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Magisterium - O Desafio de Ferro

Amigos e Inimigos. Perigo e Magia. Morte e Vida.
A maioria dos garotos faria qualquer coisa para passar no Desafio de Ferro. Callum Hunt não é um deles. Ele quer falhar.
Se for aprovado no Desafio de Ferro e admitido no Magisterium, ele tem certeza de que isso só irá lhe trazer coisas ruins. Assim, ele se esforça ao máximo para fazer o seu pior... mas falha em seu plano de falhar.
Agora, o Magisterium espera por ele, um lugar ao mesmo tempo incrível e sinistro, com laços sombrios que unem o passado de Call e um caminho tortuoso até o seu futuro.
Magisterium: O Desafio de Ferro nasceu da extraordinária imaginação das autoras best-sellers Holly Black e Cassandra Clare. Um mergulho alucinante em um universo mágico e inexplorado.
Título: O Desafio de Ferro
Série: Magisterium
Editora: Novo Conceito - Selo Editorial: #Irado
Autor (a): Holly Black & Cassandra Clare
Número de Páginas: 384


A série Magisterium chegou com grande comoção e mobilização entre os fãs das autoras e os bookaholics. Tivemos #MagisteriumDay em todo o país, ou quase isso. Tivemos Hangout com as autoras. Mas nada disso ainda tinha sido suficiente para me convencer sobre a qualidade.
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Não, eu ainda não havia lido nada das duas autoras. Julguem se quiserem.
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Esperei a passagem da hype e fui aos poucos conferindo resenhas para saber o que me aguardava. Confesso que não gosto de histórias com protagonistas muito jovens, pois a maioria tende a exagerar suas habilidades físicas de forma ridícula e a esquecer os defeitos e regras estabelecidas dentro de suas próprias "realidades". Saber que o protagonista era manco fez minha curiosidade ampliar. Defeitos tornam personagens mais interessantes e uma boa execução faz toda diferença durante a leitura.
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Quando perdeu sua esposa no Massacre Gelado, Alastair Hunt teve que lidar duas difíceis situações: a mensagem deixada por ela no gelo e cuidar sozinho de seu filho recém nascido Callum Hunt. Traumas e mistérios envolvem o fatídico dia. O mago abandona tudo para criar seu filho longe da magia esperando que nunca chegasse o dia em que o garoto tivesse que ir ao Magisterium.
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Call Hunt é um garoto cercado de problemas. Ainda bebê sofrera um acidente que o deixara manco para o resto de sua vida. Para provar não ser inferior, o garoto toma uma postura agressiva diante da vida sendo sempre impulsivo e arredio. Seu pai havia dito tudo que precisava saber sobre o quão perigosa é a magia e a instituição chamada Magisterium. Quando fosse posto a prova precisava usar todo seu lado encrenqueiro para falhar na prova de admissão e se livrar de vez da ameaça da magia.
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Como não poderia deixar de ser, nem todo pensamento negativo é suficiente parar livrar o garoto da escolha, mesmo tendo o pior resultado entre todas as outras crianças. Callum é escolhido pelo Mestre Rufus junto com outros dois alunos, Tamara e Aaron, as duas melhores notas do teste. Para desespero do pai o jovem é levado ao Magisterium onde irá começar o primeiro de seus cinco anos de treinamento e descobertas envolvendo seu passado, presente e futuro.
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O Desafio de Ferro é apenas o primeiro de muitos em uma longa jornada.
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Magisterium é obra de narrativa bastante ágil e temperada por jovialidade em todo o texto, não há complicações linguísticas e termos complicados. Há um grande trabalho em torno de amizade, autodescoberta, um pouco de flerte (apesar da pouca idade dos personagens), confusão e aventura. A leitura flui a ponto de não parecer ter quase 400 páginas, mas é claro que a diagramação e tamanho da fonte também contribuem para isso. Isso sem falar no trabalho gráfico belo desde a capa até as ilustrações no inicio de cada capítulo. Toda essa mistura faz desse um livro perfeito para os jovens (os pequenos, os nem tão jovens assim e aqueles de espírito) e que cumpre com o que é prometido: entretenimento, diversão e magia.
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As personagens embora trabalhadas muito rapidamente em alguns casos possuem personalidades marcadas singularidades, com defeitos e qualidades que os fazem únicos e humanos. Não invencíveis, não insensíveis, apenas humanos. Humanos com algo mais, e cada um deles tenta a todo instante mostrar porque está na trama. Mas o destaque fica por conta do protagonista e sua luta por aceitação, não só como parte de um grupo, mas como indivíduo útil apesar de suas falhas físicas e mentais.
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É claro, apesar de considerar a obra muito boa dentro do que se propõe não posso deixar de falar do que me fez falta. Sou apaixonado por cenários bem construídos - os elementos que compoem a ambientação da história - e me frustou um pouco não conhecer mais sobre o mundo mago de Magisterium. Assim como o não aprofundamento e a criação de um mistério em torno de vários personagens. Contudo, ainda teremos outros livros para que isso ocorra.
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Magisterium - O Desafio de Ferro certamente é um livro que indico sem pestanejar a quem busca uma aventura boa, bem escrita, leve e que possa ser feita em pouco tempo. Um bom livro para uma leitura descompromissada com garantia de diversão.


