BEM-VINDO VIAJANTE! O QUE BUSCA NO MULTIVERSO?

Constantine - A Série






Baseado no personagem da DC Comics, Constantine acompanha o enigmático vigarista John Constantine que se torna detetive das forças ocultas e se vê obrigado a defender o nosso mundo das representações malignas do além.
Constantine
Lançamento: 2014 Duração: 43 Min/Episódio
Gênero: Fantasia, Sobrenatural
Produção: DC Entertainment, Warner Bros. Television
Elenco: Matt Ryan, Charles Halford, Harold Perrineau, Angélica Celaya, Michael James Shaw, Emmett J Scanlan, Lucy Griffiths


Seguimos a semana falando de magia, mas dessa vez na TV. O mago inglês mais querido dos quadrinhos ganhou uma nova chance após o filme de 2004 onde foi interpretado por Keanu Reeves e recebeu outra caracterização (alguns gostam ou outros não). Porém mal a série estreou e já periga ser cancelada ainda em sua primeira temporada.
Quando anunciada ao público a série Constantine causou uma grande comoção entre os defensores da ideia e seus opositores. A cada novo detalhe entregue a público as discussões aumentavam: fumante ou não fumante, TV aberta ou fechada, fiel aos quadrinhos ou não, ambientação adulta ou abrangente. O nível de expectativa oscilava bastante e não era para pouco, o personagem tem uma legião de fãs. (Falaremos sobre os quadrinhos em outra oportunidade.)
Assisti ao episódio piloto, vazado meses atrás, e esperei para poder dar minha opinião a partir do episódio devidamente finalizado e estruturado. Eis que antes da estreia oficial mudanças ocorrem na série e a personagem Liv, que seria a parceira de John, é retirada no primeiro episódio e cenas precisaram ser regravadas. A justificativa era aumentar a dinâmica entre o elenco e acertas pontos que foram alvos de críticas. No entanto, a estreia da série na TV registrou baixa audiência, e continuou assim durante os quatro episódios seguintes. Uma audiência instável e sempre baixa, abaixo da média conquistada por outras séries do canal.
Conferi todos os cinco episódios para formar uma opinião sobre a série e analisar as razões desse fraco desempenho.




A premissa da série é simples: o ex-vocalista da Membrana Mucosa, exorcista e mestre das artes ocultas, John Constantine ainda se culpa pelo que ocorreu em Newcastle e ter permitido que a alma da garota Astra fosse levada ao inferno. Porem seu isolamento é interrompido e o mago se vê no meio de uma guerra entre as forças do bem e do mal. John precisa salvar Liv - a filha de uma antigo amigo que tem o dom de prever acontecimentos sobrenaturais e ver os mortos - pois as trevas crescentes a veem como uma ameaça. Quando as coisas tomam uma proporção maior que o esperado Constantine convencido a tomar um lado e impedir o avanço do mal, e talvez assim salvar a sua alma da danação eterna.
Regada com bastante suspense, ação, elementos sobrenaturais a série possui um bom ritmo, atuações convincentes, efeitos especiais bacanas, roteiros que divertem. Por um outro lado ainda enfrenta dificuldade no aproveitamento de seus personagens. Há pouquíssima real participação dos coadjuvantes na trama de alguns episódios. Os esforços tem feito de Constantine uma boa série, a evolução constante poderia ser sua salvação, mas não ponho muita fé que isso aconteça.
Ao meu vez, parte de seu baixo desempenho se deve ao fato do mercado estar saturado de séries sobrenaturais no momento, e embora divertida a série não tem um grande enredo ou um apelo forte entre o público não leitor de quadrinhos. Outra fração talvez se deva a opção de fazer a série mais abrangente, restringindo a temática adulta comum nos quadrinhos. Uma série sobrenatural com o diferencial adulto teria maiores chances de sucesso ao meu ver. Como adaptação a série até se sai bem visualmente e na incorporação dos personagens, mas sofre com as restrições. O que não quer dizer que não se saia bem na construção de seus episódios. Contudo a fatia do público dada como certa - os consumidores de quadrinhos - em sua maioria esperava por algo mais.
Apesar dos pesares, Constantine ainda é uma série bacana de acompanhar e ocupar o tempo. Embora não seja a primeira na minha lista de prioridades, continuarei a acompanhar a série para conferir esse aumento gradual de qualidade e onde irá terminar a campanha #SaveConstantine.




Mago - Aprendiz






Na fronteira do Reino das Ilhas existe uma vila tranquila chamada Crydee. É lá que vive Pug, um órfão franzino que sonha ser um guerreiro destemido ao serviço do rei. Mas a vida dá voltas e Pug acaba se tornando aprendiz do misterioso mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para sempre.
Com sua coragem, Pug conquista um lugar na corte e no coração de uma princesa, mas subitamente a paz do reino é desfeita por misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade. Ele, então, é arrastado para o conflito e, sem saber, inicia uma odisseia pelo desconhecido: terá de dominar os poderes inimagináveis de uma nova e estranha forma de magia ou morrer.
A Saga do Mago é uma aventura sem igual, uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde conhecemos culturas exóticas, aprendemos a amar e descobrimos o verdadeiro valor da amizade. E, no fim, tudo será decidido na derradeira batalha entre as forças da Ordem e do Caos.
Titulo: Mago: Aprendiz 
Série: Saga do Mago - Livro 1
Autor: Raymond E. Feist
Editora: Saída de Emergência - Número de páginas: 432
Demorei um tempo antes de finalmente entrar no mundo mágico das publicações da Saída de Emergência, um lapso de alguns meses. Já tinha me apaixonado pela coleção através da Revista Bang!, mas estava sem tempo e sem dinheiro para investir. Isso foi resolvido no final de dezembro do ano passado quando comprei meu exemplar, estiquei o meu mapa e iniciei minhas aventuras por aquele novo mundo.
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Uma obra-prima de fantasia épica - pela primeira vez me vi obrigado a concordar os dizeres de uma capa. Mago: Aprendiz é um épico de raiz, daqueles com a fantasia clássica e suas raças forjadas nas mitologias do norte, e reforçadas por Tolkien. Feist cria um cenário rico e profundo com personagens bem construídos e nada bobos, mesmo os de menores participação tem uma construção mínima para dar credibilidade a trama. Que por sinal é recheada: disputas amorosas, amores proibidos, mistérios ocultos, conspirações, alianças, guerras, intrigas políticas e muito mais.
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Pug, personagem central da trama, é só uma peça dentro da história e construído de forma a ser tão importante quanto os outros e não o grande destaque. O rapaz atrapalhado de mente rápida e metódica evolui, mas também falha e erra, teme e supera. Isso faz dele um personagem mais real, apesar da nítida fantasia, e assim é com os outros. inclusive o sonhador irmão de criação de Pug - Tomas - que se tornou junto com o anão Dolgan o meu favorito.
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Não preciso conhecer Raymond Elias Feist para reconhecer que os épicos clássicos e RPG fizeram parte de alguma etapa de sua vida. Para um jogador contumaz como eu as referências são nítidas. A leitura foi como acompanhar uma enorme campanha jogada através dos anos e que levou a êxtase os participantes da jogatina. Porém apesar de tudo, a narrativa é abrangente, e as referências aparecem de forma leve passando sem nenhum incomodo àquele que não conheça os clássicos e/ou seja fã do jogo de quatro décadas. A leitura flui fácil com pequenas pausas nos capítulos e avanços temporais que poupam de uma parte arrastada.
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O melhor de tudo (ou pior para alguns) foi descobrir que a série não acaba no segundo como eu pensei na época. Confesso que estava desinformado, garoteando na rede, podia ter descoberto antes, mas como aconteceu foi bem melhor: recebi o segundo volume das mãos da minha noiva Neyla, coloquei junto com o primeiro na estante e nesse instante percebi que nas laterais dos livros as letras M e A. Então me achando o Sherlock Holmes conclui que são 4 livros e que juntos formam o nome da saga: MAGO. Em breve teremos aqui as resenhas das sequências e mais informações, fiquem ligados.
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Agora, devidamente equipado para os perigos de Midkemia tenho apenas isso a dizer: Mande quantos desafios quiser senhor Feist, não temo longas jornadas e nem ser algum. Que a Saída de Emergência traga todos os seus livros!




