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#ClubedoMultiverso.:34 | Coraline

Imagem retangular de divulgação do episódio traz do lado esquerdo uma cena ilustrada de um pequeno astronauta flutuando na ponte de comando de uma nave espacial, onde é possível ver livros flutuando ao redor e em meio a máquinas, onde da parte superior à frente  um estranho computador anexo a uma mangueira retrátil debate com ele a leitura. Na cena é possível ver ao fundo uma ampla janela de vidro que mostra o espaço e um planeta distante, e um pequeno etê acenando entre os computadores.
Sobreposta a essa imagem, no canto superior esquerdo a logo identifica esta como uma produção do Multiverso X, enquanto um grande retângulo azulado na parte inferior indica se tratar do episódio 34 do Clube de Leitura do Multiverso sobre Coraline, obra de Neil Gaiman.
Na parte direita da imagem, sobre uma meia circunferência branca, uma imagem da capa do livro aparece para reforçar o tema do conteúdo.
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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior. Em Outubro de 2022, embarcamos na leitura de obra de terror infantil, amada e já adaptada para as telonas: Coraline, obra de Neil Gaiman, publicada no Brasil em sua edição mais recente, pela editora Intrínseca! Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão Airechu, Camila Loricchio e Patrícia Sousa.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; entenda como histórias para crianças podem ser assustadoras; encontre as lições escondidas dentro da obra; preencha as lacunas do terror com a sua mente adulta; entenda como agregar valor e trocar experiência ao ler para uma criança e escutar o que ela tem a dizer.
Acompanhe-nos, Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 52 Minutos 49 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro de Outubro | Coraline, de Neil Gaiman - Compre na Amazon
Livro de Novembro | Os Registros Estelares de uma Notável Odisséia Espacial, de Becky Chambers - Compre na Amazon
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CRÉDITOS:

Arte da capa | Elementos em vetor criados por @upklyak disponibilizados em freepik.com 
Identidade visual e composição | Ace Barros 
Edição e Mixagem | Ace Barros (de novo)

SUGESTÕES, CRÍTICAS E DÚVIDAS:
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Crítica | Super Quem? Heróis por acaso



Muito francês para mim. Ou talvez eu tenha fica velho demais para filmes de paródia. Mas o filme franco-belga Super Quem? Heróis por Acidente, uma paródia aos filmes de super-heróis que tomaram conta dos cinemas na última década, é na melhor das hipóteses, pitoresco.

Na trama Cédric (Philippe Lacheau) é um ator fracassado, cuja carreira se resume a um único comercial de preservativos extra-pequenos. A sorte de Cédric muda quando é chamado para estrelar o novo filme de super-herói Badman, em que será o personagem principal e contracenará com seu ídolo, Alain Belmont (Georges Corraface), que será um palhaço criminoso. Apesar de uma ou outra humilhação, a vida de Cédric parece ter ganho um rumo e as gravações vão bem. Até sofrer um acidente de carro e, ao acordar, dar-se conta de que perdeu a memória. A partir deste ponto o ator passa a confundir ficção com realidade e acredita ser o justiceiro Badman. Algo que vai metê-lo em diversas enrascadas, inclusive com a polícia e com o crime, e precisará mais do que nunca da ajuda de sua irmã e amigos para evitar o pior.

Abraçando o gênero da paródia, o longa se apropria do que há de melhor e de pior nos filmes de herói para gerar uma história absurda e cômica, que poderia sim render algo melhor, mas se atém ao medíocre. O ator Philippe Lacheau, também roteirista e diretor do longa, aproveita para criticar sua àrea profissional, mas ao buscar ser o mais acessível possível também o faz de forma rasa e amarra tudo em piadas, mesmo os dramas de seus personagens. Lacheau mostra ao longo do filme que conhece o gênero através de diversas referências e corruptelas, e também demonstra domínio da direção ao entregar cenas de ação que funcionam muito bem. Contudo, são muitos os elementos que não casam mesmo entre si, como o estranho grupo de amigos, a relação familiar com o pai e com a ex-namorada.

Apesar de tudo que foi dito, ainda é possível rir com Super Quem?, principalmente se decidir assisti-lo com baixa expectativa e de forma descompromissada. Com pouco mais de 1h de duração, o longa é ágil e fluido, perdendo pouco tempo com profundidade e sempre trazendo uma nova situação cômica. Contudo, ainda assim, seja por conta do humor francês ou não, há no roteiro uma insistência em piadas de cunho sexual que, além de deslocadas e de muito mal gosto, muitas vezes não fazem sentido e servem apenas ao humor de constrangimento. 

É possível que você discorde de tudo que foi dito aqui e se divirta horrores com Super Quem?, evidentemente. Talvez apenas esteja velho demais para esse tipo de filme, ou desejasse que o longa aproveitasse melhor suas ideias, já que o ator e diretor Philippe Lacheau mostra que possui talento de sobra. Se propondo a homenagear e satirizar os filmes de maior sucesso da atualidade e alguns jovens clássicos do gênero, o longa aposta numa sucessão de piadas e esquetes montadas em sequência, o que tanto pode o tornar divertido para muitos, quanto raso e enfadonho para outros como eu.

