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Multiverso X.:52 | Três livros e uma morte lenta #Literatura


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Uma desastrosa aventura deixou o Capitão Ace Barros a deriva no espaço com um estoque mínimo de oxigênio. Mas antes, com a ajuda do navegador Airechu, do piloto Julio Barcellos e do alferes Samuel Muca, deixou gravada três indicações de leitura para garantir bastante conteúdo durante a ameaça de uma morte lenta.
Ouça e saiba o que porcos-espinhos, seres humanos em grandes centros e garotos japoneses que pilotam robôs gigantes tem em comum, e o que tudo isso tem a ver com o Karnal; acompanhe uma trágica viagem de um grupo de aventureiros pelo mundo de Arton e a descubra a origem do mal que ameaça a realidade e dá nome ao cenário de fantasia mais famoso do país - a Tormenta; tente descobrir como uma máquina de escrever azul bebê, lambada e pizza se encontram em uma ficção científica pra lá de bem humorada; tudo isso enquanto o Capitão tenta escapar do triste fim.
Acompanhe-nos, estimado explorador de universos!

DURAÇÃO: 46 Minutos 14 Segundos

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O Dilema do Porco-Espinho, de Leandro Karnal (Planeta) - SKOOB - COMPRE
O Inimigo do Mundo, de Leonel Caldela (Jambô Editora) - SKOOB - COMPRE
Gastaria Tudo com Pizza, de Pedro Duarte (Pipoca & Nanquim) - SKOOB - COMPRE

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Multiverso X.:51 | Reflexões (Começar a partir daqui é uma boa ideia)


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O ínterim entre o Fim e o Início de Ano é sempre aquela época cheia de agradecimentos, resoluções e reflexões. Ainda no clima de férias, reunimos alguns membros da nossa tripulação para refletir e agradecer nossas parcerias e conquistas, além de falar sobre as metas pessoais e projetos para o ano do podcast.
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DURAÇÃO: 34 Minutos 05 Segundos

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La Dame Chevalier e a Mesa Perdida de Salomão


O ano é 1927 e o assassinato de um soldado em um hospital militar em Marrocos dá início a uma corrida por um artefato valiosíssimo, desaparecido há mais de mil anos: A Mesa de Salomão, o Rei dos Reis, que concederia a seu possuidor a sabedoria de mil sábios. E quando a investigação realizada pelo Bureau aponta que a arma é a mesma utilizada no assassinato dos pais da atual La Dame Chevalier, a agente decide viajar para o norte da África em busca do artefato e de respostas. Acompanhada da jovem Justine Carbonneau, as duas seguem para o deserto em meio a uma guerra entre o império e os berberes, que lutam pela independência. Mas a Chevalier terá concorrência. Mercenários, liderados pela misteriosa organização Ostia Mithrae, também pretendem reivindicar o prêmio e estão dispostos a destruir qualquer um que se interpor em seu caminho.
Título: La Dame Chevalier e a Mesa Perdida de Salomão
Autor: André Zanki Cordenonsi
Editora: AVEC Editora
Ano: 2019 / Páginas: 128
Uma das coisas que mais gosto em Le Chevalier é como o A.Z. Cordenonsi expande o universo ao redor do notório espião da coroa francesa e não se restringe a um formato. Já tivemos romance, quadrinhos, contos, diversas aventuras e possibilidades de diversão. Agora avançamos um pouco no tempo trazendo uma sucessora: Uma nova personagem; Uma nova expansão; Um novo caminho.
O principal agente da coroa do Império Francês agora é uma mulher, uma estudiosa da arqueologia, independente e decidida, que encontra em sua próxima missão algo que pode trazer uma nova luz sobre a morte de seus pais. E talvez a ligação seja ainda maior. Acompanhada da jovem Justine Carbonneau, as duas seguem para o deserto no Marrocos em meio a uma guerra entre o império e os berberes, que lutam pela independência.
No Marrocos, em um hospital militar onde um soldado foi misteriosamente assassinado, tem início a uma corrida por um valioso artefato: A Mesa de Salomão, o Rei dos Reis, um tesouro mítico que supostamente concederia a seu possuidor a sabedoria de mil sábios. A Cavaleira terá que lidar com a concorrência da misteriosa organização Ostia Mithrae, que também pretendem reivindicar o prêmio e estão dispostos a destruir qualquer um que se interpor em seu caminho.
Ambientado em uma versão paralela do nosso mundo, onde a história se desenvolveu de maneira diferente, principalmente devido ao avanço científico, La Dame Chevalier e a mesa Perdida de Salomão é um deliciosa aventura que une as maravilhas do steampunk, caça ao tesouro, busca por respostas e uma misteriosa conspiração internacional.

