BEM-VINDO VIAJANTE! O QUE BUSCA NO MULTIVERSO?

Ilustraverso: Stanley Lau

Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. O artista da vez é oriental extremamente talentoso que une delicadeza e força em seu traço digital, principalmente em suas mulheres. Conheçam o trabalho de Artgerm.
Nascido e criado em Hong Kong e atualmente vivendo em Singapura, o Stanley multifacetada usa chapéus diferentes como ilustrador, desenhista, artista conceitual, diretor criativo e co-fundador da Imaginary Friends Studios  - um mundo aclamado estúdio de arte digital que produz obras de arte de alta qualidade para Capcom, DC Comics, Square Enix e outros gigantes da indústria de entretenimento e jogos.
Formalmente treinado em design gráfico e publicidade, a arte de Stanley está imbuído de um forte senso de estética e fluidez visual. É uma mistura perfeita de estilos de arte oriental e ocidental. Mais conhecido por sua alcunha Artgerm, a arte de Stanley continua a infectar e inspirar novas gerações de artistas e sua crescente base de fãs ao redor do mundo.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias da artista no DeviantArt, no Facebook, e/ou no Instagram. Aos interessados em um contato profissional isso pode ser feito por mensagem privada no DeviantArt e para obter mais informações o contato pode ser feito pelo email de seu agente: 8bitmedia1@gmail.com.

O Espião: Uma Aventura de Isaac Bell






O ano é 1908, o mundo sofre de uma tensão internacional terrível e sintomática de uma guerra de extensões nunca vistas antes. Um agente japonês invade uma base americana, e arma para que a morte de um talentoso projetista de canhões pareça suicídio aos olhos de todos. No entanto, Dorothy Lagner, filha do homem morto, procura a famosa agência de detetives Van Dorn em busca de ajuda para provar que o pai foi assassinado e manter pura a sua memória. Encantado pela beleza da moça, o detetive Isaac Bell pede afastamento do caso em que trabalhava para ajudá-la e dedicar total atenção a isso quase gratuitamente. Convencido por seu melhor detetive de que ajudar a marinha americana chamaria à atenção do governo à agência Van Dorn, e que esse reconhecimento seria uma benção. Bell segue as pistas e logo percebe que algo muito maior está acontecendo, e que a morte de Arthur Lagner não seria a primeira nem a última envolvendo pessoas ligadas ao misterioso projeto do Casco 44. A busca por respostas estava longe de terminar, começava ali uma caçada por todo o país que envolveria vários agentes da Van Dorn.
Título: O Espião
Autor: Clive Cussler e Justin Scott
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 416


O espião é um livro de ação acima de tudo, não espere suspense ou o mistério costumeiro dos livros de detetives. O livro é dinâmico e seus capítulos são rápidos, até demais para o meu gosto. Gosto de livros com ação, mas é preciso que ela “pause” em determinados momentos para absorção das informações contidas nas páginas lidas. Apesar de ser um bom livro, O Espião é fraco na apresentação e caracterização dos personagens, inclusive os protagonistas. Mas como bom leitor, procurei antes saber o porque tão rasa profundidade sobre Isaac Bell, os detetives da Van Dorn e a relação com Marion Morgan, noiva de Bell. O Espião é o terceiro livro de uma série que conta às aventuras do detetive e sua maravilhosa agência. Creio eu que esse fato, ajude a entender por que não há um aprofundamento maior na apresentação dos personagens, pois já foram introduzidos anteriormente. Mas não se preocupe, isso não atrapalha em nada leitura nem o entendimento da trama, foi apenas um incômodo, e achei que devia compartilhar.
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Como eu disse anteriormente, a ação consegue ser o ponto forte e o fraco da trama ao mesmo tempo. Existem pontos que poderiam ser melhor aproveitados, mas isso não tira emoção da leitura, pois há outros detalhes que enchem os olhos. A disponibilidade de recursos possuída pela agência de detetives é enorme, e gosto de Isaab Bell pelo luxo e conforto faz você pensar nele como um “bom vivant”, que só trabalha por que ama o que faz. Existe também uma riqueza de fatos e personagens reais aproveitados na trama que passam despercebidos aos nossos olhos por questões culturais, pois estamos pouco acostumados com a história americana. Como bom curioso, não deixei os detalhes passarem em branco, acho que sou um detetive também e não assumo.
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Não posso deixar de falar sobre o mistério. Na verdade não existe um grande mistério para o leitor, pois durante alguns capítulos vamos recebendo informações e montando o quebra cabeças muito antes do personagem resolver o caso. A única coisa que realmente descobrimos junto com o personagem são as motivações do vilão no final do livro. E por falar em final, o fim da trama, apesar de legal, é inesperado por conta do tamanho da mudança que o caso do Espião causa na vida de Isaac Bell.
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O livro é bom, cumpre o papel que foi designado e cria algumas horas de distração muito boas. Eu me senti incomodado por algumas coisas, mas senti vontade de continuar a ler a série. Não para frente, e sim para trás, pegando os dois primeiro livros para conhecer melhor os personagens pois eles são bons e certamente rendem boas histórias. A capa da versão da Novo Conceito é muito bonita e bem trabalhada, e me encantou bem mais do que a americana. Tenho um único pedido a fazer a vocês: Não deixem de ler, tirem suas próprias conclusões. Pois o livro vale apena ser lido e não deve ser ignorado por ter críticas por aí.