Título: Super Quem? Heróis por acaso
Título Original: Super-héros malgré lui
Lançamento/Duração: 2022 - 1h 22min
Gênero: Comédia/Ação
Direção: Philippe Lacheau
Roteiro: Julien Arruti, Pierre Dudan, Philippe Lacheau

#ClubedoMultiverso.:33 | Ventos de Mudança

Imagem retangular de divulgação do episódio traz do lado esquerdo uma cena ilustrada de um pequeno astronauta flutuando na ponte de comando de uma nave espacial, onde é possível ver livros flutuando ao redor e em meio a máquinas, onde da parte superior à frente  um estranho computador anexo a uma mangueira retrátil debate com ele a leitura. Na cena é possível ver ao fundo uma ampla janela de vidro que mostra o espaço e um planeta distante, e um pequeno etê acenando entre os computadores.
Sobreposta a essa imagem, no canto superior esquerdo a logo identifica esta como uma produção do Multiverso X, enquanto um grande retângulo azulado na parte inferior indica se tratar do episódio 33 do Clube de Leitura do Multiverso sobre Ventos de Mudança, obra de Beverly Jenkins.
Na parte direita da imagem, sobre uma meia circunferência branca, uma imagem da capa do livro aparece para reforçar o tema do conteúdo.
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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior. Em nossa leitura coletiva Setembro de 2022, embarcamos em um romance de época divertido, forte, escrito e protagonizado por pessoas pretas: Ventos de Mudança, obra da Beverly Jenkins, publicada no Brasil pela Editora Arqueiro! Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão Airechu, Camila Loricchio e Patrícia Sousa.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; entenda os pontos que fizeram as opiniões ficarem mais divididas; embarque em uma viagem fantástica em universo cheio de potencial; participe da discussão sobre o que sentimos falta, os acertos dessa obra, e viaje conosco. Acompanhe-nos, Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 59 Minutos 34 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | Ventos de Mudança, de Beverly Jenkins - Compre na Amazon - Resenha de Aione
Livro de Outubro | Coraline, de Neil Gaiman - Compre na Amazon
Livro de Novembro | Os Registros Estelares de uma Notável Odisséia Espacial, de Becky Chambers - Compre na Amazon
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Crítica | Adão Negro

Quinze anos se passaram desde que o nome de Dwayne "The Rock" Johnson foi levantado e escalado para dar vida ao Adão Negro nos cinemas. De uma participação como provável vilão no filme Shazam!, passando pelo aumento da popularidade do astro e a confirmação como protagonista de um longa próprio, Adão Negro chega como uma esperança para o Universo DC nos cinemas. 
Na trama temos o retorno de Teth-Adam (Dwayne Johnson) após 5 mil anos de exílio/prisão. O escravizado que ganhou poderes mágicos na era antiga para combater o rei tirano de Kahndaq, é desperto por um grupo desesperado de pessoas em busca de soluções para libertar o reino do domínio ditatorial da Intergangue, um grupo mercenário que controla o lugar há 10 anos. Deslocado no tempo, cheio de ódio, e em meio a um conflito, Adão Negro mostra todo seu poder contra seus novos inimigos.
 
Enquanto para uns, um herói, para outros uma ameça. Suas ações e potencial destrutivo chamam a atenção de poderosos que imediatamente convocam a Sociedade da Justiça, para impedir que o poderoso ser de poderes divinos torne uma ameaça global. Em paralelo a isso, as forças da Intergangue buscam por as mãos em um poderoso artefato para garantir de vez o comando sobre Kahndaq, e talvez além mais.

Levantando temas e questões que poderiam gerar debates um pouco mais profundos, a produção opta por focar em uma sequência de embates e conflitos, como poucos momentos de respiro, entregando um longa compromissado coma diversão e entretenimento. Não que isso seja ruim, por si só, ao se anunciar como um novo marco para o universo DC nos cinemas, Adão Negro dá dois passos atrás para, sem muitos riscos, garantir os passos a serem dados a frente. Com isso temos um filme em que seus acertos superam os defeitos e divertem o público, com personagens cativantes e o carisma de seu protagonista.
Com certeza, no ponto mais fraco, temos o roteiro escrito por Adam SztykielRory Haines e Sohrab Noshirvani que aposta no simples e parece por vezes não saber muito bem o que fazer com os personagens inseridos, além de bons combates. O humor por vezes parece deslocado, principalmente com o núcleo mais humano da história. Objetivamente, isso não é nenhum pecado, mas sem o peso devido, ações e consequências acabam sem relevância real frente ao ir e vir de acontecimentos.

