Baseado no personagem da DC Comics, Constantine acompanha o enigmático vigarista John Constantine que se torna detetive das forças ocultas e se vê obrigado a defender o nosso mundo das representações malignas do além.
Constantine
Lançamento: 2014 Duração: 43 Min/Episódio
Gênero: Fantasia, Sobrenatural
Produção: DC Entertainment, Warner Bros. Television
Elenco: Matt Ryan, Charles Halford, Harold Perrineau, Angélica Celaya, Michael James Shaw, Emmett J Scanlan, Lucy Griffiths
Seguimos a semana falando de magia, mas dessa vez na TV. O mago inglês mais querido dos quadrinhos ganhou uma nova chance após o filme de 2004 onde foi interpretado por Keanu Reeves e recebeu outra caracterização (alguns gostam ou outros não). Porém mal a série estreou e já periga ser cancelada ainda em sua primeira temporada.
Quando anunciada ao público a série Constantine causou uma grande comoção entre os defensores da ideia e seus opositores. A cada novo detalhe entregue a público as discussões aumentavam: fumante ou não fumante, TV aberta ou fechada, fiel aos quadrinhos ou não, ambientação adulta ou abrangente. O nível de expectativa oscilava bastante e não era para pouco, o personagem tem uma legião de fãs. (Falaremos sobre os quadrinhos em outra oportunidade.)
Lançamento: 2014 Duração: 43 Min/Episódio
Gênero: Fantasia, Sobrenatural
Produção: DC Entertainment, Warner Bros. Television
Elenco: Matt Ryan, Charles Halford, Harold Perrineau, Angélica Celaya, Michael James Shaw, Emmett J Scanlan, Lucy Griffiths
Seguimos a semana falando de magia, mas dessa vez na TV. O mago inglês mais querido dos quadrinhos ganhou uma nova chance após o filme de 2004 onde foi interpretado por Keanu Reeves e recebeu outra caracterização (alguns gostam ou outros não). Porém mal a série estreou e já periga ser cancelada ainda em sua primeira temporada.
Quando anunciada ao público a série Constantine causou uma grande comoção entre os defensores da ideia e seus opositores. A cada novo detalhe entregue a público as discussões aumentavam: fumante ou não fumante, TV aberta ou fechada, fiel aos quadrinhos ou não, ambientação adulta ou abrangente. O nível de expectativa oscilava bastante e não era para pouco, o personagem tem uma legião de fãs. (Falaremos sobre os quadrinhos em outra oportunidade.)
Assisti ao episódio piloto, vazado meses atrás, e esperei para poder dar minha opinião a partir do episódio devidamente finalizado e estruturado. Eis que antes da estreia oficial mudanças ocorrem na série e a personagem Liv, que seria a parceira de John, é retirada no primeiro episódio e cenas precisaram ser regravadas. A justificativa era aumentar a dinâmica entre o elenco e acertas pontos que foram alvos de críticas. No entanto, a estreia da série na TV registrou baixa audiência, e continuou assim durante os quatro episódios seguintes. Uma audiência instável e sempre baixa, abaixo da média conquistada por outras séries do canal.
Conferi todos os cinco episódios para formar uma opinião sobre a série e analisar as razões desse fraco desempenho.
A premissa da série é simples: o ex-vocalista da Membrana Mucosa, exorcista e mestre das artes ocultas, John Constantine ainda se culpa pelo que ocorreu em Newcastle e ter permitido que a alma da garota Astra fosse levada ao inferno. Porem seu isolamento é interrompido e o mago se vê no meio de uma guerra entre as forças do bem e do mal. John precisa salvar Liv - a filha de uma antigo amigo que tem o dom de prever acontecimentos sobrenaturais e ver os mortos - pois as trevas crescentes a veem como uma ameaça. Quando as coisas tomam uma proporção maior que o esperado Constantine convencido a tomar um lado e impedir o avanço do mal, e talvez assim salvar a sua alma da danação eterna.
Regada com bastante suspense, ação, elementos sobrenaturais a série possui um bom ritmo, atuações convincentes, efeitos especiais bacanas, roteiros que divertem. Por um outro lado ainda enfrenta dificuldade no aproveitamento de seus personagens. Há pouquíssima real participação dos coadjuvantes na trama de alguns episódios. Os esforços tem feito de Constantine uma boa série, a evolução constante poderia ser sua salvação, mas não ponho muita fé que isso aconteça.
Ao meu vez, parte de seu baixo desempenho se deve ao fato do mercado estar saturado de séries sobrenaturais no momento, e embora divertida a série não tem um grande enredo ou um apelo forte entre o público não leitor de quadrinhos. Outra fração talvez se deva a opção de fazer a série mais abrangente, restringindo a temática adulta comum nos quadrinhos. Uma série sobrenatural com o diferencial adulto teria maiores chances de sucesso ao meu ver. Como adaptação a série até se sai bem visualmente e na incorporação dos personagens, mas sofre com as restrições. O que não quer dizer que não se saia bem na construção de seus episódios. Contudo a fatia do público dada como certa - os consumidores de quadrinhos - em sua maioria esperava por algo mais.
Apesar dos pesares, Constantine ainda é uma série bacana de acompanhar e ocupar o tempo. Embora não seja a primeira na minha lista de prioridades, continuarei a acompanhar a série para conferir esse aumento gradual de qualidade e onde irá terminar a campanha #SaveConstantine.
A premissa da série é simples: o ex-vocalista da Membrana Mucosa, exorcista e mestre das artes ocultas, John Constantine ainda se culpa pelo que ocorreu em Newcastle e ter permitido que a alma da garota Astra fosse levada ao inferno. Porem seu isolamento é interrompido e o mago se vê no meio de uma guerra entre as forças do bem e do mal. John precisa salvar Liv - a filha de uma antigo amigo que tem o dom de prever acontecimentos sobrenaturais e ver os mortos - pois as trevas crescentes a veem como uma ameaça. Quando as coisas tomam uma proporção maior que o esperado Constantine convencido a tomar um lado e impedir o avanço do mal, e talvez assim salvar a sua alma da danação eterna.
Regada com bastante suspense, ação, elementos sobrenaturais a série possui um bom ritmo, atuações convincentes, efeitos especiais bacanas, roteiros que divertem. Por um outro lado ainda enfrenta dificuldade no aproveitamento de seus personagens. Há pouquíssima real participação dos coadjuvantes na trama de alguns episódios. Os esforços tem feito de Constantine uma boa série, a evolução constante poderia ser sua salvação, mas não ponho muita fé que isso aconteça.
Ao meu vez, parte de seu baixo desempenho se deve ao fato do mercado estar saturado de séries sobrenaturais no momento, e embora divertida a série não tem um grande enredo ou um apelo forte entre o público não leitor de quadrinhos. Outra fração talvez se deva a opção de fazer a série mais abrangente, restringindo a temática adulta comum nos quadrinhos. Uma série sobrenatural com o diferencial adulto teria maiores chances de sucesso ao meu ver. Como adaptação a série até se sai bem visualmente e na incorporação dos personagens, mas sofre com as restrições. O que não quer dizer que não se saia bem na construção de seus episódios. Contudo a fatia do público dada como certa - os consumidores de quadrinhos - em sua maioria esperava por algo mais.
Apesar dos pesares, Constantine ainda é uma série bacana de acompanhar e ocupar o tempo. Embora não seja a primeira na minha lista de prioridades, continuarei a acompanhar a série para conferir esse aumento gradual de qualidade e onde irá terminar a campanha #SaveConstantine.