro romance que muitos autores sonham em escrever. O mundo da fantasia ganhou uma nova estrela”. E com certeza é o tipo de livro que eu gostaria de ter escrito, e com certeza será uma inspiração para continuar escrevendo. Mas vamos ao que interessa...
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Depois de uma sinopse tão completa quanto a que estampa a capa, o que mais dizer sobre o livro? Detalhes. Sim, detalhes. Creio que isso é o ponto mais forte do livro. Patrick Rothfuss cria não só uma trama amarrada, como também constrói todo um universo repleto de cultura, diversidade e densidade para embasá-la. A história é construída de forma sutil e gostosa, sem deixar de detalhar as coisas, tornando o mundo muito mais verossímil.
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Tudo tem começo a partir do misterioso Kote, dono da hospedaria Marco do Percurso, e a aparição de criaturas demoníacas na região onde estava instalado. Aos poucos vamos sendo situados dos acontecimentos mais recentes daquele novo mundo e um novo personagem introduzido na trama muda os rumos do livro.
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O Cronista descobre a verdadeira identidade do dono da hospedaria, Kvothe, e pede que lhe conte toda sua história. Kvothe diz que uma história tão importante quanto a dele precisa de três dias para ser contada, e assim adentramos na Crônica do Matador do Rei: Primeiro dia.
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Não preciso dizer que a riqueza de detalhes me ganhou. Assim como não preciso dizer que acompanhar o desenvolvimento do protagonista é algo prazeroso, pois o vemos passar por varias coisas mundanas, e não só coisas incríveis. O mistério inicial do livro é mantido para depois e pouco vemos falar dos demônios e do Chandriano. A verdade é que toda a história de Kvothe é tão boa que esquecemos em parte desse detalhe. Mas o melhor é saber que a história continua e que mais respostas nos serão ditas no segundo dia. É lá que descobriremos o Temor do Sábio.

Ilustraveso: Celtic Botan



Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma hq ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. Dessa vez uma ilustradora cada vez mais recorrente nas nossas estantes com suas belas ilustrações para capas e interior dos livros.
Barbara da Cunha, 24 anos, é ilustradora e cover artist (capista, não confundir com artista cover, por favor), nascida e criada São Paulo, capital. Barbara, mais conhecida pelo nome artístico Celtic Botan, trabalha com arte digital e tem como principal influência a fantasia, esteja presente na arte com o desenho propriamente dito ou na música. Alguns dos trabalhos da ilustradora estampam capas de livros de diversas editoras, como a Literata, Bremem, Lexia e mais recorrente na Novo Século, e não há pessoa que acompanhe publicações nacionais que não tenha visto ao menos uma. A série de fantasia O Príncipe Gato, por exemplo, tem as capas e ilustrações internas feitas por ela, e como o primeiro livro já está em sua segunda tiragem, e a fan page no facebook tem cerca de 400 mil inscritos, podemos dizer que a cada dia um número maior de pessoas tem consigo um trabalho da Celtic Botan e nem sabia. E isso sem contarmos, marcadores, bottons e outros promocionais. Se pensa que a arte dela se restringe a seres de fantasia, engana-se. A artista manda muito bem também em ilustrações infantis e retratos realistas. Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e mais profundamente nas galerias da artista no DeviantArt e/ou no Facebook. E é possível também acompanhá-la enquanto trabalha através de videos ao vivo no Livestream. Aos interessados em um contato profissional isso pode ser feito pelo email: celticbotan@gmail.com.




TAG: Feitiços de Harry Potter


Como já disse anteriormente existe um hábito de interação entre blogs, vlogs e afins que gosto bastante: as TAGs. Por sua forma curta e por geralmente apresentar diversas informações sobre o gosto pessoal de quem responde acabamos conhecendo melhor aquela pessoa que conhecemos apenas pela a internet. Fui indicado para responder esta TAG pela professora de Epidemia Zumbi condecorada pela Universidade Darkside Books, Alessandra Tapias do blog Tô Pensando em Ler. A TAG consiste em falar um livro de acordo com o tema indicado por ela, baseados em magias de Harry Potter. Muitos dos livros aqui citados ainda terão resenha publicadas aqui, se não conhecer e quiser saber mais é só continuar acompanhado as postagens. Então vamos lá:
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A TAG foi criada pelo canal Turtle Sympathy e traduzida pelo Leitora Voraz. Vou indicar os blogs Devorador de Letras e o Arquivo Passional.