Em contraponto, a ação bem dirigida, os efeitos bem finalizados e a fotografia fazem de Adão Negro um desbunde repleto de quadros dignos das mais belas páginas dos quadrinhos. Outro ponto que vale elogios, certamente é a forma como outros personagens conseguem um merecido destaque em meio a tanta coisa. Pierce Brosnan (Senhor Destino) e Aldis Hodge (Gavião Negro) brilham tanto em seus personagens que garantem não apenas um desejo por mais da Sociedade da Justiça, como disputam em pé de igualdade com o carisma de Dwayne Johnson.

Talvez "Mudar a hierarquia de poder do universo DC" tenha sido uma afirmação forte por parte do ator/produtor, mas gradualmente os novos rumos desse universo cinematográfico se tornam mais claros ao entregar uma história dinâmica, repleta de ação, que aposta forte na pancadaria e simplicidade para a agradar ao público. Se isso será o suficiente ou não, apenas o tempo dirá, mas até lá algumas horas de diversão descompromissada estão garantidas.

Título: Adão Negro
Título Original: Black Adam
Lançamento/Duração: 2022 - 2h 5min
Gênero: Fantasia/Ação/Ficção Científica
Direção: 
Jaume Collet-Serra
Roteiro: 
Adam SztykielRory Haines e Sohrab Noshirvani

IMDB - FILMOW


No Radar.:02 | Outubro2022 - Guarás, Thordezillhas, Rua, É o que tem pra hoje e mais

Ilustração de divulgação do podcast. No centro há um grande menu virtual abrindo diante de um painel com telas e botões dentro de uma pequena sala com uma grande janela com vista para uma paisagem pedregosa e, distantes ao fundo, planetas e estrelas. No menu, dados fictícios são mostrados, como um gráficos em linha, onda e uma tela de radar com pontos de interesse, e o nome No Radar 02 - Outubro 2022 se destaca. Toda a ilustração é composta em tons azuis e representa a perspectiva de alguém diante de um painel tecnológico sci-fi. Ao redor, uma moldura branca e a marca do Multiverso X Podcasts na parte superior, no centro.
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Chegou o No Radar, seu podcast mensal com as novidades que capturaram a nossa atenção e que, talvez, também vá prender a sua! Neste episódio, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, falam sobre projetos em financiamento e também lançamentos que passaram no radar no início de Outubro, além de receber o reforço Camila Loricchio com mais novidades. Tem livro, quadrinhos, RPG, e muito mais no nosso radar. Preste atenção e nos acompanhe!

COMENTADOS NO PODCAST:

HQ | Guarás - A Outra Margem: Apoie a Campanha no Catarse
HQ | É O Que Tem Pra Hoje: Apoie a Campanha no Catarse
EVENTO | Feira Miolos 2022: Site do Evento - Acompanhe a Castelo de Cartas
HQ | Obrigada! Foi um transtorno: Apoie a Campanha no Catarse
LIVRO | Amorquia, Piscina Livre e outras histórias: Apoie a Campanha no Catarse
HQ | A Lenda de Merlim - O Início: Apoie a Campanha no Catarse
LIVRO | Imersão, Memória e Imaginários nos Videogames: Apoie a Campanha no Catarse
HQ | Rua - Histórias de um Subúrbio Carioca: Apoie a Campanha no Catarse
RPG | Thordezilhas Sabres & Caravelas 2ª Edição: Apoie a Campanha no Catarse
RPG | Tormenta 20 - Edição Jogo do Ano: Compre na Jambô - Garanta 30% de Desconto no livro físico
LIVRO-JOGO | A Cripta do Vampiro: Compre na Jambô
LIVRO-JOGO | Lobo Solitário 1 - Fuga da Escuridão: Compre na Jambô

CRÉDITOS:
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Identidade visual e composição: Ace Barros 
Edição e Mixagem: Ace Barros (de novo)

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#ClubedoMultiverso.:32 | Terceiro Saber

Imagem retangular de divulgação do episódio traz do lado esquerdo uma cena ilustrada de um pequeno astronauta flutuando na ponte de comando de uma nave espacial, onde é possível ver livros flutuando ao redor e em meio a máquinas, onde da parte superior à frente  um estranho computador anexo a uma mangueira retrátil debate com ele a leitura. Na cena é possível ver ao fundo uma ampla janela de vidro que mostra o espaço e um planeta distante, e um pequeno etê acenando entre os computadores.
Sobreposta a essa imagem, no canto superior esquerdo a logo identifica esta como uma produção do Multiverso X, enquanto um grande retângulo azulado na parte inferior indica se tratar do episódio 32 do Clube de Leitura do Multiverso sobre Terceiro Saber, de Roberto Campos Pellanda.
Na parte direita da imagem, sobre uma meia circunferência branca, uma imagem da capa do livro aparece para reforçar o tema do conteúdo.