O mesmo título, mas totalmente diferente de seu antecessor. Enquanto o Cavaleiro tinha em suas aventuras um ar mais sofisticado, ao estilo de um James Bond steam/clockpunk, com espionagem e apetrechos, Cordenosni dá à Cavaleira um estilo de narrativa e aventuras próprios, mais próximo dos heróis e heroínas pulp como Indiana Jones. Porém, ao mesmo tempo que os distancia, dando a cada um particularidades, o autor escolhe os aproximar através de ligações sutis entre alguns personagens da trama. Assim, ao mesmo tempo em que serve de início de uma nova jornada e porta de entrada para novos leitores, sem nenhum prejuízo, a obra traz um algo a mais para quem acompanha o trabalho do autor.
A Cavaleira, diferente de seu antecessor, tem seu passado como parte da construção de personagem e isso liga-a intimamente a trama. Não é apenas mais um caso a serviço do império nas maos de seu principal agente, é também uma missão pessoal que pode trazer respostas. Isso torna as coisas mais interessantes e também mais humanas. A relação com a jovem Justine também acrescenta outra camada a isso. Além de uma relação de parceria muito bem desenvolvida, há um compromisso, uma promessa feita a mãe da jovem que lhe foi uma mentora. Porém enquanto temos tudo as claras em relação às heroínas da história, os antagonistas ficam absolutamente envoltos em mistério.
Ao longo de suas publicações Cordenonsi encontrou conforto em uma narrativa ágil e cada vez mais dinâmica, como a que vemos em La Dame Chevalier. Isso torna a leitura bem rápida e agradável, embora esse ganho de velocidade acabe dando espaço para o aparecimento de lacunas que serão preenchidas apenas com o decorrer da série. Isso poderia ser um ponto bastante negativo se o autor não soubesse conduzir a trama e despertar interesse do leitor, o que está longe de ser o caso aqui. O mistério entorno do artefato, a morte dos pais da protagonista, a organização misteriosa com seus mercenários de preto e a ação pulp, são elementos que prendem o leitor e o deixam desejando por mais.
A cada novo passo em sua construção de cenário, Cordenonsi aproveita para agregar elementos, mudar parte da história do mundo como conhecemos (e até mesmo alterar parte do que já foi construído em outros títulos), incorporar versões e releituras de outros personagens e estórias que conhecemos da literatura e do cinema, criando um universo rico e complexo, mas ainda simples e reconhecível. “O inventor brasileiro Dumont… Pera, o nosso Santos Dumont? E não é que combina?” É incrível como algo novo pode ao mesmo tempo ser tão familiar. Além de aproveitar as tramas, sempre aventuras divertidas, buscar as referências virou um dos meus passatempos favoritos aos ler os trabalhos do autor.
La Dame Chevalier e a Mesa Perdida de Salomão é sem dúvida uma excelente aventura e bom ponto de partida para esse novo braço do universo Chevalier. Terminei com vontade de jogar uma aventura de RPG de Goddess Save The Queen, só que em vez de usar o Império Britânico, usar o Francês. 

10X10 Boardgame Challenge (Ou Necessidade de Organização)