A Fada






Aos 18 anos, a jovem Melanie Aine recebeu um duro golpe, o falecimento de seu pai. Como se isso não bastasse, a menina descobriu que não era um ser humano. O destino, porém, lhe reservava ainda mais surpresas. Melanie Aine descobriu ser parte fundamental de um mundo fantástico, cercado de magia, onde ela vai ter de andar com cuidado sobre uma tênue linha entre amor e fúria, vida e morte.O premiado livro de Carolina Munhóz, autora de O inverno das fadas, traz a história de uma jovem que teve sua vida completamente transformada aos 18 anos. Uma história repleta de lutas emocionais, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais. Os desafios vividos por sua protagonistas revelam uma história de descobertas e superação que prenderá o leitor até o fim.
Título: A Fada
Autor: Carolina Munhoz
Editora: Fantasy - Casa da Palavra
Ano: 2012
Páginas: 256


Se indicamos é porque vale a pena ao menos tentar ser lido, independente de ser do seu perfil ou não. Não adianta nada julgarmos e dizer um grande não sem ler nem ao menos um capitulo (fazer isso numa livraria nem custa dinheiro), por isso resolvi dar o exemplo e partir para um livro que tem um perfil diferente do meu.
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De forma não totalmente linear o livro conta a história de descobertas da inconstante Melanie Aine, ou Mel. A sinopse é um pouco exagerada, o que se apresenta no livro é um pouco mais dramático e menos apocalíptico. O foco principal da trama é Mel e seus problemas, o tal destino da recém descoberta fada move a história, mas não é tão importante quanto a garota. Seu lado fada, magia, seres encantados e todo um novo cenário fantástico são apenas ferramentas nas mãos da autora para tornar tudo mais sólido e crível. Carolina Munhóz conseguiu fazer isso, a história me conquistou, principalmente o final e o conto extra, mas ao todo achei A Fada um livro mediano.
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O mundo criado por Carolina Munhóz é atrativo e interessante, poderia ser melhor explorado, mas é deixado em segundo plano por conta da trama da personagem. Melanie Aine é um personagem, na minha opinião, desinteressante e chato. Não é a questão do romance com o bruxo Arthur Wales ou por eu não ser o público alvo que digo isso, mas por ela ser inconstante e reunir as piores características de uma TPM durante todo o livro. Foi difícil para mim passar por toda a insegurança da garota, mas a beleza do final do livro é recompensadora, nos momentos finais a autora faz tudo valer a pena.
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Além de Mel, poucos personagens são apresentados sendo Arthur Wales o segundo personagem em destaque. Arthur é um jovem traumatizado e também um tanto esquisito, mas é a ligação de Mel com a W.I.C.C.A e toda parte em que o mundo mágico e o humano se misturam. É com ele que ela descobre o amor e um pouco mais sobre seu passado e futuro. Por conta dessa aproximação é que vemos os outros seres mágicos que habitam o mundo criado por Munhóz.
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O material extra, o conto Outra Vez a Escuridão, mostra a evolução entre a escrita da autora já que o conto foi escrito muito tempo depois do livro A Fada, além de em poucas páginas conseguir prender sua atenção de uma maneira intensa com uma bonita e triste homenagem à talentosos artistas que morrem aos 27 anos. Fadas nem sempre são boas e as Leanan Sídhes estão aí para provar.
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Agora quero ver você fazer o mesmo e dar uma chance a um livro, mesmo que não faça seu perfil. ;)