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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior. Em nossa leitura coletiva de Agosto de 2022, conhecemos um universo fantástico inspirado no mediterrâneo em uma história com boas doses de investigação e mistério: Terceiro Saber, de Roberto Campos Pellanda! Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão Airechu e Camila Loricchio.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; entenda os pontos que fizeram as opiniões ficarem mais divididas; embarque em uma viagem fantástica em universo cheio de potencial; participe da discussão sobre o que sentimos falta, os acertos dessa obra, e viaje conosco.
Acompanhe-nos, Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 39 Minutos 29 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | Terceiro Saber, de Roberto Gomes Pellanda - Compre na Amazon - Compre na AVEC Livro de Outubro | Coraline, de Neil Gaiman - Compre na Amazon 
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Interlúdio.:31 | The Sandman 1ª Temporada (Netflix)

Montagem de divulgação do podcast. No centro há um grande menu abrindo em um planeta azulado rochoso de noite, uma nave roxa passando pelo canto superior direito. A logo do Multiverso X Podcasts está no canto superior esquerdo dessa tela, e no centro dela um cartaz da série The Sandman da Netflix. A imagem mostra diversos atores em um elenco multi-étinico, vestidos como seus personagens, com destaque para o Sonho ao centro, um homem branco muito pálido de cabelos pretos e livros, vestindo um robe preto, com um corvo em seu ombro direito. Abaixo da tela, o texto  “The Sandman (Netflix)”. Ao redor, uma moldura branca com detalhes rochosos e o título Interlúdio 31 na parte inferior, no centro.

Invadindo o Sonhar, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, contam com o apoio do fã de Gaiman origina, o senhor Airechu, da escritor e designer Camila Loricchio, e do escritor da saga Araruama, e tripulante recém-empossado, Ian Fraser para falar da primeira temporada de The Sandman, série da Netflix que adapta os famosos quadrinhos homônimos. 
Embarque conosco nessa conversa descompromissada sobre as nossas experiências prévias com os quadrinhos; sobre se a série ter ou não sido bem sucedida enquanto adaptação e produto audiovisual; e quais nossas discordâncias, elogios e destaques para os membros da nossa tripulação. 
Acompanhem-nos, Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 1h 19min 13seg

COMENTADOS NO PODCAST: 

No Radar.:01 | Setembro 2022 - Desaventureiros, Cthulhu, Guarás, Olhos de Dendê e muito mais

Ilustração de divulgação do podcast. No centro há um grande menu virtual abrindo diante de um painel com telas e botões dentro de uma pequena sala com uma grande janela com vista para uma paisagem pedregosa e, distantes ao fundo, planetas e estrelas. No menu, dados fictícios são mostrados, como um gráficos em linha, onda e uma tela de radar com pontos de interesse, e o nome "No Radar 01 - Setembro 2022" se destaca. Toda a ilustração é composta em tons azuis e representa a perspectiva de alguém diante de um painel tecnológico sci-fi. Ao redor, uma moldura branca e a marca do Multiverso X Podcasts na parte superior, no centro.
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Podcast no Multiverso X numa segunda-feira? Newsletter em áudio? Surpresa!
Chegou o No Radar, seu novo cast mensal com as novidades que capturaram a nossa atenção e que, talvez, também vá prender a sua! Neste episódio de estreia, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, falam sobre projetos em financiamento e também lançamentos que passaram no radar, além de receber os reforços de Ian Fraser, Carol Vidal e Camila Loricchio com mais novidades. Tem série, literatura, quadrinhos, RPG, jogos digitais e muito mais no nosso radar. Preste atenção e nos acompanhe!

COMENTADOS NO PODCAST:
 
WEBSÉRIE | Desaventureiros 3ª Temporada: Apoie a Campanha no Catarse - Conheça a Série
LIVRO| Nerdcast RPG Coleção Cthulhu: Livros e HQ agora disponíveis na Jambô
LIVRO | As Vidas e as Mortes de Severino Olho de Dendê: Confira a novidade no Twitter 
RPG | Ordem Paranormal RPG: Já disponível na Jambô
HQ | E o Mar Me Trouxe Até Aqui: Apoie a Campanha no Catarse 
Livro | Sobreviventes da Rua 4: Apoie a Campanha no Catarse 
HQ | Guarás - A Outra Margem: Apoie a Campanha no Catarse 
HQ | Revista Mina de HQ Nº 3: Conheça o Site - Apoie a Campanha no Catarse 
GAMES | A Lenda do Herói 2: A Marcha de Malaquias: Apoie a Campanha na Nuuvem 
CRÉDITOS:
Arte da capa:
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Interlúdio.:30 | Relampeio Festival 2022

Montagem de divulgação do podcast. No centro há um grande menu abrindo em um planeta azulado rochoso de noite, uma nave roxa passando pelo canto superior direito. A logo do Multiverso X Podcasts está no canto superior esquerdo dessa tela, e no centro dela a logo do Relampeio. A logo é composta por dois triângulos retângulos amarelos encostados pelo seu ângulo reto, com nuvens cinzas de tempestade ao fundo. Junto dele, a palavra Relampeio, o ano de 2022 e os dias do evento, 19 a 21 de Agosto. Abaixo da tela, o texto  “Relampeio Festival 2022”. Ao redor, uma moldura branca com detalhes rochosos e o título Interlúdio 30 na parte inferior, no centro.
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O Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, recebem uma visita relâmpago e estrondosa na Interlúdio: a escritora e pesquisadora Ana Rüsche e a publicitária e audiodescritora Lígia Colares invadem a nossa nave para bater um papo sobre o Relampeio Festival, evento literário internacional e gratuito que em 2022 acontece nos dias 19, 20 e 21 de Agosto. 
Embarque conosco nessa conversa sobre as origens do festival; os desafios e delícias de organizar um evento que reúne escritores de várias partes do mundo; tente adivinhar os nomes da fantasia e ficção científica que recebem convites todos os anos; saiba mais as mesas que irão acontecer esse ano; e anote as indicações das nossas convidadas.