Início de ano é aquela época de resoluções e reflexões, não é? Então a postagem de hoje tem tudo a ver. Os leitores sabem bem como é a sensação de ter livros na estante esperando serem lidos ou relidos. Pilhas e mais pilhas, com livros novos chegando a cada instante, e aqueles outros tristes, sem saber o seu destino.
Com jogos não é muito diferente.
Quando você começa no hobby e vai se empolgando, a sua coleção começa a crescer e diversificar. Você começa a conhecer e desejar os lançamentos, as novidades, procura uma forma de jogá-los, seja da coleção de um amigo ou em casas especializadas em jogos. Às vezes o tempo disponível é curto e você precisa selecionar apenas jogos que caibam nele. Às vezes você precisa de jogos para mais ou menos pessoas, e alguns jogos precisam ficar de lado. Por esses ou outros motivos, quanto menos vezes no mês você consegue se reunir para jogar, mais jogos se acumulam. Então, chega uma hora em você olha pra sua coleção e pensa "Ih rapaz! Quando foi a última vez que eu joguei esse daqui?". Se você for colecionador, não há um problema nesse tipo de situação. Os jogos ainda serão peças de algo maior e a culpa não há de corroer. Mas caso não seja, talvez nessa hora seja preciso decidir entre se desfazer do que está parado ou arrumar uma maneira de colocar os jogos parados em atividade.
Por aqui vou tentar o #10x10boardgamechallenge - uma lista de dez jogos, que precisam ser jogados dez vezes cada - para dar novas chances e mais atividades aos jogos da coleção. Em algumas variações a lista só pode mudar quando os dez jogos atingem a meta de dez partidas, enquanto em outras, assim que um deles atinge a marca, o jogo sai da lista para dar lugar a outro. Qual das duas usar, ainda não decidi, mas três coisas eu já sei:
- A cada jogatina será permitido um jogo de fora da lista.
- Se ao fim do desafio o jogo não despertar mais nenhuma vontade de ser jogado, será passado adiante.
- Quais serão os dez jogos que estarão no desafio.
Tomei como critério jogos que foram poucos jogados desde que foram adquiridos. Alguns, inclusive, gosto bastante. São eles: Blood Rage - Zombicide: Black Plague - Caçadores da Galáxia - Dead of Winter - Eldritch Horror - Puerto Rico - Reinos de Drunagor - Big Book of Madness - Covil: Mestre das Trevas - Overdrive: A Batalha do Rock
(ATUALIZAÇÃO) O Pedro Henrique me abriu os olhos nos comentários para a seguinte questão: se você jogar poucas vezes no mês (ou no ano) talvez uma lista 10x10 comprometa demais a versatilidade da sua jogatina. Ainda mais se fizer como eu e escolher muitos jogos longos. Então, assim sendo o seu caso, pense em talvez realizar um desafio menor - talvez um 5x5 - ou diversificar bem as suas escolhas com jogos de durações variadas. Enfim, prepare desafios aos quais você tenha a possibilidade de cumprir e não se tornem um fardo que retire a graça da sua diversão!
E você, já criou alguma organização para não ficar com seus jogos e leituras parados em 2020?

A Feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres


Aos 83 anos, Dona Simone leva uma vida pacata no interior de São Paulo – até que um dia recebe uma herança mágica extraviada há décadas. Com a ajuda do neto e de um amigo inesperado, Simone terá que descobrir o que significa exatamente ser uma bruxa.

Título: A Feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres

Autor: Isa Próspero
Ano: 2019 / Páginas: 35


E se a sua tão sonhada carta de Hogwarts chegasse para você um pouquinho atrasada, tipo uns 65 anos? É, as vezes as coisas extraviam nos Correios. ¯\_(ツ)_/¯
Foi mais ou menos isso que aconteceu com Dona Simone, uma senhora de 83 anos, mãe de cinco filhos, avó de catorze e bisavó de dois, que de repente recebeu pelos Correios uma caixa que deveria ter sido entregue a ela há 65 anos. O pacote, uma herança deixada por sua tia Heloísa contendo um diário mágico de família, uma bússola especial, um afiado punhal e uma carta nomeando-a como sua sucessora, pois ela daria continuidade à tradição secreta da família e ser uma bruxa. 
Qual não foi o susto para uma senhorinha católica, em uma cidade do interior com nome de santo, descobrir então que era bruxa? O quão sua vida teria sido diferente se tivesse recebido sua herança aos 18 anos, como tinha que ser? A essa altura da vida, ainda seria capaz de entender essa loucura?
Usando ou não a magia, acompanhamos ao longo da narrativa do breve e delicioso conto de 35 páginas escrito por Isa Próspero, Dona Simone transformar a sua vida e a de seus familiares, e principalmente do seu neto Lucas, um adolescente apaixonado por magia, e do desconhecido Heitor, um jovem que chegou até ela com objetivo de matar a feiticeira que atrapalharia o seu destino, através de atos simples, com aquele carinho gostoso de vó.
A autora acerta ao deixar o fantástico e o cotidiano se entrelaçarem e constrói na simplicidade das coisas a verdadeira magia da história. Os protagonistas cativam e mostram sua complexidade nos pequenos detalhes, entregando uma boa construção de personagem sem precisar páginas e páginas de descrições.
A Feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres é uma leitura rápida, envolvente e extremamente divertida que ao fim, faz você desejar por um pouco mais. Vale a pena adicionar essa indicação na sua fila de leitura.