Caçadores da Galáxia






No futuro distante, o erro de tirânicas megacorporações assombra a galáxia. Gigantescas criaturas servem como armas de guerra em planetas de paz. Uma excelente oportunidade para indivíduos de grande ousadia se tornarem Caçadores da Galáxia.
O Caçadores da Galáxia é um eurogame de alocação de trabalhadores e robôs, sobre Guerras em Planetas distantes, construção e aprimoramento de Robôs Gigantes.
Viaje pela Galáxia em busca de melhores recursos e aprimoramentos para o seu Robô Gigante combater os diversos monstros que estão tentando devastar os planetas!
Titulo: Caçadores da Galáxia
Produtora: Histeria Games & Taberna do Dragão
Criação: Daniel Alves 
Tipo: Board Game - Table Top (Estilo Eurogame)


Uma proposta inovadora em jogo que promete levar diversão aos estrategistas de plantão e garante alto nível de interação entre os jogadores. Sim, estamos aqui novamente para falar sobre um jogo de tabuleiro incrível que está em financiamento coletivo neste momento.
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Com inspirações robóticas e batalhas colossais, Caçadores da Galáxia é um jogo competitivo que apresenta uma mecânica de gerenciamento de recursos, elementos gráficos atrativos, baixa dependência do fator sorte e ênfase em planejamento estratégico e execução. Com autoria do Game Designer Daniel Alves e produção da Histeria Games em parceria com a Taberna do Dragão, o jogo manterá a mesma proposta de lançamento do projeto anterior. O primeiro projeto de Daniel Alves, Masmorra de Dados, (o qual falei aqui e fui um dos apoiadores) foi lançado em financiamento coletivo no ano de 2014, alcançando a marca de mais de 1.000 apoiadores, tendo o jogo financiado nos primeiros 2 dias, contando com 54 metas de apoio batidas e arrecadados pouco mais de R$ 240.000,00 ao longo dos 60 dias disponíveis na campanha.



Para que toda essa idealização saísse da fase de planejamento eles precisavam de ajuda, através do Kickante (uma ferramenta de financiamento com funcionamento parecido com o Catarse), para tornar o jogo uma realidade. E eles conseguiram bater a meta inicial em MENOS DE 30 MINUTOS de financiamento. Ou seja, jogo garantido.
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Para quem não conhece o método de financiamento coletivo o funcionamento é simples: Os objetivos são esclarecidos na página da campanha e as recompensas são apresentadas, o apoiador escolhe entre as possibilidades com quanto irá contribuir já sabendo qual será a sua recompensa. Quando a meta não é alcançada o dinheiro é devolvido, e em algumas campanhas quando o valor estipulado, é ultrapassado metas extras que bonificam aqueles que contribuíram (as vezes não necessariamente todos, isso varia de recompensa para recompensa e de campanha para campanha).
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Na plataforma de financiamento estão disponíveis para apoio, a princípio, Caçadores da Galáxia em sua edição normal, a expansão Fronteiras (que conta, além de novos recursos, com o 5º jogador) a Edição de Colecionador do jogo, contemplando itens exclusivos, e diversos itens como canecas e camisetas. Além disso eles estão  preparando inúmeras novidades para as metas de apoio, que poderão agregar ainda mais robustez ao jogo. A campanha ficará disponível por 60 dias no Kickante e ao longo destes, serão lançadas inovações em recursos e peças para tornar a versão final de Caçadores da Galáxia, um jogo imponente, rico, competitivo e, acima de tudo, extasiante.
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Sobre a entrega do jogo é bom saber ter paciência. Após o término da data de financiamento, é estimado o prazo de para produção do jogo e após isso sua cópia + extras será enviada pelo correio. Ou seja, esteja ciente que está garantindo antecipadamente um presente de natal.
Quem quiser saber mais sobre o jogo e como ele funciona na prática, o Jack Explicador produziu uma Playlist (vídeos abaixo) com um preview da edição básica, da expansão e um vídeo de Gameplay onde junto com o criador do jogo.
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Agora que você já está por dentro de tudo confira a página no Kickante (http://www.kickante.com.br/campanhas/cacadores-da-galaxia) e descubra mais informações sobre o jogo: quais exatamente são as recompensas, como jogar, quais são a metas extras, os recursos adicionais, etc.
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Apoie, divulgue, pilote seu robô gigante e torne a exploração de galáxias um hábito de competição saudável entre seus amigos!