DURAÇÃO: 53 Minutos 41 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST: 

Lígia Colares | Twitter | Instragram 
Ana Rüsche | Twitter | Instragram 
Escute também | Incêndio na Escrivaninha 
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#ClubedoMultiverso.:31 | O Clube do Crime das Quintas-Feiras

Imagem retangular de divulgação do episódio traz do lado esquerdo uma cena ilustrada de um pequeno astronauta flutuando na ponte de comando de uma nave espacial, onde é possível ver livros flutuando ao redor e em meio a máquinas, onde da parte superior à frente  um estranho computador anexo a uma mangueira retrátil debate com ele a leitura. Na cena é possível ver ao fundo uma ampla janela de vidro que mostra o espaço e um planeta distante, e um pequeno etê acenando entre os computadores.
Sobreposta a essa imagem, no canto superior esquerdo a logo identifica esta como uma produção do Multiverso X, enquanto um grande retângulo azulado na parte inferior indica se tratar do episódio 31 do Clube de Leitura do Multiverso sobre O CLube do Crime das Quintas-Feiras, de Richard Osman.
Na parte direita da imagem, sobre uma meia circunferência branca, uma imagem da capa do livro aparece para reforçar o tema do conteúdo.


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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior. Em nossa leitura coletiva de Julho de 2022, acompanhamos um grupo de idosos aficionados em crimes se metendo em uma investigação de assassinato na Inglaterra! Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão Airechu e Patrícia Souza
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; entenda os pontos que fizeram as opiniões ficarem bem divididas; ajuste a sua expectativa, se envolva com os velhinhos e evite empurrá-los de escadas; participe da discussão sobre as falhas e acertos dessa obra, e viaje conosco. 
Acompanhe-nos, estimados Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 1 Hora 20 Minutos 16 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | O Clube do Crime das Quintas-Feiras, de Richard Osman - Skoob - Amazon 
Livro de Agosto | Terceiro Saber, de Roberto Gomes Pellanda - Compre na Amazon - Compre na AVEC 
Cupom de Desconto | 20% de Desconto na Semana de Aniversário da AVEC: niveravec8 
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Interlúdio.:29 | Leituras, audiolivros e bibliotecárias! #Literatura

Imagem de divulgação do podcast, com moldura branca com detalhes rochosos e o título Interlúdio 29 abaixo ao centro. Como se um menu abrindo num cenário espacial, composto de naves e um planeta azulado rochoso de noite, todo em tons de azul e roxo e a logo do Multiverso X Podcasts, temos o menu central mostrando o tema do podcast. Ele é uma caixa azul escuro e ciano, com a frase “Leituras, audiolivros e bibliotecárias! #Literatura”, na base. Logo acima desse texto 3 capas dos livros indicados: Viúva de Ferro; Querida Konbini e Sombra e Ossos.
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A bordo da Interlúdio, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, recebem os reforços de Carol Vidal e Paty Souza que se unem a tripulação para ampliar os esforços de explorar os mais variados universos e trazer indicações para os ouvintes. 
Embarque conosco nessa conversa sobre nossas leituras; encare monstros gigantes em robôs emplumados e aproveite para combater o machismo e outras desigualdades em uma trama de vingança e ferro; debata sobre estranheza, trabalho e modos de vida diferentes com uma adulta que trabalha temporariamente em uma loja de conveniência há 18 anos; converse sobre a experiência de leitura de livros em áudio, conheça a Storytel e explore o universo Grisha, uma fantasia com inspiração na cultura eslava. 
Acompanhe-nos, estimados exploradores de universos!

DURAÇÃO: 57 Minutos 31 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | Viúva de Ferro, de Xiran Jay Zhao - Compre na Amazon - Skoob 
Livro | Querida Konbini, de Sayaka Murata - Compre na Amazon - Skoob 
Livro | Trilogia Grisha, de Leigh Bardugo - Leia na Storytel - Compre na Amazon - Skoob 
Podcast da Carol | Leia Novos BR 
Escute também | Boteco dos Versados

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CRÉDITOS:

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Identidade visual e composição: Ace Barros 

#ClubedoMultiverso.:30 | Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo

Imagem retangular de divulgação do episódio traz do lado esquerdo uma cena ilustrada de um pequeno astronauta flutuando na ponte de comando de uma nave espacial, onde é possível ver livros flutuando ao redor e em meio a máquinas, onde da parte superior à frente  um estranho computador anexo a uma mangueira retrátil debate com ele a leitura. Na cena é possível ver ao fundo uma ampla janela de vidro que mostra o espaço e um planeta distante, e um pequeno etê acenando entre os computadores.
Sobreposta a essa imagem, no canto superior esquerdo a logo identifica esta como uma produção do Multiverso X, enquanto um grande retângulo azulado na parte inferior indica se tratar do episódio 30 do Clube de Leitura do Multiverso sobre Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo, de Benjamin Alire Saenz.
Na parte direita da imagem, sobre uma meia circunferência branca, uma imagem da capa do livro aparece para reforçar o tema do conteúdo.