#NovembroCastelar: Entrevista G. Brasman e G. Norris


Sejam bem-vindos Navegantes do Multiverso. Eu sou Ace Barros, capitão da nave Interlúdio e hoje a postagem será diferente. Começando pela apresentação. O motivo disso é o alcance da mensagem. Sim, o #NovembroCastelar é um evento maior e não pode estar restrito apenas ao público que já visita o blog.
Se não está sabendo o que é o #NovembroCastelar visita essa outra postagem AQUI que eu explico tudinho (se eu fosse você iria lá, tem sorteios rolando).
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Algo que sempre reparo nos comentários frente a frente e também em resenhas dos livros da série é a surpresa de algumas pessoas ao saber que os autores são nacionais. Não entendo bem o que leva a as pessoas a pensarem isso. Talvez seja pelos nomes, talvez seja pelo preconceito por achar todo o trabalho do livro (texto e parte gráfica) acima do padrão nacional. O que sei é que já passou da hora de conhecerem um pouco mais sobre a dupla. Por isso é com e sobre eles que falaremos hoje nessa entrevista.
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Mas primeiro, um pequeno resumo sobre os autores.
Gustavo Brasman nasceu em Curitiba, é casado e pai de duas lindas filhas. Filho de uma professora e de um garçon, costumava comprar gibis usados para poder ler nas férias. Aos 12 anos surgia sua primeira história de ficção. Inspira-se em séries, filmes e literatura fantástica (Tolkien, Isaac Asimov, Irmãos Grimm, etc). Já foi vendedor, analista, consultor, tenente do exército, empresário, colaborador de jornal, palestrante, gerente de uma corporação internacional, escritor e roteirista. Brasman usa toda sua experiência e criatividade como base para suas criações, o que faz de suas histórias uma experiência repleta de reviravoltas e aventuras fora do comum.
Gustavo Norris é casado e mora em Curitiba. Teve seu primeiro conto publicado em 2005. Costuma citar como referencias filmes como Star Wars, Matrix, Senhor dos Aneis e Blade Runner. Gamer fanático, sempre está jogando PS3 ou Xbox360. Na literatura, gosta muito de autores russos, Michael Moorcock e é um grande admirador de Stephen King. Além disso, curte Calvin & Hobbies, de Bill Wattersoon, HQs como Liga da Justiça e quadrinhos adultos como Sandman (Neil Gaiman) e Watchmen (Alan Moore).