TAG: Matérias Literárias!





Existe um hábito nessa internet de meu deus que bastante me agrada: as TAGs. Apesar de não ser algo que vá se tornar muito comum por aqui, gosto dessa interação e resolvi aceitar. Fui indicado para responder esta TAG pelo amigo Marco Antonio do blog Devorador de Letras.


A TAG criada no Balaio de Livros consiste em recomendar um livro de acordo com o tema indicado por ela. Muitos dos livros aqui citados ainda terão (ou não, quem sabe) resenha publicadas aqui, se não conhecer e quiser saber mais é só continuar acompanhado as postagens. Então vamos lá:
1) Matemática: Um livro que a maioria crítica.

Essa foi a escolha mais difícil da TAG. Primeiro por não dar muito ouvidos as opiniões alheias, gosto de ler críticas de algumas pessoas selecionadas, mas mesmo assim procuro ler pra formar a minha opinião. Segundo porque essa restrição de opiniões me afasta do critério a MAIORIA. Então escolhi um que é muito julgado antes de ser lido e/ou por conta do filme, mas que gostei muito de ler.

R é um jovem vivendo uma crise existencial – ele é um zumbi. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a “vida” de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos- vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.                                                                                                                                                                       
2) Português: Um livro com uma escrita difícil de ser lida.

Muitas pessoas tem dificuldade em ler fantasia por conta de todos os nomes estranhos que aparecem e criaturas "absurdas", apesar de não achar que isso dificulte a leitura. Mas quando um livro tem além disso uma revisão ruim, erros de português e repetições de ideia não tem como a leitura não ser difícil. Uma segunda edição ainda pode salvar esse livro, assim espero.

Herlana e Gurtum encontraram uma pedra lilás estranha na floresta Negra, tudo indica que seja um ovo de dragão e isso pode por em risco a vida de todos em Edammael. Seres das trevas com garras afiadas e caudas peçonhentas surgem novamente e os dans enfrentarão dias de trevas como jamais enfrentaram antes. Os dragões não são mais os mesmos e a magia que lhes transformou no que são, continuou a fazer seu efeito dando origem à dragões com os mais extraordinários poderes. Talvez uma nova guerra se inicie, e dessa vez,não será contra pessoas... E sim contra os monstros que sobraram da Guerra da Traição.                                                                                                                                                             
3) História: Um livro que conte a história real de alguém ou de um lugar.

Esse foi um livro que tive que ler na faculdade jornalismo quando estudamos o formato de livro-reportagem. Me surpreendi muito ao conhecer a vida de alguém que realmente fazia parte do mundo do crime desde sua infância à morte e simpatizar com ele.                                                                    
Abusado - O dono do Morro Dona Marta é a terceira obra do escritor e jornalista gaúcho Caco Barcellos, lançado em 2003. É um livro reportagem investigativo que conta a história de “Juliano VP”, nome fictício de Márcio Amaro de Oliveira, traficante criado na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, e sua relação precoce com o tráfico de drogas. O livro aborda questões sociais vistos pela ótica do "Poeta" como era conhecido, e de seus amigos e familiares. 
4) Biologia: Um livro que tenha animais.

Sou fascinado pelas criaturas da família dos canídeos, em especial por Cães e Lobos, por isso escolhi A Guerra dos Tronos e seus lobos gigantes: Cão Felpudo, Fantasma, Vento Cinzento, Lady, Verão e Nymeria.

Em A guerra dos tronos, o primeiro livro da aclamada série As crônicas de gelo e fogo, George R. R. Martin - considerado o Tolkien americano - cria uma verdadeira obra de arte, trazendo o melhor que o gênero pode oferecer. Uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Cada um esforçando-se para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos. Mistério, intriga, romance e aventura encherão as páginas deste livro, agora também um blockbuster da HBO!
5) Física/Química: Um livro que você leu mas que não se lembra de (quase) nada.

GURPS - Módulo Básico foi um livro de RPG que eu li, pouco joguei (e portanto pouco exercitei) e hoje as regras me fogem a memória. Apesar de ser um dos sistemas mais adaptativos possuía uma série de regras que tornavam o jogo mais realista e com isso adicionavam complexidade ao jogo, algo que afasta jogadores que buscam algo mais simples. Como eu lá pelos 15 anos...

