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Interlúdio.:17 | Travamos, e agora? (ou Ler não é uma competição)

Imagem retangular com uma montagem de elementos. Sobreposto sobre uma imagem do céu estrelado em tons de azul, um retângulo com bordas brancas contém:  uma imagem de tela azul com um triangulo e uma exclamação, uma imagem comum quando programas de  computadores travam. Em destaque sobre a imagem em letras brancas o título do podcast se destaca no canto inferior esquerdo. Enquanto no canto superior direito três ícones - um foguete um microfone e um número - representam a nave Interlúdio, que se trata de um podcast e sua numeração 17.

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Tela azul? O que está acontecendo com a Interlúdio? Porque está tudo travando? A bordo da Interlúdio, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, reúne os tripulantes Airechu, Camila Loricchio e Julio Barcellos para entender porque as coisas estão parando e como colocá-las para funcionar novamente.
Embarque conosco para um bate-papo sobre queda de produção e rendimento; sobre necessidade de consumo imediato de conteúdo; ajuste de expectativas; e como essas coisas não fazem parte de uma competição, em especial a leitura.
Acompanhe-nos, estimados exploradores de universos!

DURAÇÃO: 54 Minutos 55 Segundos

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#ClubedoMultiverso.:16 | Flores para Algernon

Imagem retangular com uma montagem de elementos. Sobreposto sobre uma imagem do céu estrelado em tons de azul, um retângulo com bordas brancas contém: Um recorte da ilustração de capa do livro Flores para Algernon, mostra uma foto preto e branca de um homem branco de cabelo curto, com partes cortadas de forma grosseira, como se tivesse sido feito com a mão, e embaixo da foto dá para perceber um fundo amarelo repleto de rabiscos sem forma e o desenho de uma flor. Em destaque sobre a imagem em letras brancas o título do podcast se destaca no canto inferior esquerdo: Clube do Multiverso. Enquanto no canto superior direito três ícones - um foguete um microfone e um número - representam a nave Interlúdio, que se trata de um podcast e sua numeração 16.

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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior.
Em nossa leitura coletiva de Abril de 2021, mergulhamos em uma obra atemporal de ficção científica, repleta de camadas e discussões ainda necessárias: Flores para Algernon, de Daniel Keyes. Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão AirechuCamila Loricchio e Nastasja Lyra.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; reflita conosco as razões que tornam esse livro tão importante; acompanhe o debate sobre ética e direitos humanos; e fique triste junto conosco com o desfecho da história, mas pelas razões corretas.
Acompanhe-nos, estimados exploradores de universos!

DURAÇÃO: 1 Hora 10 Minutos e 26 Segundos

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Podcast | Boteco dos Versados 50 - Flores para Algernon
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Review | Depois

Montagem com recorte da capa do livro Depois, de Stephen King trazendo em uma ilustração com um fundo vermelho, uma mulher com uma arma no coldre, sentada no capô de um carro bege. Mais ao fundo, um jovem rapaz com uma mochila. No topo, o título do livro em amarelo. Abaixo no lado inferior esquerdo, o nome do autor aparece sobre a curva azul.

