Ace: Primeiramente, sejam bem vindos ao Multiverso X, o lugar onde todos os universos convergem. Gostaria a disponibilidade e a boa vontade de cederem essa entrevista. Fico honrado de ser um castelar e ajudar com as ações do #NovembroCastelar.
Agora vamos às perguntas. Começaremos então falando justamente sobre uma parcela do público acreditar que vocês são uma dupla de autores estrangeiros. O que, na opinião de vocês, leva a isso?
G.Norris: A literatura fantástica sempre foi dominada por autores estrangeiros e o mercado deste ramo é muito forte em países como E.U.A, que possui até mesmo prêmios específicos como o Nebula. Assim, grandes nomes da literatura fantástica são, de fato, estrangeiros. Acho que isso contribui muito para a percepção do público, que já está mais acostumado com autores internacionais do que autores brasileiros em ficção fantástica, embora nos últimos anos isso tenha mudado um pouco e o Brasil começa a ter mais representatividade nesse mercado.
Brasman: Na verdade essa foi uma tática usada por nós para que os estrangeiros pensassem que nós fossemos de lá. E quando eles descobrissem a verdade, seria tarde demais para eles (mas não fala isso pra ninguém, pois é segredo kkkk).
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Ace: Já que os nomes adotados por vocês levam uma parcela de culpa, que tal falar da origem deles e a razão de não ter utilizado os sobrenomes Girardi e Tezelli que também são sonoros?
G.Norris: Gustavo Tezelli não soa tão bem assim (risos). Eu faço parte daquela parcela de pessoas acostumadas com nomes estrangeiros. Pra falar a verdade, minhas referências de escrita e leitura são todas estrangeiras e desde o dia 1, nós pensamos em lançar a saga no exterior, achamos melhor criar pseudônimos para isso.
O meu nome foi complicado de se achar. Não tinha uma ideia legal ou pronta na cabeça, mas na época (2007, eu acho) eu acabei lendo as “verdades indubdáveis (sic) sobre Chuck Norris” na internet. Eu cresci vendo os filmes dele e acabei, por brincadeira, usando o Norris no nome e acabou ficando legal. Quando fomos publicados, decidi manter e está assim até hoje.
Brasman: O meu pseudônimo já foi diferente. Desde o começo eu tinha essa visão de dominação global, e influenciado pelo meu espírito Troll, pensei que seria muito legal de falar em um Talk Show americano “Brasman means BraSilian Man baby… with S, and no Z!”. Simples e direto ;)
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Ace: Todo autor deve estar calejado de responder essa, mas: por que escrever?
G.Norris: Sim, todo autor está calejado dessa mesmo (risos).
Stephen King sugeriu (na série A Torre Negra) que escritores são meros portais entre uma dimensão e outra. Eu concordo com ele. Às vezes, uma história surge e insiste em ficar na cabeça, rondando suas ideias, se conectando ao seu dia a dia. Isso aguça sua curiosidade para saber mais sobre ela.
O motivo de escrever para mim é simples: Eu escrevo por diversão. Não tenho outra ambição ou desejo nesse ponto, mas não nego que é gratificante receber um e-mail dizendo que seu livro é (ou foi) muito especial para alguém ou que trouxe emoções diferentes para o leitor. Esta tem sido uma recompensa inestimável para mim.
Brasman: O Norris tá filosófico hoje. Quem mandou eu deixar ele responder primeiro né rsrsrs… Enfim… por que escrever? Pra mim é simples: sou um sonhador. Adoro dar forma e vida às coisas. E não tem nada melhor do que as letras para transformar um sonho em realidade. Criar é uma sensação tão maravilhosa, que às vezes só por rascunhar uma ideia já me sinto mais feliz.
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Ace: Uma pergunta de extrema importância: como vocês se conheceram e o que levou vocês a escrever a quatro mãos?
G.Norris: Como todas as boas ideias, basta uma pequena convergência para que algumas coisas aconteçam. Nós trabalhávamos na mesma empresa e acabamos por tomar um café juntos um dia. Simples assim. Daquele café saiu os primeiros Senhores de Castelo, 3.000 anos de história da Ordem, o rascunho do primeiro livro e as primeiras ideias sobre o Multiverso.
Brasman: Essa é a versão oficial. Mas eu gosto da versão “oficiosa”: Norris e eu fomos escolhidos pelo Multiverso para apresentar os Senhores de Castelo para os seres humanos deste pequeno planeta de um quadrante não mapeado, recrutando pessoas de bem e cheias de talento para serem novos castelares e se juntarem à nobre Ordem de Ev’ve!
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Ace: E esse processo é fácil ou as vezes atrapalha?
G.Norris: Já foi mais fácil (risos), mas hoje ainda é bem tranquilo. Não acho que atrapalha, mas deve-se ter uma boa dose de conversa e alinhamento antes da escrita. Ao escrever a quatro mãos, você pode perder um pouco de liberdade, já que não são só as suas ideias que serão escritas e nem tudo poderá ser como você quer, mas em compensação, você tem outra opinião e outra forma de ver as coisas, que pode te ajudar no processo criativo e também te tirar daquele “bloqueio” da história.
A parte mais importante é manter diálogo e definir sempre o rumo da história antes de escrever. Aceitar ideias diferentes das suas e abrir mão de alguns conceitos também, ser flexível. Acho que assim é bem mais fácil para fazer um livro.
Brasman: Disse tudo!
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Ace: Quem conhece mais a fundo suas obras sabe que há muito da vida de vocês transportada para seus personagens. Isso não é bem um segredo, já que está nos extras no site de vocês. Mas porque optaram por algo assim?
G.Norris: Não sei se é uma opção. Acho que, no começo, era uma forma de brincarmos com o nosso dia a dia e um exercício de imaginação ao tirar essas coisas do mundo real e coloca-las em outro lugar, apenas para ver como ficariam. Para diversão ou mero passatempo, essas incursões acabam por ajudar muito na construção de cenários, personagens, situações, etc. Além disso, é legal homenagear algumas pessoas que, de alguma forma, ajudaram na construção da saga (alguns fãs já tiveram seus nomes ou trejeitos inclusos nos livros por acreditarem tanto no Multiverso).
Brasman: Falando sério agora. O que é a ficção, senão uma representação da vida? Então nada mais normal do que o autor levar suas experiências para a sua arte. Contudo, no caso dos Senhores de Castelo, tomei para mim como algo muito maior do que apenas uma simples história. Quero levar para as pessoas um pouco da minha filosofia de vida, mostrar que algo divertido também pode ser tocante, que coisas importantes na ficção também são importantes no nosso dia a dia (amizade, respeito, honra, amor) e que, por mais que não queiramos, deveremos enfrentar espinhos ao longo do caminho. A única opção que teremos é escolher como lidar com essas situações.
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Ace: Alguns autores começam sua carreira de forma contida, com um livro apenas. Outros preferem arriscar-se em séries e sagas. No entanto vocês estão planejando algo bem grande. A série Colapso, com cinco livros, é apenas um dos projetos que vocês tem para o universo criado em torno dos Senhores de Castelo. Se não for segredo, que tal revelar um pouco dos planos de vocês?
G.Norris: Uma vez, dando uma entrevista para Maria Rafart (uma radialista muito legal da Rádio Transamérica) chegamos a essa questão e ela, depois de nos deixar explicar tanto sobre os planos para a saga, disse: Quem pensa pequeno, fica pequeno. Quem pensa grande, fica grande. Acho que define bem o nosso propósito. O Multiverso é muito grande e tem muito material inédito que não cabem apenas em livros, mas em quadrinhos, animações, filmes, jogos etc. Parte dessa expansão é justamente para escolher a melhor mídia para contar a história.
No momento, estamos a revisar a tradução para o inglês do livro I, para um possível lançamento fora. Contratamos uma empresa para nos ajudar nisso e estimamos que em 9 meses teremos novidades sobre os “CastleLords”. Também há uma proposta de animação em andamento, estamos revendo um roteiro e podemos ter surpresas no futuro sobre isso.
Brasman: O Norris esqueceu de falar que estamos bolando uma HQ, um Board Game e um RPG. Quando isso tudo vai ficar pronto? Ainda não sabemos, mas que é muito bom poder expandir o Multiverso dessa maneira… ah isso é!
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Ace: Focando no presente, o que podemos esperar para a conclusão da Série Colapso?
G.Norris: Hum. Acho que muita gente vai ficar surpresa com o fim da série. Eu gostaria disso.
Brasman: Como o nome diz… um COLAPSO! Bom, não querendo dar spoilers, mas viemos plantando informações desde o livro 1, para quando chegar no final, tentar surpreender os fãs. Alguns podem descobrir algumas das coisas que planejamos, mas ainda assim, creio que se surpreenderão.
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Ace: Fiz essa mesma pergunta para alguns autores em outras oportunidades, mas gostaria de saber de vocês. O que vocês acham dessa explosão da Literatura Fantástica nos últimos tempos, principalmente com autores brasileiros? Acha que isso pode durar ou seria só uma fase?
G.Norris: Acho que melhorou bastante. Temos filas e mais filas de autógrafos para autores brasileiros e o mercado editorial voltou mais seus olhos para o que é feito aqui. Isso é muito bom para todos, autores e leitores, e com certeza deve durar muito.
Brasman: Eu tenho a felicidade de trabalhar com um gênero que não depende de moda. Ficção e fantasia estão aí desde sempre, e independente da “onda do momento”, sempre há uma seção da livraria dedicada a trabalhos deste gênero. O “boom” que ocorreu de autores nacionais se deve a um fato muito simples: as editoras viram que é possível ganhar dinheiro com autores nacionais. E a tendência agora é só expandir e solidificar.
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Ace: Essa é essencial. Para quem ainda está começando a escrever, como eu, ou ainda pensando em fazer, podem dar algumas dicas?
G.Norris: Eu não sou muito de dicas, mas tem um escritor que faz vídeos só de dicas para quem quer escrever. Eu mesmo já peguei algumas com ele. Segue o link:
Brasman: To falando que o Norris pegou todas as respostas boas? rsrsrs Enfim: dica 1 - se quer escrever, pare de ficar pensando e pensando. Senta e escreve logo. Depois de escrito parte para a revisão (na verdade, revisões). E se quiser publicar, estude todas as alternativas disponíveis antes de se atirar na primeira “oportunidade” que encontar. Já vi muitos autores (muitos mesmo) se arrependerem por terem optado por um caminho que parecia mais fácil, sem estudar a questão antes.
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Ace: E dicas de leitura? Podem nos dar algumas?
G.Norris: Bom, eu tenho os meus autores preferidos, mas hoje deixo como dica Calvin & Hobbies, do Bill Watterson. É simplesmente incrível.
Brasman: Virei fãn-boy do Neil Gaiman. Praticamente qualquer coisa que esse cara faz é incrível! Só para citar 3 livros show de bola dele: Deuses Americanos, Lugar Nenhum e Oceano no Fim do Caminho (Leitura garantida pelo selo Brasman de qualidade!)
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Ace: Agradecendo novamente a oportunidade da entrevista! Deixamos um espaço para vocês darem seus recados, então sintam-se a vontade para falar sobre o que quiserem.
G.Norris: Eu quem agradece. Abraço a todos.
Brasman: Dê uma chance para o Multiverso e leia os Senhores de Castelo. Garanto que você vai se surpreender!