GURPS é acrônimo de Generic and Universal Role Playing System (Sistema Genérico e Universal de Interpretação de Papéis) e, como informa o nome, é um sistema de RPG genérico e universal, o que significa que ele pode ser tão complexo quanto se queira e pode ser usado para jogar em qualquer cenário histórico ou ficcional.
6) Geografia: Um livro em que a história se passe em um país/cidade pouco conhecido.          
Quem falar que conhece a Nigéria e os outros países da Africa é um grande aventureiro/pesquisador ou um grande mentiroso. Os noticiários, filmes e livros pouco nos trazem além de algumas facetas da realidade africana

Alex Cross está diante do criminoso mais cruel que já enfrentou. Quando o detetive Alex Cross é chamado para investigar um caso de assassinato, depara-se com a cena de crime mais terrível que já viu em toda a sua carreira: uma família inteira foi morta dentro de casa. Tudo fica ainda mais chocante quando ele descobre que uma das vítimas é Ellie Cox, sua ex-namorada dos tempos de faculdade. Furioso, Cross decide pegar o assassino a qualquer custo.
Logo depois outro crime acontece, novamente envolvendo uma família inteira, só que dessa vez alguns membros dela estavam nos Estados Unidos e outros, na África. A investigação leva a crer que o assassino, conhecido apenas como Tiger, viajou para a Nigéria. Sem hesitar, Cross vai atrás dele. O detetive entra numa caçada implacável, numa terra sem lei.
Ao chegar lá, Cross se vê diante de um terrível cenário de miséria, violência e guerra civil iminente. Sem nenhuma ajuda, ele se envolve numa luta contra a corrupção e contra uma conspiração que parece não ter fronteiras, que pode pôr em risco sua vida e a de todas as pessoas que ele ama.
Abaixo algumas pessoas/blogs que gostaria de ver respondendo a TAG (nenhum de vocês é obrigado a responder se não quiser):

Alessandra Tapias: http://www.topensandoemler.blogspot.com.br/


A Música do Silêncio






Considerada a meca do conhecimento, a Universidade atrai as mentes mais brilhantes que buscam desmistificar os mistérios das ciências iluminadas, como feitiçaria e alquimia. Porém, bem abaixo de seus lotados corredores existe um complexo de quartos abandonados e passagens antigas. No coração desse labirinto cavernoso encontra-se uma jovem mulher chamara Auri, que chama este local de lar.
Ex-estudante da Universidade, Auri agora gasta seu tempo cuidando do mundo ao seu redor. Ela sabe que alguns mistérios devem permanecer selados. Agora que não se deixa enganar pela racionalidade cega que àqueles que vivem acima dela confiam, Auri vê além da superficialidade das coisas e enxerga os perigos sutis e os nomes escondidos das coisas.
Título: A Música do Silêncio
Série: A Crônica do Matador do Rei  (Conto/Spin-off)
Autor(a): Patrick Rothfuss
Editora: Arqueiro - Páginas: 144
Lançamento: 2014