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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior. Em nossa leitura coletiva de Junho de 2022, acompanhamos o crescimento e descobertas de dois jovens em busca dos segredos do universo e de si próprios! Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão Airechu, Camila Loricchio e Patrícia Souza.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; entenda porque estar na mente do protagonista quase sempre nos faz odiá-lo; discuta se Ari é chato e Dante é legal ou se os pais deles são os melhores personagens; participe da discussão sobre as falhas e acertos dessa obra, e viaje conosco.
Acompanhe-nos, estimados Exploradores de Universos!

DURAÇÃO: 1Hora 09 Minutos 02 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo, de Benjamin Alire Saenz - Skoob - Amazon
Livro de Julho | O Clube do Crime das Quintas-Feiras, de Richard Osman - Skoob - Amazon
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Arte da capa | Elementos em vetor criados por @upklyak disponibilizados em freepik.com 
Identidade visual e composição | Ace Barros 
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A TRIPULAÇÃO NAS REDES:
Twitter: @MultiversoX - @CapAceBarros - @_Airechu - @JulioBarcellos - @sih_souz - @camiaetria - @samuelmuca_

Crítica | Thor: Amor e Trovão


Há um tempo atrás poucos arriscariam dizer que Thor seria o primeiro herói do UCM a estrelar quatro filmes solos, principalmente considerando os dois primeiros longas do personagem que mesmo entre os fãs da Marvel não muito populares. Gostando ou não do resultado e das escolhas, em Thor: Ragnarok o diretor Taika Waititi conseguiu imprimir seu estilo e dar vida nova ao personagem, abraçando o lado cômico e tornando o épico mais colorido e dinâmico.

Em Thor: Amor e Trovãonovo filme da franquia do deus nórdico, o diretor neo-zelandês retorna para dar continuidade a seu trabalho e assume agora também papel de roteirista do longa ao lado de Jennifer Kaytin Robinson. Taika está mais solto e confortável do que nunca e isso se reflete em tela. 

A trama traz Thor (Chris Hemsworth), após os acontecimentos de Vingadores: Ultimato, vivendo aventuras no espaço junto aos Guardiões da Galáxia e seu companheiro Korg (Taika Waititi), enquanto repensa seu papel no universo e quem ele deve ser. Quando deuses de vários mundos começam a morrer nas mãos de Gorr (Christian Bale) e sua necro-espada, Thor e os Guardiões se separam para atender as dezenas de chamados de socorro vindas de vários pontos da galáxia e além. Um deles em especial chama a atenção de Thor: Lady Sif (Jaimie Alexander) alerta que Nova Asgard pode ser um dos próximos alvos do Carniceiro dos Deuses.

De volta à Terra para impedir seu inimigo, o deus do trovão descobre não apenas os planos de Gorr, como também que outra pessoa empunha o seu ex-martelo, Mjolnir, e se intitula a Poderosa Thor: sua ex-namorada Jane Foster (Natalie Portman). Juntos, Thor, Jane, Korg e Valquíria (Tessa Thompson) precisam alertar os deuses e reunir um exército para impedir que o Carniceiro dos Deuses acabe com todas as divindades da existência.

Extremamente divertido, tanto quanto ou até mais que Ragnarok, Thor: Amor e Trovão tem tudo que um bom filme do Universo Cinematográfico da Marvel pede e até um pouco mais. Há cenas de ação plásticas e tão belas que parecem tiradas de uma página de quadrinhos, brincadeiras com os personagens, referências à arcos recentes das HQs, participações especiais e retornos, e também um vislumbre sobre os próximos planos do estúdio. 

O longa reforça o quanto o universo tem a ganhar com mais espaço para trabalhos autorais e as visões de seus diretores. Isso se reflete no quão confortáveis os atores estão em seus personagens e na qualidade das entregas, seja nos momentos com mais humor ou drama. Se Thor ainda parecia perdido no Universo Marvel, Waititi e Chris Hemsworth definem de uma vez por todas quem é o personagem, fechando questões abertas e definindo seu futuro com novo propósito. Natalie Portman traz para Jane/Poderosa Thor o misto empolgação e desconforto que a dualidade da personagem pede no momento e até consegue livrar alguns espectadores de qualquer gosto amargo que suas participações anteriores possam ter deixado. A dualidade da fé, seus lados negativos e positivos, um dos principais temas da trama, é bem explorada tanto com acidez quanto com esperança. Trazendo tanto uma crítica quanto uma positiva mensagem sobre fé, nos outros e em si, e propósito, principalmente no terço final e conclusão do filme.