#NovembroCastelar: Sorteio - Maré Vermelha




O #NovembroCastelar já está a todo vapor! Já tivemos resultados no concurso de ilustrações, tivemos sorteios variados e está chegando a hora do concurso de contos. Mas ainda teremos mais, o mês está apenas na metade. (Ainda não entendeu sobre o que estou falando? Então CLICA AQUI e confira a postagem para ficar por dentro de todos os detalhes do #NovembroCastelar.)
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Nós do Multiverso X não ficaremos apenas como mensageiros dessa festa. Não mesmo. Para isso resolvemos antecipar a premiação que ocorreria junto com o lançamento da resenha do terceiro livro da série para hoje. Orgulhosamente, em parceria com a Verus Editora iremos sortear um exemplar do livro Crônicas dos Senhores de Castelo: Maré Vermelha. Que, tal?
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Participar é simples e rápido, só preencher o formulário abaixo e já estará participando. Após o preenchimento obrigatório opções bônus surgirão para ampliar suas chances. Sem erro. 

a Rafflecopter giveaway Regras:
– Residir em Território Nacional Brasileiro
– A promoção começa hoje dia 17/11 e termina às 23:59h do dia 29/11.
– Todos podem participar com sua conta de facebook ou e-mail qualquer.
– O não cumprimento das regras obrigatórias resultará em exclusão do sorteado e o sorteio será refeito.
– Resultado sai no dia 30/11
– O envio acontecerá pela editora Verus no prazo de 30 dias junto com marcadores da série.
– OMultiverso X e a editora não se responsabilizam por extravios dos correios.

A todos os participantes, castelares ou não, boa sorte!
Wa Puma!


Tony Moon - Um Livro Bacanudo






Ele pode ser um agente secreto, um mestre ninja e até um justiceiro – desde que tenha terminado os deveres de casa.
Mas não é só um garoto de imaginação fértil. Tony Moon faz o que deve ser feito para manter tudo sob controle, cada minuto, a conta exata, para cada coisinha…
Escrito pelo conterrâneo Pedro Duarte, jornalista com alergia a jornal e blogueiro no Bacanudo, Tony Moon em: está tudo fora de controle, cara! é um daqueles livros com estética infantil, mas que revelam-se perfeitos para todas as idades. Uma obra daquelas que contam histórias leves que melhoram nosso dia e nos transporta a um universo simples, onde tudo pode ser resolvido com um plano infalível!
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O livro conta  a história de um ano não tão comum na vida de Tony Moon, esse cara bacana de 12 anos que lancha sanduíche de ricota quase todos os dias e que acaba vítima de uma conspiração gigantesca, cheia de suspeitos, bom-humor e sacadas sobre a vida moderna, escolhas e até sobre o que passa na tevê.
Com sanduíche e suco de caixinha na mochila, Tony vai descobrir que todos os dias podem ser planejados, mas serão inevitavelmente surpreendentes! 
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Tony Moon experimenta com uma diagramação leve e divertida e é recheado com as ilustrações de Brão Barbosa, criador de Jesus Rocks e Feliz Aniversário, Minha Amada. São 156 páginas em papel amarelinho, aquele que todo mundo considera mais gostoso de ler, e capa com verniz localizado. Segundo o autor o objetivo mesmo é lançar, é fazer existir a obra, e tem que ter a melhor qualidade possível.
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Essa é a primeira de muitas aventuras, mas ainda é preciso algo muito importante para o livro chegar ao público: o seu apoio!
O projeto se encontra em fase de financiamento no Catarse e qualquer pessoa pode apoiar. Para quem não conhece a ferramenta (e não vai clicar no link para conhecer) explico de forma reduzida: você escolhe um dos valores disponíveis de apoio para o projeto, que vão de R$15 até R$500, e conclui o pagamento. Pronto! Para cada cota escolhida, você leva um kit correspondente a sua recompensa. E se o projeto não vingar, ou seja, não atingir a meta final, você recebe seu dinheiro de volta integralmente numa boa.
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São várias as opções de recompensa oferecidas no projeto e com variadas combinações envolvendo livro autografado, caneca exclusiva, quadro, pôsteres, bottons… Tudo com frete grátis para todo o Brasil. Lembrando que todo apoiador vai ter o nome impresso no livro na parte de agradecimentos.
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Agora que você já sabe como tudo funciona confira a página no Catarse (http://www.catarse.me/pt/tonymoone descubra mais informações sobre o livro, seus autores, para onde irá o seu dinheiro, quais as recompensas e previsão de entrega. Eu já estou fazendo a minha parte, contribuindo (pode verificar lá na lista de apoiadores, sou o 8º) e divulgando. Faça a aventura de Tony chegar a seu destino!  



Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple

A Jovem Mabel West é filha do escritor de mistérios Raymond West, que quer que ela leve uma vida normal. Rebelando-se contra isso, Mabel quer ser uma grande detetive e parte para Londres para se tornar assistente de ninguém menos do que Hercule Poirot, o grande detetive belga que reside lá. Ela finalmente ganha a aprovação relutante de seu pai, e embarca em uma excitante vida de mistério e suspense - sua única exigência é que ela, ocasionalmente, passe algum tempo com sua tia-avó, Jane Marple, na pequena aldeia de St. Mary Mead.                                                                                                                                                                                                                                                     
Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple
Lançamento: 2004 Duração: 25 Min/Episódio
Gênero: Trhiller/ Detetive
Produção: 
Oriental Light and Magic

Queridos viajantes do Multiverso, vejam como é estranha a vida. Certa vez estava eu em meu quarto assistindo Avatar: A lenda de Aang, quando a minha irmã surge à porta com uma pergunta: "Agatha Christie não é aquela escritora lá que Neyla (minha noiva) gosta?" Sem entender respondi: "É sim por quê?" E ela me responde: "Acabei de ver um anime que leva o nome dela alí."
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Minha reação na hora foi pensar o que Agatha Christie tinha a ver com desenhos japoneses. Decidi conferir para saber do que se tratava aquilo, e eis que descubro: Os Grandes Detetives de Agatha Christie: Poirot e Marple (tradução livre) e me surpreendi bastante com a obra.
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Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple, titulo original da animação, é uma adaptação em anime das histórias de Agatha Christie que usa seus mais conhecidos personagens Hercule Poirot e Miss Marple. Uma nova personagem chamada Maybelle West, sobrinha-neta de Miss Marple, quer se torna assistente junior de Poirot, e é usada para ligar os dois detetives. Maybelle é filha de Raymond West, um conhecido escritor inglês, que queria dar a filha uma educação tradicional. A garota, no entanto, sonhava em construir o próprio futuro e lutava contra as imposições do pai, mesmo sabendo o quanto ele a ama. A série, adaptando várias das mais conhecidas histórias de Poirot e Marple, foi transmitida no japão entre 2004 e 2005 em um total de 39 episódios. A série de mangá sob o mesmo título foi lançada apenas em 2005.

A série de TV é uma adaptação fiel às histórias originais e tive a sorte de comprovar isso logo no primeiro episodio, o qual era um conto que eu havia lido dentro do livro Poirot Investiga. Geralmente as histórias curtas, como contos, são adaptadas em um episódio de 25 minutos, enquanto as maiores são divididas entre dois e quatro episódios.
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Apesar de ser uma moderna adaptação japonesa, o cenário e o espaço temporal original são mantidos. A mudança mais óbvia é a adição de Maybelle West e seu patinho de estimação, Oliver. Entretanto a presença dela não altera substancialmente o desenvolvimento do enredo. Outras mudanças são em geral de menor importância e ocorrem por conta da pronúncia japonesa ao inglês, como por exemplo, o Inspetor Japp se torna "Inspetor Sharpe" - embora ainda seja traduzido com o nome original. O significado de alguns detalhes ligados ao idioma inglês é adaptado, embora as pistas ainda levem ao mesmo fim.
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Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple, é a minha dica para os amantes de literatura apreciarem um bom anime, e para os fãs de anime conheceram depois a literatura. O desenho é facilmente encontrado na internet, bastando apenas uma busca e é possível ser assistido online. O lado ruim é que está no idioma original(japonês) e legendado, mas isso é fácil abstrair quando a diversão é posta em primeiro lugar. Espero que aproveitem a dica e investiguem a fundo mais esse caso.


#NovembroCastelar


Uma das sagas de fantasia nacional de maiores vendagens no país está completando cinco anos de lançamento e quer comemorar junto com os leitores durante todo o mês de novembro. Serão vários desafios, atividades, concursos e sorteios realizados no Facebook durante todo o mês. O Multiverso X também está junto com os autores Gustavo Brasman e Gustavo Norris, e o Grupo Editorial Record - Selo Verus no #NovembroCastelar.
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Sei que alguns ainda devem estar se perguntando: Senhores do Que? Mas calma, isso é fácil de explicar. Sigam-me os bons!
Em um passado longínquo, um conflito épico foi travado em todo o Multiverso. Para garantir o futuro e o equilíbrio de todos os reinos, um grupo de combate especial, chamado Senhores de Castelo, foi criado. Depois de anos de guerras devastadoras, os Senhores de Castelo conquistaram a vitória e, por mais de três milênios, zelaram pela harmonia e pela prosperidade nos quatro quadrantes do Multiverso.
A saga relata as histórias dos membros da Ordem dos Senhores de Castelo, também chamados de castelares, cujos integrantes são seres com poderes ou habilidades especiais que agem como guardiões dos 4 quadrantes do Multiverso.
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Algo tão grande como um Multiverso - um infinito conjunto de universos - não ficaria restrito à uma trilogia ou uma unica série. Enquanto os autores estiverem vivos e dispostos teremos mais aventuras castelares. A primeira série de livros chama-se Série Colapso e é composta por cinco livros, sendo que três deles já foram lançados e dois deles já resenhados aqui. São eles:

- O Poder Verdadeiro em 2010 - Resenha Aqui
- Efeito Manticore em 2012 - Resenha Aqui
- Maré Vermelha em 2014 - Resenha em Breve
Série Colapso se foca em um período de algumas décadas e relata os acontecimentos de um dos períodos mais importantes de toda a história do Multiverso e cumpre muito bem o papel de apresentar um novo e vasto cenário repleto de uma nova mitologia onde há lugar para um pouco de tudo que conhecemos.
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Você pode conferir as resenhas acima para conferir a minha opinião sincera sobre os livros e, é claro, pode acessar o site oficial dos Senhores de Castelo e fazer a leitura dos primeiras capítulos dos livros, conhecer os autores, conferir o material para download, as curiosidades sobre os três livros da série e o universo expandido criado pelos fãs. 
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Agora que já conhece um pouco da série, que tal se juntar a nós no #NovembroCastelar? As atividades já começaram e com certeza tem alguma que se encaixe no seu gosto. Tipo clicar em comparecer aqui na Página do Evento no Facebook (ou aqui se preferir: https://www.facebook.com/events/988943484453033/?fref=ts) e já ficar concorrendo a um exemplar de Maré Vermelha. 
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Até o momento dessa postagem cinco atividade já estão no ar:
- Atividade 1 - O CHAMADO; Prêmio: 01 livro Maré Vermelha autografado.
- Atividade 2 - EU SOU UM(A) SENHOR(A) DE CASTELO; Prêmio: duas camisas Maré Vermelha.
- Atividade 3 - 2º DESAFIO DE CONTOS DO MULTIVERSO; Informações no link.
- Atividade 4 - MONTE SEU CAST BRASILEIROvalendo algumas risada XD.
- Atividade 5 - 1º CONCURSO DE FAN-ART DO MULTIVERSO; valendo placas PingguimExpress, certificado e divulgação.
- Atividade 6 - ENTRANDO NUMA FRIA; valendo 1 livro Maré Vermelha + Marcadores.
- Atividade 7 - MULTIVERSO X - ATENDA AO CHAMADO; valendo 1 livro Maré Vermelha + Marcadores.
- Atividade 8 - ENTREVISTA G. BRASMAN E G. NORRIS;

O Multiverso X não vai ficar de fora dessa, tanto participando quanto colaborando. Graças ao Grupo Editorial Record teremos sorteio aqui também, fiquem ligados: quando sair a resenha, sai o sorteio. Eu já estou escrevendo meu conto e participando das atividades. Junte se a nós! Wa puma!


Marvel First Alliance







Marvel First Alliance é um game baseado no universo Marvel, onde você jogará com diversos personagens famosos da empresa, desde heróis sem poderes até super-heróis com poderes especiais.
O Caveira Vermelha está reunindo diversos inimigos dos heróis para surrupiar o Cubo Cósmico. Com ele em mãos, o vilão pretende dominar o mundo. Faça parte do grupo dos heróis e ajude os Vingadores, os X-Men, o Quarteto Fantástico, o Homem-Aranha entre outros a derrubar o plano maligno do Caveira Vermelha.




Titulo: Marvel First Aliance
Produtora: ZVitor (Independente) 
Tipo: Beat 'em Up - Bater e Andar
Plataforma: Windows XP, Vista, 7 e 8 - 32 e 64 bits 
Informações: Gratuito - Sem Instalação - Compatível com Joystick - Até 4 jogadores


Em tempos de jogos de gráficos ultramodernos que se assemelham à realidade e jogabilidades de mundo aberto onde é possível se ter quase uma segunda vida dentro do jogo, encontramos um resgate aos clássicos jogos de 16 e 32 bits. Uma verdadeira transcrição de um sentimento nostálgico em um divertido game Beat 'em Up, o clássico bater e andar, com os maiores heróis da Marvel. O responsável por isso é um brasileiro: Zé Vitor, ou como é conhecido nos fóruns, ZVitor.
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O projeto nasceu de uma frustração do autor por conta de nunca terem saído continuações dos games Marvel Super Heroes: War of Gems e X-Men Mutant Apocalypse de Super Nintendo. Os mais novos podem não fazer ideia do quão fantástica foi a ideia (alguns nem mesmo sabem que jogos são esses), mas eu me empolguei bastante e corri atrás do jogo assim que saiu. Sempre fui fã do gênero apelidado carinhosamente de briga de rua, e sendo dos meus personagens favoritos não tinha como ser diferente.
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E pelo visto não sou o único já que pessoas no mundo inteiro ajudaram o ZVitor de alguma forma na composição do jogo.

A trama de Marvel First Alliance é simples e bem típica dos quadrinhos. Ela se inicia com um alerta de um ataque comandado pelo Caveira Vermelha. É nesse momento que os heróis descobrem que o maléfico personagem reuniu os piores vilões para roubar o Cubo Cósmico e, com os poderes do artefato mágico, dominar o planeta.
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A brincadeira começou com os 9 personagens dos jogos originais e hoje possui 54 heróis Marvel selecionáveis. É claro, nem todos estão disponíveis no inicio do jogo. A seleção inicial inclui cinco X-Men (Ciclope, Jean Grey, Fera, Wolverine e Jubileu), o Quarteto Fantástico (Tocha Humana, o Coisa, Sr. Fantástico e Mulher Invisível), seis Vingadores (Cap. América, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Homem de Ferro e Hulk) e o Homem-Aranha. Os outros personagens se juntam aos heróis no avançar das fases, e não são só mocinhos que se unem ao grupo. Confira a lista completa de personagens clicando aqui.
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Cada personagem possui uma base equilibrada de habilidades e poderes que os torna únicos, mesmo quando são bem semelhantes como: Cap. América/U.S.Agent, Hulk/Red Hulk e Homem de Ferro/Máquina de Combate. Isso garante garante ao jogador uma incrível gama de escolhas para tornar o jogo menos repetitivo já que tudo que fará, a principio, é bater e andar durante as nove fases disponíveis no Modo História.

É claro, existem outros modos de jogo que ajudam a fortalecer essa questão da jogabilidade. Ao todo são nove modos, alguns deles são jogos totalmente novos, embora menores, e outros como o Modo Hard permite jogar com qualquer herói desde o início. Tanta variação permite a você poder se divertir por horas a fio sem perceber.  
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O jogo, mesmo no Modo História não é fácil, o jogador tem apenas nove vidas para o jogo inteiro. É preciso ter habilidade para chegar longe. Porém há um modo de tornar mais fácil e adicionar ainda mais diversão a brincadeira: jogar com os amigos. Marvel First Alliance permite até quatro jogadores ao mesmo tempo, basta só configurar o teclado e/ou adicionar mais joysticks. Só tome cuidado com o fogo amigo, o friendly fire, para acabar não matando um ao outro. Essa opção pode ser desativado no menu Options e a coisa fica ainda mais fácil.
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Como dito antes, Marvel First Alliance não tem grandes gráficos, mas pode ser uma opção de entretenimento divertida e viciante para quem curte jogos nostálgicos e em 2D. Por não precisar ser instalado e ter baixo consumo de memória, o jogo pode ficar facilmente em um pendrive ou HD externo e ser levado para qualquer lugar. Os comandos do jogo são simples e descomplicados. Há um tutorial na primeira fase que ensina durante a ação todos os comandos disponíveis. Contudo todo jogo está em inglês, mas mesmo quem não possui um inglês avançado consegue entender os comandos.
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Não preciso dizer o quanto me diverti jogando essa perola, né? Fica até difícil dizer qual meu personagem favorito em meio a tantas possibilidades. Sempre que posso jogo com a She-Hulk, o Iron Fist, ou o Quicksilver, mas poder trocar de herói a cada fase fez com que jogasse um pouco com vários deles. Dos mais fracos aos mais fortes.
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E você, que tal juntar seus aliados e salvar o mundo? 