1. Expecto Patronum: Um livro relacionado a boas memórias
Fortaleza Digital me dá boas lembranças porque foi o primeiro presente que a Neyla (blog Coisas de Meninas) me deu, um mês depois de começarmos o namoro, no meu aniversário de 19 anos a quase 5 anos atrás. Eu poderia escolher qualquer outro, mas esse tem um sigficado duplamente especial para mim - a partir desse livro, e com a presença dela, a leitura se fez mais e mais presente em minha vida. Cada vez mais diversificada.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
2. Expelliarmus: Um livro que te pegou de surpresa
Pode parecer uma piada enorme, mas Sangue Quente, o livro que deu origem ao filme Meu Namorado é um Zumbi, foi um me surpreendeu bastante e positivamente.
A narrativa é envolvente e te insere no clima da história que é narrada totalmente por R, o que as vezes é um pouco lenta. Mas o que esperar da narração de um zumbi? Apesar disso a trama sai do padrão clichê e faz com que o romance entre os protagonistas seja muito interessante. Sem falar na cura para a praga que na verdade é uma lição para nós. Despertem da sua vida morta e nos encontraremos em um mundo mais vivo.
3. Prior Incantato: O último livro que você leu 
O último livro que lí foi Ameaça Mortal do James Patterson. Inclusive já o resenhei para o blog da minha noiva o Coisas de Meninas, nas sessão: Um Toque Masculino. Você pode conferir lá o que achei do livro.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
4. Alohamora: Um livro que te apresentou a um gênero que você não tinha considerado antes
Conheci o livro através do Nerdcast, e logo fiquei curioso com esse novo lado do autor Fábio Yabu mesmo não sendo fã de horror, terror e afins (nunca havia lido na do gênero para ser mais sincero). Queria descobrir no que tinha se transformado o autor dos Combo Rangers, aqueles quadrinhos que tanto curtia há quase 10 anos atrás. Não sei se descobri que o livro era mais leve do que pensava ou se descobri em mim um lado escuro também, mas sei que a leitura foi extramente prazerosa. Não deixe de conferir a obra se tiver uma chance, leia um ou dois contos na livraria e se gostar adquira o seu. Afinal, vai que o inferno lota e os mortos voltam a caminhar?!
5. Riddikulus: Um livro engraçado que você leu 
A Sabedoria do Condado foi a surpresa mais gostosa das minhas férias do ano passado, que por sinal aproveitei como um festivo e alegre Hobbit, me permiti até beber uma cerveja preta, coisa que não costumo fazer pois não gosto de bebidas alcoólicas. O livro é sábio e bem humorado, com lições para uma vida melhor: uma engraçada forma de escrever um livro de auto-ajuda. Toda essa sabedoria foi absorvida de bom grado; continuo a seguir minha jornada, me livrando do meu "Gollum particular" e buscando a minha tão desejada toca-hobbit. 
6. Sonorus: Um livro que você acha que todos deveriam conhecer 
Podia ser outro que não o meu favorito? O Inimigo do Mundo pode parecer a primeira a vista apenas um livro de fantasia repleto de magia e aventura, mas o primeiro livro da Trilogia da Tormenta está longe disso. Magia e aventura estão presentes, mas dor, angústia e sofrimento marcam todo o decorrer do livro. Essa razão não parece um atrativo? Eu digo que verdadeiros heróis são os que triunfam sobre a maior dificuldade, indo muito além do desafio físico e mental. O livro marcou meu amadurecimento como leitor e aumentou minha paixão pela literatura de fantasia.
7. Obliviate: Um livro ou spoiler que você gostaria de esquecer ter lido
Gostaria de esquecer Herança. Eu gostava muito da saga, gostei muito mesmo dos primeiros livros, esperei por todo o terceiro livro uma construção profunda para um fechamento épico no quarto livro. E na minha opinião não foi isso que eu vi. Posso ter esperado demais, não sei, mas achei que haveria maior participação de outros personagens.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
8. Imperio: Um livro que você teve que ler para escola
Esse foi um livro que tive que ler na faculdade, não na escola na verdade (na escola eu li só os resumos, nunca li os clássicos da literatura brasileira, me julguem).
Abusado - O dono do Morro Dona Marta é a terceira obra do escritor e jornalista gaúcho Caco Barcellos, lançado em 2003. É um livro reportagem investigativo que conta a história de “Juliano VP”, nome fictício de Márcio Amaro de Oliveira, traficante criado na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, e sua relação precoce com o tráfico de drogas. O livro aborda questões sociais vistos pela ótica do “Poeta” como era conhecido, e de seus amigos e familiares.
9. Crucio: Um livro que foi doloroso para ler 
Bruxos e Bruxas não é um livro chato, muito pelo contrario ele é bacana, mas colocado na balança ele seria como diz o Poderoso Castiga do Pânico na Band: mais ou menos... mais ou menos...Ainda levo fé no potencial da série e espero não estar equivocado nesse voto de confiança, mas o livro é muito fraco, e a desculpa de que ele é assim por ser um romance juvenil não cola. Já que o terceiro livro da série, O Fogo, onde temos um novo parceiro escrevendo com James Patterson e segue a mesma história a narrativa é muito melhor.
10. Avada Kedavra: Um livro que pode matar (interpretação livre) 
Peguei esse livro empolgado pela sinopse e pela capa feita pela artista Celtic Botan, mas a leitura foi tão difícil, tão confusa, que abandonei a leitura e vendi o livro. E não fui o único, li algumas resenhas ruins, e uma extremamente depreciativa sobre o livro. Eu nunca faria algo assim, pois sei o trabalho que dá escrever, mas não consigo nem pensar em tentar ler novamente. Uma pena.