Claro, isso não faz dele uma obra perfeita e havia espaço para melhor desenvolvimento de alguns pontos e questões. Gorr, por exemplo, é um personagem que cresce bastante com a entrega sempre primorosa de Bale, entendemos suas motivações para o abandono da fé, desesperança e ódio pelos deuses. Porém, seja por conta do roteiro ou cenas que ficaram de fora do corte final, sua ameaça e fator de urgência é minimizado em determinados momentos. E assim é também acontece um pouco com a questão emocional de Thor, Jane e até com a Valquíria, embora bem dosados. 

No entanto, Taika Waititi imprime primorosamente bem o seu estilo leve e descontraído na direção e consegue nos fazer passar por cima de detalhes como esses com certa facilidade. O diretor consegue dosar muito bem o ritmo, o humor e piadas tão característicos, as grandes cenas de ação e os dramas. Sonora e visualmente, o filme é um desbunde! A estética e as escolhas de trilha formam uma combinação poderosa e empolgante, e mesmo nos momentos mais sombrios não vacila, entregando um espetáculo bonito de se ver.

Quem não gostou tanto de Thor: Ragnarok tem altas chances de também não gostar de Thor: Amor e Trovão. Contudo, se você não faz parte desse time, vai encontrar aqui um filme extremamente divertido, empolgante e com personagens muito carismáticos e engraçados, com uma excelente combinação da formula Marvel com o melhor de Waititi. Amor e Trovão, ao fim, mostra que o Deus do Trovão ainda tem muita a história para contar aproveitando os novos rumos!


Título: Thor: Love and Thunder. 
Título Original: Thor: Amor e Trovão
Lançamento/Duração: 2022 - 1h 40min
Gênero: Aventura/Ação/Comédia
Direção: 
Taika Waititi
Roteiro: 
Taika Waititi e Jennifer Kaytin Robinson

IMDB - FILMOW


Interlúdio.:28 | Indicações do Brasil e Além! #Quadrinhos

Imagem de divulgação do podcast, com moldura branca com detalhes rochosos e o título Interlúdio 27 abaixo ao centro. Como se um menu abrindo num cenário espacial, composto de naves e um planeta azulado rochoso de noite, todo em tons de azul e roxo e a logo do Multiverso X Podcasts, temos o menu central mostrando o tema do podcast. Ele é uma caixa azul escuro e ciano, com a frase “Indicações do Brasil e Além! #Quadrinhos”, na base. logo acima desse texto 3 capas dos livros indicados: 20Deuses; Spirit Fingers e Heartstopper.
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A bordo da Interlúdio, o Capitão Ace Barros e sua Imediata, Hall-e, recebem ajuda a Camila Loricchio e Airechu para dar boas-vindas ao segundo semestre e aproveitando o retorno dos eventos de quadrinhos, indicar algumas leituras do gênero.
Embarque conosco nessa conversa sobre nossas leituras; viage ao lado de uma jovem animada em busca de medalhas de poderes divinos; faça o papel de vizinho fofoqueiro e observe a vida de diversas pessoas pela janela durante o isolamento social; torça por uma paixão adolescente em uma história cheia de diversidade que se tornou a queridinha do momento; e entre para um clube de desenho de observação cheio de pessoas incríveis e desmioladas.
Acompanhe-nos, estimados exploradores de universos!

DURAÇÃO: 55 Minutos 40 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:
 
HQ | 20Deuses Vol.1 e 2, de Marcelo Cassaro, Rafael Françoi e Pietro Antognioni - Compre na Amazon - Compre na Jambô - Skoob 
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HQ | Heartstopper, de Alice Oseman - Leia Online - Compre na Amazon - Skoob 
HQ | Spirit Fingers, de Han Kyoung Chal - Leia Online - Skoob 

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CRÉDITOS:

Arte da capa | Elementos em vetor criados por @upklyak e @vectorpouch disponibilizados em freepik.com 
Identidade visual e composição | Ace Barros 
Edição e Mixagem | Ace Barros (de novo)

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Crítica | Veja por Mim

Imagem do filme. Mostra a protagonista, Sophie, uma mulher de pele branca, loira, pequena, andando com um celular com a laterna ligada por um corredor mal iluminado, com portas à esquerda dela.