The Flash






Barry Allen tinha apenas 11 anos quando sua mãe foi morta em um incidente bizarro e assustador, levando seu pai a ser condenado por um crime que não cometeu. Com a vida mudada para sempre por conta da tragédia, Barry foi levado e criado pelo detetive Joe West, pai de sua melhor amiga, Iris.
Agora, Barry se tornou um brilhante e focado investigador criminal, cuja determinação para descobrir a verdade sobre a estranha morte da mãe o leva a olhar de perto cada lenda urbana não explicada e avanço científico que aparece. A última obsessão de Barry é o acelerador de partículas criado pelo visionário físico Harrison Wells e seus membros do time da STAR Labs.
No entanto, algo sai absurdamente errado durante a apresentação pública e o acelerador explode, formando uma tempestade anormal. Muitas vidas são perdidas e Barry é atingido por um raio. Após nove meses em coma, ele acorda e percebe que sua vida mudou novamente — o acidente deu a ele o poder da supervelocidade.
Quando outro meta-humano ataca a cidade, é hora testar não apenas o poder de Barry, mas a si mesmo. É hora de ser o Flash.
The Flash
Lançamento: 2014 Duração: 43 Min/Episódio
Gênero: Drama, Ação, Sci-Fi e Aventura
Produção: Berlanti Productions, DC Entertainment, Warner Bros. Television
Elenco: Jesse L. Martin, Grant Gustin, Danielle Panabaker, Rick Cosnett, Carlos Valdes, Tom Cavanagh




Alguns podem dizer que não fui rápido o bastante, que já leram outras críticas e resenhas sobre a série The Flash, mas eu digo: quem tem que correr é o Barry, não eu. Faz alguns meses que o episódio piloto da série "vazou" na internet ainda sem muito acabamento e eu assisti. Porém decidi aguardar mais um pouco. Então a série estreou oficialmente. Continuei aguardando. Visto agora cinco episódios, posso falar com maior propriedade sobre a série.
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Correr nem sempre é o bastante, é preciso pensar rápido e estar preparado. E isso vemos em The Flash.
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Surgindo como grande aposta do canal CW em expandir o universo de super-heróis criado pela Warner/DC Comics a série The Flash é um bem sucedido spin-off  de Arrow. Apesar de alta os produtores sabiam o terreno onde estavam pisando quando introduziram o personagem durante a segunda temporada da série do Arqueiro Verde ainda em sua identidade civil. O público ainda não sabia o que esperar por conta do clima mais sóbrio que a série do vigilante de Starling City mantinha, e criticas a escolha do ator existiam, porem o contraponto criado por eles serviu para alimentar a curiosidade e sucesso de The Flash logo em sua estreia.

Enquanto nas aventuras do Arqueiro Verde temos um clima mais sombrio, com atos de vingança, assassinatos, redenção e segredos, em The Flash encontramos totalmente o oposto. Temos cor, temos vida, temos leveza e velocidade apesar dos traumas e problemas de nosso protagonista. Deixamos de ter uma série sobre um vigilante e passamos a ter uma série sobre um herói. O garoto que viveu sua vida em busca do impossível  para provar a inocência do pai no assassinato do pai acaba se tornando o impossível e decide fazer disso uma ferramenta para combater o crime e ajudá-lo em sua busca por respostas.
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Temos episódios simples amarrados em relações claras e sem rodeios, vilões e heróis são bem definidos apesar de sacarmos de cara que existem mais segredos do que iremos notar no início da temporada. Existe o mistério, o romance impossível, relações familiares fortes, ação, aventura e humor. São vários os elementos que estão presentes na série e podem te agradar.
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O elemento meta-humano - nome dado na série às pessoas que possuem algum poder - é outra grande diferença de sua série irmã. Por mais que as vezes extrapole um pouco, Arrow tenta sempre manter o pé no chão, focando em personagens com habilidades adquiridas com esforço e treino duro. O mesmo não acontece por aqui. Prepare-se para o incomum se tornar recorrente em sua tela.
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E se você acha que por ser rápido, o protagonista não encontra desafios em sua empreitada estão muito enganados. Como eu já disse anteriormente, ser veloz não é suficiente: é preciso mais.
Os atores escolhidos para encarnar os personagens conseguem cumprir seu papel de forma satisfatória. Não há entre eles alguém que realmente se destaque, mas mantem-se um nível aceitável sem excessos e atores canastrões. Os roteiros e efeitos também possuem um alto padrão, se pensado em termos de séries, e desde Smallvile é possível ver a evolução da CW nisso. The Flash tem um clima altamente familiar e qualquer pessoa é capaz de entender suas tramas.
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Como disse antes, a calma me permitiu analisar a série em diversos ângulos e detalhes, e uma recomendação que tenho é: assistam no idioma original se for possível. Mesmo sendo defensor das dublagens e localizações feitas pelos estúdios aqui no Brasil acho que nem todas as vozes do elenco escolhido casaram bem. Sim, eu assisti em ambos idiomas, mas não pretendo mais.
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Assim como outros seriados baseados em quadrinhos vemos várias mudanças, mas estas tornam-se significativas apenas para aqueles que conhecem a obra original. A maioria das pessoas desconhece a origem do personagem, seus poderes (o personagem não é apenas rápido) e limitações, e muito menos conhecem o homem por trás da mascara. Quem dirá saberia dizer que vários outros já usaram o manto rubro do Flash. Contudo os easter eggs estão lá para todo aquele que for fã conseguir captar com antecedência e aloprar. São muitas referências mesmo (peguei várias, mas sei que deixei muitas passar). Por tanto essa é uma excelente oportunidade de ambos os públicos começarem do zero.
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Agora que leu, já pode correr pra acompanhar as aventuras do Homem Mais Rápido Vivo.











*Postado originalmente no blog Coisas de Meninas na coluna Nós Vimos...