Esse é um livro estranho, diferente do que se espera de um clássico de fantasia. Talvez esse livro não seja para qualquer um, é verdade. Quem ousa dizer afirmar isso não sou eu, mas o próprio autor Patrick Rothfuss. É assim - de maneira peculiar - que ainda no prefácio esclarece ao leitor que A Música do Silêncio é um conto que se passa no mesmo universo que os livros d'A Crônica do Matador do Rei, mas não segue a mesma linha. O conto é protagonizado por Auri, uma enigmática personagem que aparece durante a série, mas além dela outros elementos apresentados aqui são introduzidos nos livros da linha principal. Portanto se quer conhecer o universo criado por Patrick Rothfuss com maior propriedade procure ler O Nome do Vento e O Temor do Sábio. Mas, se ainda sim, estiver a procura de um livro sobre segredos ocultos nas coisas, narrativa poética e intimista, alquimia e mistérios... Me vejo obrigado a parafrasear novamente o autor e dizer que nesse caso, talvez este livro seja para você.
Na trama, acompanhamos sete dias distintos na vida de Auri. Sete dias que antecedem a visita dele, Kvothe, e cada um deles é peculiar e possui identidade própria pois assim há de ser. Cada dia tem sua função e humor, e aprendemos com Auri que isso deve ser respeitado. Isso também vale para as coisas. Não apenas as pequenas e comuns, mas as grandes portas, escadas e salas.  Auri sabe o quanto é importante ouvi-las e conhecê-las pelos verdadeiros nomes, embora todos outros tendam a ignorar. Todas as coisas tem poder, e ela sabe o quão importante é saber disso. Na solidão confortável de seu fascinante lar sob os subterrâneos da Universidade, ela vai explorar o desconhecido, usar suas habilidades de alquimista, conseguir alimento para se manter e buscar os presentes ideias entregar ao amado amigo quando o sétimo dia chegar. Vamos a cada dia conhecer o seu íntimo, entender a sua mente e coração...
O autor constrói durante 11 capítulos uma narrativa sensível e poética em 3º pessoa que acompanha nossa protagonista em suas ações e modo de pensar. Descobrimos um pouco sobre seus segredos, seu passado, como vive e sobrevive, seus sentimentos, sua relação com Kvothe, o mundo e os objetos. Embora não haja diálogos diretos durante toda obra, somos agraciados com conversas internas e também com objetos. O cenário ricamente descrito toma o posto de personagem em diversos pontos, e não apenas um simples ambiente,  e complementa toda a trama. Toda essa natureza especial torna essa uma obra um pouco mais intrincada, embora todo esse detalhamento não torne a narrativa arrastada.
Após o conto, Patrick Rothfuss faz questão de explicar ao leitor tudo que o levou a escrever e publicar esse conto, passando por sua ideia original que divergia totalmente do objeto final até o sua insegurança quando a natureza estranha da trama. Esse "capítulo especial" serve entendermos não somente um pouco mais da história e de como ela foi gerada, mas também aproximarmos mais de essência.
O livro conta ainda com uma belíssima capa e ilustrações internas produzidas pelo francês Marc Simonetti que complementam a narração. Por pouco não ficamos sem elas, pois originalmente não faziam parte do planejamento feito pelo autor.
A Música do Silêncio é uma leitura que exige do leitor sensibilidade e um estado de espírito tranquilo, pois ela é uma bela e poética história sobre o intimo de uma garota solitária, com uma compreensão de mundo totalmente particular, com aventuras cotidianas, decisões aparentemente banais e uma profusão de sentimentos, mas capazes de tocar o leitor intimamente. É bem provável que este não seja o livro que esteja então procurando, mas possivelmente este é um que deveria ler quando a hora chegar.




A Espada de Shannara

Há muito tempo as Grandes Guerras do Passado arruinaram o mundo. Vivendo no pacífico Vale Sombrio, o meio-elfo Shea Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos. Mas o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeja regressar e destruir o mundo para sempre. A única arma capaz de deter esse poder da escuridão é a Espada de Shannara, que pode ser usada somente por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem, e é sobre ele que repousam as esperanças de todas as raças. Por isso, quando um aterrorizante Portador da Caveira a serviço do mal voa até o Vale Sombrio, Shea sabe que começará a maior aventura da sua vida.                                                                                                                    
Título: A Espada de Shannara
Série: A Espada de Shannara - Livro Um
Autor: Terry Brooks
Editora: Saída de Emergência - Páginas: 544



