Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana.Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal.No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.
Título: Mulher-Maravilha - Sementes da Guerra
Série: Lendas da DC
Autor (a): Leigh Bardugo
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 400
Série: Lendas da DC
Autor (a): Leigh Bardugo
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 400
Sementes da Guerra, a Mulher-Maravilha de Leigh Bardugo. Talvez não haja, para o bem ou para o mal, melhor definição do que essa para descrever em poucas palavras essa obra: a Mulher-Maravilha de Leigh Bardugo. Não digo como forma de desmerecer o trabalho da autora, mas para deixar clara uma dúvida muito comum entre os interessados na leitura do primeiro volume da série Lendas da DC, trazida ao Brasil pela Editora Arqueiro. Não é preciso ter visto o filme, não é preciso conhecer ou ler os quadrinhos da Mulher-Maravilha, e nem mesmo ter visto sequer uma animação, pois aqui temos a Mulher-Maravilha de Leigh Bardugo e isso basta.
Essa é uma história sobre Diana de Temiscira, 17 anos, nascida do barro, abençoada pelos deuses, princesa das Amazonas, uma personagem ainda formação. A Mulher-Maravilha de Leigh Bardugo.
Diana sempre soube que era diferente. Não apenas por ser filha de Hipólita, uma das líderes da guerreiras Amazonas, mas pelo simples fato de ter nascido na Ilha Paraíso. A origem das outras mulheres se deu de forma totalmente diferente, nenhuma delas nasceu em Temiscera, nenhuma delas cresceu duvidando do seu merecimento, mesmo sendo fruto de uma dádiva divida. Aos 17 anos, tudo que Diana quer é a chance de se provar para suas irmãs como uma igual. Isso e conhecer o mundo exterior tão falado sobre as guerreiras que chegam de todas as origens e tempos diferentes. Contudo um evento inesperado traz a chance para que a princesa precisava para conseguir ambas as coisas.
Indo contra as regras do seu povo e tendo como base apenas uma consulta com a oráculo, Diana resgata a única sobrevivente de um naufrágio na costa de Temiscera. A intrépida amazona descobre que apesar de humana, Alia Keralis também é mais do que aparenta, e a sua simples existência coloca em risco todo o mundo existente. Juntas, as jovens precisam correr contra o tempo para evitar um verdadeiro apocalipse, enfrentado todo tipo perigo, pois o naufrágio de Alia não foi um mero acidente.
Durante a jornada que nos levará da mágica Ilha Paraíso até o interior da Grécia, com uma breve passagem por Nova York, conheceremos amigos e inimigos, deuses, heróis e mortais, mas mais do que isso: acompanhamos os medos e anseios de duas jovens obstinadas, seus conflitos (sejam eles físicos ou psicológicos), derrotas e conquistas.
Narrado em terceira pessoa através de capítulos que trazem a visão de Alia e Diana, Mulher-Maravilha - Sementes da Guerra conta a jornada de descoberta e afirmação de duas personagens fortes, de realidades diferentes e que transformam a vida uma da outra. Essa escolha possibilita não apenas acompanharmos o crescimento das duas por diferentes ângulos, mas também o choque cultural e seus efeitos mais a fundo, enriquecendo a trama e as personagens. E, por mais que o foco do livro seja Diana, a autora sabe bem trabalhar para dar peso, humanidade e funcionalidade a todos os personagens, e torná-los tão interessantes quanto a amazona.
Apesar de bastante descritiva, a narrativa da obra é fluida e a linguagem é simples, tornando a leitura agradável e dinâmica. Como esperado, há muito espaço para a fantasia, ação e aventura na trama (muito bem construídas e empolgantes, vale salientar), mas também há para o drama, o humor, e o romance. A autora sabe entregar ao leitor uma história que empolga e cativa por elementos bem variados.
Diana sempre soube que era diferente. Não apenas por ser filha de Hipólita, uma das líderes da guerreiras Amazonas, mas pelo simples fato de ter nascido na Ilha Paraíso. A origem das outras mulheres se deu de forma totalmente diferente, nenhuma delas nasceu em Temiscera, nenhuma delas cresceu duvidando do seu merecimento, mesmo sendo fruto de uma dádiva divida. Aos 17 anos, tudo que Diana quer é a chance de se provar para suas irmãs como uma igual. Isso e conhecer o mundo exterior tão falado sobre as guerreiras que chegam de todas as origens e tempos diferentes. Contudo um evento inesperado traz a chance para que a princesa precisava para conseguir ambas as coisas.
Indo contra as regras do seu povo e tendo como base apenas uma consulta com a oráculo, Diana resgata a única sobrevivente de um naufrágio na costa de Temiscera. A intrépida amazona descobre que apesar de humana, Alia Keralis também é mais do que aparenta, e a sua simples existência coloca em risco todo o mundo existente. Juntas, as jovens precisam correr contra o tempo para evitar um verdadeiro apocalipse, enfrentado todo tipo perigo, pois o naufrágio de Alia não foi um mero acidente.
Durante a jornada que nos levará da mágica Ilha Paraíso até o interior da Grécia, com uma breve passagem por Nova York, conheceremos amigos e inimigos, deuses, heróis e mortais, mas mais do que isso: acompanhamos os medos e anseios de duas jovens obstinadas, seus conflitos (sejam eles físicos ou psicológicos), derrotas e conquistas.
Narrado em terceira pessoa através de capítulos que trazem a visão de Alia e Diana, Mulher-Maravilha - Sementes da Guerra conta a jornada de descoberta e afirmação de duas personagens fortes, de realidades diferentes e que transformam a vida uma da outra. Essa escolha possibilita não apenas acompanharmos o crescimento das duas por diferentes ângulos, mas também o choque cultural e seus efeitos mais a fundo, enriquecendo a trama e as personagens. E, por mais que o foco do livro seja Diana, a autora sabe bem trabalhar para dar peso, humanidade e funcionalidade a todos os personagens, e torná-los tão interessantes quanto a amazona.
Apesar de bastante descritiva, a narrativa da obra é fluida e a linguagem é simples, tornando a leitura agradável e dinâmica. Como esperado, há muito espaço para a fantasia, ação e aventura na trama (muito bem construídas e empolgantes, vale salientar), mas também há para o drama, o humor, e o romance. A autora sabe entregar ao leitor uma história que empolga e cativa por elementos bem variados.
Voltando ao ponto inicial sobre o livro. A premissa do livro rompe com um ponto crucial na origem clássica da personagem? Sim. Mas cria uma história interessante com a personagem? Também, sim. Trata-se de uma versão tão interessante quanto a do filme? Novamente, sim. A autora, muito respeitosamente, acrescenta ao clássico e revigora com o novo para trazer a sua história a profundidade que ela precisa, dando sua marca a essa nova Diana do Século 21, reforçando as notas feminismo e sororidade intrinsecamente atreladas à personagem, além de trazer a representatividade de forma sensível e não estereotipada.
Bardugo cria uma nova visão da Mulher-Maravilha, sem abandonar a essência da personagem, e nos entrega uma obra muito bem escrita e embasada, bastante divertida e que vai conquistar principalmente os amantes de obras Young Adult, sejam admiradores de quadrinhos e da personagem ou não.