Uma cat sitter cega. Um aplicativo de celular chamado Veja por Mim. Uma mansão isolada. Um grupo de bandidos em busca de um cofre. Uma mistura que te deixa um pouco confuso, acompanhada de um trailer que te faz ter dúvida sobre o que filme vai te entregar (e se o fará bem).
Na trama, acompanhamos a história de Sophie (Skyler Davenport), uma esquiadora que ficou cega após um acidente e carrega alguns rancores em relação ao modo com que a tratam desde então. Ela trabalha como cat sitter, e o filme começa com sua chegada em uma mansão isolada. Seu trabalho é simples, cuidar do felino, passar o dia, e ir embora. Mas durante a noite acaba se envolvendo com um plano de um grupo de assaltantes que quer o conteúdo de um cofre na mansão. Em seu auxílio, um aplicativo chamado Veja por Mim, que conecta pessoas que tem algum tipo de deficiência visual a voluntários que ajudam a resolver alguma situação. Kelly (Jessica Parker Kennedy) é essa voluntária, uma veterana do exército que tem por hábito jogar jogos de tiro em primeira pessoa.
Eu fiquei bastante intrigada quando li a sinopse e vi o trailer. Ambos não me chamaram tanto a atenção, mas quando fui atrás de resenhas sobre o filme, resenhas bastante positivas (era um mix bem 8 ou 80, ou eram positivas ou eram terríveis, o que adicionou tempero ao quebra-cabeças que era Veja por Mim), fiquei refletindo sobre o que esse filme teria para oferecer que não me convenceu antes. Ele tem cara de filme B. Então comecei a assistir a obra com esse mistério a resolver: seria um filme B de Bom ou B de Bem mais ou menos?
Cena do filme em que vemos Kelly, uma mulher de pele de cor bege claro, cabelos lisos escuros, ela está olhando preocupada para alguma coisa fora do cenário. Está num ambiente escuro iluminado por leds e com um headset com microfone encaixado em sua cabeça.
O filme começa bem silencioso, vemos a rotina de Sophie, ela arrumando suas malas, uma competição de esqui na tv, uma relação conturbada dela com a mãe, e sua partida para o trabalho. E aí que começa um detalhe muito interessante: nossa protagonista não é exatamente legal. Nem boazinha. Somos apresentados a uma personagem que tem uma construção complexa, que tem questões a resolver consigo e com os outros. Que odeia profundamente ser encarada como incapaz. E que tem uma moral extremamente cinza. É essa personagem que terá de lidar com assaltantes bem canastrões e uma veterana do exército que, por sua vez, também tem uma moral tão cinza quanto ela.
Somos apresentados a como ela lida com suas relações sociais e seu dilema de aceitar ajuda. O modo como ela encara um antigo parceiro de esporte. E como ela lida com seu trabalho (o que é um ponto ali nessa bússola moral que desanda para o lado... complicado). O filme te lança vários pontos que serão trabalhados e te entrega uma resolução boa de vários deles. Várias arminhas de Tchekhov, todas engatilhadas, e a gente só aguarda o som dos tiros.
Algo que funciona muito bem, e que poderia dar errado, é a nossa relação com personagens que não são muito gostáveis à primeira vista. É sempre arriscado posicionar personagens com dualidades morais tão grandes, e eu particularmente gosto bastante quando isso é bem executado. Além de uma química incrível trabalhada apenas com uma cena entre Kelly, a voluntária, e Sophie. Em uma troca de diálogo, em uma única ajuda, acreditamos na relação entre as duas e numa cumplicidade superimportante para seguir acreditando na trama do filme.
Sendo um thriller de ação, esperamos sim que tenham alguns clichês, mas tudo corre de maneira que entretém, não tem nada muito inovador, mas tem um filme que te entrega o que promete, te fornece um desenvolvimento de personagem pé no chão, personagens que conseguem te conquistar (apenas um dos bandidos tem uma atuação que me deixou aflita, mas abençoadamente dura pouco), e a direção de Randall Okita que te deixa tenso, na expectativa, e satisfeito.
Nessa imagem do filme, Sophie, segura um celular num ambiente bem iluminado, cheio de janelas de vidro grandes ao fundo. Ela está sorrindo de leve enquanto segura o celular na altura do rosto, como se mostrando o cenário com a câmera para alguém.

Uma questão bem interessante de ressaltar é o fato de termos uma protagonista cega, que é retratada com camadas, rotinas, também interpretada por uma pessoa atriz cega. Skyler Davenport tem uma extensa carreira com dublagem, e entrega uma atuação impecável, que te faz acreditar nas escolhas da personagem (e evita aqueles momentos em que você grita com a tela quando alguém faz uma escolha absurda em filmes de terror ou suspense). 
Analisando depois de assistir, fica a sensação de que algumas propostas não foram bem recebidas por algumas pessoas, daí também essa mistura de resenhas positivas e negativas. Ele merece sim uma audiência maior pelo que conseguiu entregar em uma hora e meia de história.
Veja por Mim foi uma surpresa agradável! Um filme que vale assistir com a expectativa ajustada para um thriller que envolve invasão de casas, sobreviver à noite e te entrega personagens verossímeis, tensão, redondinho para o que propõe e que me entreteve do início a fim. Um filme B de Bom!

Texto escrito por Camila Loricchio
a convite do Multiverso X


Título: Veja Por Mim
Título Original: See for Me
Lançamento/Duração: 2022 - 1h33min
Gênero: Suspense/Thriller
Direção: Randall Okita
Roteiro: Adam Yorke, Tommy Gushue

IMDB - FILMOW