#DesafioDos12: Leituras que marcaram 2019



Nada melhor que o primeiro dia do para retomar as postagens e resenhas via texto aqui no Multiverso X. Um novo início, mas ainda sim um feriado, então vamos começar respondendo um desafio. Quem acompanha o Multiverso X nas redes sociais já deve ter visto as respostas, mas aqui vou entrar com um pouco mais de detalhes em cada resposta.
O #DesafioDos12, ideia saída do grupo de parceiros da AVEC Editora, tem como sugestão principal falar sobre as suas doze melhores leituras do ano - não precisa ter uma ordem ou obedecer mês de leitura - ou que marcaram seu ano de leituras de alguma forma. Em 2019 alcancei minha meta a muito custo (terminei a ultima leitura pouco antes das 23h do dia 31), mas foi um ano que li bastante coisa diferente do meu habitual e me joguei mais em desafios com os amigos.
Minha lista ficou variada, mas para ser sincero, trapaceei, coloquei treze porquê não consigo separar dois dos títulos selecionados. São doze* leituras que mais me pegaram no ano, sem ordem de grandeza ou juízo de valor, e misturam livros, álbuns de quadrinhos e graphic novels.
Vamos às escolhas!

Uma das primeiras leituras do ano passado. Rápida, gostosa e pra lá de especial pra mim como nordestino, viajar por uma versão do sertão brasileiro com um tempero sobrenatural com toques cômicos como esse criado pela Paola. Mesmo sendo de uma capital, é impossível não se identificar com muitos dos pontos ali presentes e que fazem parte da sua vida, seja por experiência própria ou histórias de seus avós e parentes mais velhos.
Um livro que até pouco tempo atrás não estaria entre as minhas leituras. Nunca fui um leitor de romances, muito menos romances voltados ao público adolescente, mas que grata surpresa não foi quando a obra me pegou de um jeito que me fez ler a série inteira em uma tacada só. Essa foi uma leitura que ajudou a abrir meus horizontes, com toda certeza.
Chegou de mansinho, no final do ano, um livro que tive o prazer de conhecer o início como leitor beta, mas não sabia onde aquela história iria terminar. Quando recebi o livro, sentei, comecei a folhear e quando me dei conta já havia lido por completo e mal podia conter o meu sorriso quando terminei. Fico na torcida para o sucesso do Pedro e que venham mais em breve.
Já havia me apaixonado por aquele universo, personagens e pela escrita do Ian no volume anterior, Araruama: O Livro das Sementes e não sabia que era possível me apaixonar ainda mais. Espero que em 2020 consiga adiantar e publicar não apenas a terceira parte os demais restantes dessa saga magnifica.
Um retorno a Tormenta pelas mãos do Caldela é sempre algo potente. Gostando ou não dos rumos tomados na obra e cenário, é inegável a qualidade textual e a constante evolução do autor. Um dos melhores do ano!
Uma obra clássica que há muito me devia (por mim e pela grande amiga que me presentou). Uma obra forte, impactante e extremamente necessária. 
Tem como alguém que usa a mesma premissa - uma tripulação diversificada que viaja universos em uma nave - não curtir essa história? A Becky explora tanta coisa bacana e importante nessa jornada. Só leiam!
Outra grande história real em forma de Graphic Novel que precisa ser lida e conhecida por todos. Uma obra sobre luta contra segregação racial, sobre luta por direitos e sobre se posicionar.
Uma obra de arte profunda, com camadas e mais camadas, que me deixou embasbacado desde os textos de apresentação. Ao terminar, não tinha palavras, apenas pensava em compartilhar aquela história com as pessoas.
O ano das graphics de impacto não estaria completo sem ela (Alô Companhia das Letras, traga logo a parte dois). É incrível como a Emil conseguiu trabalhar uma enorme quantidade de temas, mantendo peso, em uma única obra.
Uma jornada incrível sobre a formação de um indivíduo. Sobre encontrar quem se é, mesmo quando tudo, até a sua genética e memórias dizem que você deveria ser outra pessoa.
Uma obra deliciosa criada por pai e filha que fazem qualquer um se identificar com uma pequena nerd jurássica.

E vocês, quais foram as leituras que marcaram o seu ano? Conta aí pra gente!