Uma viagem para recuperar um item que pode decidir o destino do mundo. Um protagonista despreparado, amparado por um amigo fiel e por um grupo com grande preparo disposto a morrer para dar fim a uma grande ameaça. Esses e outros elementos são extremamente comuns em livros de fantasia, e logo remetemos ao clássico O Senhor dos Anéis. Mas é preciso lembrar e conhecer a existência dos outros autores que tornaram a presença dos livros de fantasia cada vez mais comum em nossas estantes. Há muito a se explorar e muita coisa original existe mesmo onde enxergamos semelhanças.
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Um fato muito interessante sobre o livro que pouco vi em resenhas por aí é que o mundo em que se passa a história se passa em um futuro distante em nosso próprio planeta, a Terra. Após guerras que destruiriam a humanidade que conhecemos, os sobreviventes da espécie estão espalhados pelo agora mundo apostando em sociedades menores como solução de seus problemas. Mas agora não são os únicos habitantes inteligentes do planeta. As gerras nucleares despertaram seres e poderes já esquecidos, além de transformar outros. Gnomos, Trolls, Elfos e Anões, assim como a magia, seres mitológicos como conhecemos e também reinventados, se unem a seres bizarros nascidos do holocausto nuclear nessa nova realidade. É notável como a época e o medo de um apocalipse nuclear vivido durante a guerra fria influenciaram não só a ficção cientifica, mas também a fantasia.
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Brooks trabalha seu texto da mesma maneira que os autores clássicos do gênero: dando um grande valor a narrativa descritiva. A Espada de Shannara é um livro com uma narrativa baseada em grande parte na descrição e o autor não economiza nos detalhes ao falar sobre os heróis, lendas, história, criaturas e ambiente. Isso, em muitos momentos, torna o livro cansativo mas persistir na leitura é recompensador. A trama tem três etapas - embora isso não esteja definido - e cada qual apresenta subtramas e desenvolvem ainda mais a trama principal.
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Os personagens, mesmo os que brevemente aparecem, são construídos para mostrar que não são apenas cascas vazias e que irão acrescentar algo a trama. E personagens não faltam. Falar sobre eles certamente tomaria um tempo enorme, mas é difícil não acabar acompanhando o desenvolvimento e se envolvendo com o grupo que se envolve na jornada para recuperar A Espada de Shannara. O anão Hendel e o Principe Ballinor de Callahorn foram os personagens que mais me prenderam a atenção por sua postura protetora e senso de justiça.
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Antes de qualquer esdruxula comparação com as obras de Tolkien é preciso lembrar que este também não foi o criador do gênero épico, apenas o responsável por popularizar o épico moderno com suas bases no clássico. Brooks, como tantos outros autores contemporâneos a ele e a criação do RPG (o clássico Dungeons & Dragons - o D&D - já tem 40 anos) tem seus méritos justamente em reavivar o gênero - que até então não havia tido outros nomes de grande significância e estava posto de lado em detrimento da ficção cientifica - e por mantê-lo vivo até hoje.
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Assim como os livros da série Mago (Aprendiz, Mestre, Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon) os livros da Trilogia A Espada de Shannara fazem parte de um universo muito maior. Em quase 40 anos de criação Terry Brooks já escreveu entre sequências, prequências e spin-offs, mais de 20 livros relacionados a Shannara. Isso serve para mostrar o quando o Brasil andava a quem dos clássicos de fantasia e de títulos produzidos por nomes que fundamentaram o gênero e inspiraram tantos autores que hoje são adorados pelo público.
Que a Saída de Emergência continue com esse trabalho de inserção e resgate, e nos traga mais desse conteúdo que andávamos isolados!

Ilustraverso: Marc Simonetti

Todo mundo ama uma boa capa, um mapa bem feito e ilustrações apaixonantes, sejam elas em livros, grafic novels, guias ilustrados, para usar de papel de parede ou pelo simples prazer de admirar. Porém nem todo mundo costuma dar a valor a pessoa por trás da arte, mas por sorte aqui é diferente. Quem sabe você não descobre aqui a pessoa que vai ser responsável por aquele presente diferenciado ou para concluir/iniciar aquele projeto que está engavetado: uma HQ ou a capa e ilustrações de um bom livro.
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Na sessão Ilustraverso o artista e sua arte tem vez e reconhecimento. O artista da vez é um francês extremamente talentoso que está presente em dezenas de estantes estampando as capas de diversas séries de sucesso, principalmente de fantasia. Conheçam o trabalho de Marc Simonetti.
Francês, natural de Annecy, Marc Simonetti é o ilustrador responsável pelo traço das capas da principais obras de fantasia da atualidade. Atuando há 10 anos no mercado profissional tem trabalhado em diversas áreas, como artes de capa, artes conceituais para as empresas de videogame e filmes longas-metragens, e pinturas foscas para anúncios de TV.
O ilustrador é responsável pelas capas de livros como Guerras dos Tronos (George R.R. Martin), Mistborn (Brandon Sanderson), As Crônicas do Matador do Rei (Patrick Rothfuss), Discoworld, Herdeiro do Império (Timothy Zahn), A Saga do Assassino (Robin Hobb), e as novas capas da série Dragões de Ethér (Raphael Draccon). Tem como clientes empresas como Activision, Sony, Wizards of the coast, Radical comics, EA, Ubisoft, Dark Horse Comics, Orbit, Fantasy Flight games, 7th Circle, Dust Games, Europacorp, Nwave Studio, Akama Studio, Euroscg, Random House, Gollantz e muitas outras.
Você pode conferir uma amostra da arte aí embaixo e as galerias da artista no DeviantArt, no Facebook, no Tumblr e/ou no Portfólio do artista. Aos interessados em um contato profissional isso pode ser feito por mensagem privada no DeviantArt e para obter mais informações o contato pode ser feito pelo email: art@marcsimonetti.com ou twitter.