“Meu nome é Jamie Conklin, e uma vez eu desenhei um peru de Ação de Graças que achei que ficou do caralho. Depois, não muito depois, descobrir que estava mais pra feio pra caralho. Às vezes a verdade é uma merda mesmo.
Acho que essa história é de terror. Dá uma olhada.”
Depois, Stephen King, tradução de Regiane Winarski.
Jamie é nosso protagonista desse livro do Stephen King, ele vê gente morta, e, da mesma forma que seu colega do filme O Sexto Sentido, vai se envolver numa históriade mistério e terror, que dentre vários acontecimentos também envolve descobrir onde um terrorista deixou sua última bomba (e as consequências de tudo isso). Filho de uma agente literária, Tia, que agencia Regis Thomas e várias outras pessoas escritoras, ele cresce e vai te contando da rotina e de uma trama que também vai ser rodeada pela vida dos adultos. Crianças são quase sempre levadas e envolvidas nos problemas e resoluções dos adultos que a cercam, e esse livro vai tratar disso, da responsabilidade, das escolhas e de enfrentar situações que muitas vezes não são evitáveis.
“Quando o dedo errático do destino aponta para você, todas as estradas levam ao mesmo lugar. É o que eu acho. Posso mudar de ideia quando estiver mais velho, mas acho que não.”
Depois, Stephen King, tradução de Regiane Winarski.
A história é contada pelo próprio Jamie, ele conta tudo como se falando do passado, e percorre alguns anos da vida dele, tendo várias passagens de tempo. Tudo começa com ele contando de uma conversa com a esposa de um vizinho ainda criança e caminha como todo livro do King: de forma inexorável. Tem uma questão que sempre gostei de como o autor trabalha que é a antecipação, geralmente se mantém o mistério sobre o que vai acontecer, mas ele gosta particularmente de já te contar o que vai rolar desde o começo. E aí você fica naquela tensão pra saber quando que tudo vai cair no ventilador haha. Isso é basicamente o cerne de Depois.
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O jeito como a voz do narrador é construída, tendo o Jamie novinho, depois adolescente, é fantástica demais. Você acredita e confia que aquela percepção de mundo, as intenções, as ideias e mesmo os comentários do Jamie do presente são reais.
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É um livro curto que passa super rapidamente, todo mundo que Jamie entra em contato serve pra adicionar na história, não tem aquelas voltas grandes que outras obras do King tem, de várias reviravoltas, cenários, é uma história que Jamie escolhe contar, com o recorte da vida dele mesmo.
“Pensei em perguntar se ela sentia medo de olhar para a noite e ver as estrelas e saber que elas continuavam para toda a eternidade, mas nem me dei a esse trabalho. Só falei que não. A gente se acostuma com as coisas extraordinárias. Aceita como normais. Podemos até tentar não nos acostumar, mas é o que acontece. Tem coisa extraordinária demais no mundo, só isso. Em toda parte.”
Depois, Stephen King, tradução de Regiane Winarski.
A mãe dele, o Sr. Burkett (BEIJO, SR. BURKETT), Liz, e as interações que estão ali adicionam na apresentação dessa proposta de um Sexto Sentido pelo King. Sendo um filme que eu assisti até quase estragar a vhs com meus 9, 10 anos (meus gostos nessa época eram: vhs de Aristogatas e vhs do Sexto Sentido HAHA), e sendo uma leitora empolgada do que o King escreve, foi uma experiência maravilhosa.
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Ele tem terror na medida (embora muito menos do que em várias histórias dele, é bem leve, se posso usar essa palavra pra um livro que tem gore), tem todas as personagens extremamente humanas do King (eu gosto demais disso, todo mundo sempre existe nos livros dele, sejam humanos ou não), tem a apresentação do mundo, das regras, de como tudo funciona, tem umas referências de leve ao universo conectado de todas as obras e tem um final... bem. Depois eu falo do final.
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Quando comentei que havia lido, algumas pessoas me perguntaram se era um bom livro pra começar a ler King, porque ainda não tinham tido contato com a obra dele, e minha resposta é sim. É um ótimo livro pra começar, tem ele em sua maturidade de escrita, tem vários traços das coisas que eu amo nos livros dele. É uma delícia e rápido de ler. E que provavelmente vai convencer algumas pessoas a ler mais dele! O que sempre me deixa feliz e com possibilidades de aliciar pessoas a lerem Torre Negra (não comecem com A Torre Negra, por favor).
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Quando eu comentei que depois falaria do final, é por conta de uma coisa, o King é conhecido por não saber dar alguns finais pra suas histórias, não são poucas obras que te deixam frustrado por ter tido uma jornada maravilhosa e vrau, final estranho, ruim, etc. O final de Depois é um final agridoce (não sei exatamente descrever se gostei ou desgostei, principalmente por ter um fato ali que beira o gratuito, quase um anticlímax bem desagradável e não se se todo necessário pro impacto desejado), mas que ao menos encerra o livro. Temos um recorte, temos uma lição, e temos um depoimento do Jamie que formam esse conjunto de tudo. E temos uma vida que segue. Depois quem sabe Jaime nos conte mais.


Resenha escrita por Camila Loricchio. Siga no twitter: @camiaetria


Título: Depois | Editora: Suma
Autora: Stephen King  | Tradução: Regiane Winarski
Ano: 2021 | Gênero: Terror, Suspense