Fortaleza Negra






De uma inóspita região da antiga União Soviética, vampiros, até então considerados criaturas lendárias, surgem inesperadamente e põem fim à Guerra Fria em 1985. Usando seu poder mental extraordinário e sua força sobre-humana, os Mestres da Realeza Vampírica exigem a rendição dos líderes mundiais e se autoproclamam senhores absolutos do planeta.
Anos depois, vivendo num mundo de relativa paz entre humanos e vampiros, Aleksandra Baker, uma garota de 17 anos, se ressente por não ter a mesma liberdade que os jovens do passado. Agora, além de viver sob o jugo dos vampiros, Sasha, como é chamada por todos, está apavorada com uma nova ameaça, a invasão de predadores letais: os mitológicos!
Em 2013, diante dos terríveis ataques de centauros e minotauros, a família Baker não vê outra saída a não ser se mudar para a Rússia e morar entre os muros do único lugar onde é possível viver livre dos seus ataques: a impenetrável Fortaleza Negra, reduto da Realeza Vampírica.
Mas a ideia de se mudar para a Fortaleza não agrada Sasha. Ela não gosta de vampiros e para o seu desespero, Helena, sua melhor amiga, vai ficar para trás, correndo perigo constante. O que a adolescente ruiva não esperava era que os Mestres da Realeza Vampírica fossem tão fascinantes. Principalmente Mestre Mikhail, que parece ter uma implicância gratuita com a garota e sempre a deixa nervosa com seu jeito arrogante e autoritário.
Dividida entre viver uma vida trivial ao lado dos novos colegas de escola ou se envolver num mundo cheio de segredos, jogos de poder, sedução e protocolos da Realeza, Sasha ainda precisará encontrar uma forma de levar Helena para a Rússia e se manter a salvo dos mitológicos que rondam a Fortaleza.
A única esperança são as pesquisas do seu pai, um biólogo que estuda uma forma de extinguir de vez essas criaturas. Para isso ele conta com a ajuda de Blake, um prodígio adolescente, que balançará o coração de Sasha. Mas a jovem talvez já esteja envolvida demais com a obscuridade de Mestre Mikhail…
Título: Fortaleza Negra
Série: Trilogia Fortaleza Negra
Autora: Kel Costa
Editora: Jangada - Grupo Editorial Pensamento
Páginas: 416




Devo começar esta resenha avisando que ela apresentará, em diversos momentos, dois pontos de vista. Contudo, não de duas pessoas diferentes. Ambos pontos são meus e explico a razão disso: no decorrer da leitura percebi que não sou parte do público alvo do livro e não seria justo avaliar levando em conta minha falta de costume e aversão a certas coisas, já que enxergava diversos pontos positivos na obra. Sendo assim, estejam preparados para uma resenha longa e detalhada desta que é a primeira parte de uma série que deve conquistar vários fãs por todo Brasil.
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Romance, dramas adolescentes, relações de amizade, mistérios, vampiros, ação e sexo. Todos esses elementos fazem parte da agitada vida de Aleksandra Baker e é através de sua narrativa que acompanhamos a história de Fortaleza Negra. Por ser a personagem âncora da história, Sasha faz o papel de guia, nos levando consigo a cada descoberta sobre si, sobre o mundo e sobre as tramas. Existem também capítulos narrados por Mikhail, onde podemos ver os efeitos que a jovem tem sobre o vampiro e seu relacionamento com os outros mestres. Porém senti falta de um maior desenvolvimento da trama nas partes de mistério e da ação. Embora existam no livro, são passagens rápidas que instigam o leitor, mas não vão muito além. O maior foco da trama é a autodescoberta de Aleksandra e seu relacionamento conturbado com Mikhail.
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Sasha é uma personagem em constante mudança, ora inocente, ora sensual, ora infantil, ora mulher, e isso afeta diretamente a trama. Mas se existe uma constante em seu comportamento é sua capacidade de se meter em confusão e ser irritante. Os Mestres terem permitido ela viver é um verdadeiro milagre (a história do pai dela ser importante para mim não cola, já que eles podem apagar memórias e seria como se ela nem existisse). O mesmo pode se dizer do interesse de Mikhail por ela, mas quem irá dizer que existe razão para as coisas feitas pelo coração?! Os amigos de Sasha, Kurt e Lara, fazem papel de alivio cômico, ombro amigo para o drama e ponte para novas confusões. Os cinco mestres tem personalidades bem diferentes entre si e trabalhadas cada uma a sua maneira, mas o destaque recai sobre os mais participativos - Klaus e Mikhail - deixando os outros um pouco mais ocultos. Assim também ficam os outros personagens da trama. Mesmo o pai de Sasha e Blake tem grandes participações, bem como o resto da família.
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A escrita rica em detalhes e extremamente fluida foi um dos fatores para que eu, mesmo averso ao hot e ao comportamento de alguns personagens, continuasse a leitura. E se eu que não sou adepto só tenho elogios a fazer sobre a forma como a Kel Costa escreve, imagina o que quem gosta de vampiros, romance, triângulos amorosos e uma pegada hot terá a dizer!? Durante a minha leitura era impossível não pensar o quanto esse livro irá agradá-los. E o mesmo pode se dizer dos vampiros, mais próximos dos clássicos que das novas roupagens.
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Uma coisa que me incomodou durante a leitura, e que provavelmente passará em branco a muitos outros leitores, foram as músicas citadas pela personagem. Bem, não foram as músicas em si que causaram o incomodo, mas a forma que a produção cultural ao todo se manteve intacta durante os anos. Se levarmos em conta que a política mundial e diversas outras coisas foram alteradas com a presença dos vampiros e depois com os ataques do mitológicos a produção cultural também deveria ser alterada. Inclusive acredito que alguns músicos nem chegariam a ter uma carreira por conta dos toques de recolher ou teriam morrido durante algum ataque. Ou mesmo Stephanie Meyer poderia não ter escrito a saga Crepúsculo devido ao choque com a realidade vampírica em sua vida, incluindo a proibição religiosa imposta por eles (Mormons também seriam afetados).
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A programação visual do livro é muito bem feita - desde a capa à diagramação - não há em que por defeito. As ilustrações feitas pelo Ralph Damiani de alguns personagens nas últimas páginas do livro são excelentes, embora a descrição de Sasha e a ilustração não casem perfeitamente.
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A Fortaleza Negra é um livro que irá deixar deixar uma legião de fãs enlouquecidos no aguardo das sequências, fandoms surgirão aos montes e logo várias moças e rapazes irão querer um vampiro sedutor para si. Sucesso é apenas uma questão de tempo. Digo isso sem a menor sombra de dúvida.



*Resenha postada originalmente no blog Coisas de Meninas na coluna Um Toque Masculino.