Tudo que um geek deve saber





Por intermédio das suas reflexões e da viagem que decidiu fazer, Ethan Gilsdorf conta não somente a sua história, mas a da cultura pop. Jogador, na adolescência, de Dungeons & Dragons e fã de J. R. R. Tolkien, ele pegou a estrada para ir ao encontro de sua família . Nesse incrível tour, o autor viaja para a cidade natal do criador de D&D, Gary Gygax, veste uma fantasia para participar de um RPG e usa trajes medievais para encenar uma guerra em um encontro de nerds.
Ao longo de sua jornada, Ethan ainda visita as obras do castelo francês Guédelon, uma incrível fortaleza medieval que está sendo construída hoje com os mesmos recursos utilizados no passado, e viaja para a Nova Zelândia, onde conhece as locações das filmagens de O Senhor dos Anéis. Acompanhe Ethan Gilsdorf nesta jornada sem precedentes, que traz para a realidade a paixão pela fantasia e pelos jogos.
Título: Tudo Que Um Geek Deve Saber
Original: Fantasy Freaks and Game Geeks
Editora: Novo Conceito/Novas Páginas
Autor (a): Ethan Gilsdorf
Número de Páginas: 432



O que falar desse livro que conheço a pouco tempo, mas já considero tanto? Tudo Que Um Geek Deve Saber foi um achado que a Novo Conceito trouxe e que deveria ser lido por bem mais pessoas, pelo tanto de coisa que ele tem a ensinar. É uma daquelas leituras não habituais (sem enredo ficcional) que você entra, se aprofunda, se integra, se afeiçoa e não deseja que acabe.
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Não esperava achar um livro que amasse tanto a cultura nerd, ao mesmo passo que mostra a visão de um nerd que renega suas origens tendo a chance de (re)descobrir um mundo inteiro de possibilidades e informações. Tudo é bem explicado e qualquer leigo passa a entender mais sobre RPG, Live Actions, MMO, ComicCon e outras siglas e coisas que nunca pensaram em entender e até tinham preconceito. E isso também acontece com o autor.
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Tudo Que Um Geek Deve Saber não é um livro de ensinamentos e explicações pontuais para o leitor entender termos e siglas da cultura POP/Nerd. Definitivamente, enciclopédia é algo que ele não é.  O livro na verdade é a narrativa da jornada do autor para redescobrir uma realidade que havia abandonado e entender o que levava milhares de pessoas em todo mundo a manter hábitos considerados por muitos como "bobos" até depois da vida adulta. Ethan tinha perguntas a fazer.
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Questionamentos movem todo o conteúdo do livro. Afinal, é preciso largar tudo e viver a "vida real"? RPG, Quadrinhos e Jogos de Tabuleiro são coisas de criança e devem ser deixados para trás? A vida com "escapismos" é prejudicial? O que levava tantas pessoas a manter esses hábitos infantis? Seria possível ter as duas coisas e ser feliz? Antes de encontrar as respostas para essas perguntas o autor precisou encontrar as respostas para as dúvidas que tinha sobre si.
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Partindo de sua relação pessoal com o RPG, Ethan viaja por várias partes de mundo para entender a fundo a motivação das pessoas e suas paixões. Entramos no mundo de Tolkien e da leitura, passamos pelo mundo dos jogos eletrônicos como World of Warcraft, os universos dos super-heróis nas ComicCons, a beleza do cinema e muito mais. O autor entrevista, debate e conta a história de diversas pessoas que conheceu enquanto investigava se e como a fantasia poderia influenciar de alguma forma na vida das pessoas. Tentando identificar se as pessoas abandonavam suas paixões para viver com os pés no chão ou se a vida delas se tornava melhor com o escapismo (claro, os extremos também são mostrados e são exemplos BEM tristes de ver, na minha opinião).
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O livro é dividido em capítulos temáticos intercalados com pequenas apresentações/conclusões sobre o tema abordado e cada um dos capítulos é dividido em sessões menores que facilitam a absorção de conteúdo. A linguagem - embora específica em alguns momentos - não atrapalha a leitura, muito pelo contrário, o autor tenta passar tudo de forma mais abrangente possível. A maioria dos defeitos encontrados no livro é composta de problemas de tradução que só um nerd experiente percebe e se incomoda, e dificilmente serão percebidos.
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Ethan Gilsdorf conseguiu atrás de suas viagens não apenas encontrar respostas para suas questões, mas também mostrar sem chateação um universo que sofre constante preconceito (inclusive por parte dele no inicio da jornada, não vamos esquecer). Fiquei feliz e até um pouco surpreso por ver diversas resenhas positivas e histórias de pessoas que não estava totalmente inseridas no contexto do autor, mas ficaram com vontade de conhecer e viver todas essas coisas. Imagine então o efeito esse livro teve sobre uma pessoa como eu, que joga RPG há quase 15 anos, não dispensa bons jogos de tabuleiro, um bom livro de ficção (fantástica, cientifica, policial) ou um MMO Cooperativo? Ser Nerd/Geek/Ou-O-Que-For não é e nem deve ser motivo de vergonha, mas motivo de orgulho. Saber dosar o que é bom e aproveitar a vida com o que te faz bem é tudo que importa. :)




Supernova: O Encantador de Flechas

Imersa em uma ditadura implacável, a isolada cidade de Acigam sofre com a ameaça da guerra civil. De um lado, a Guilda, um grupo que utiliza os ensinamentos da Ciência das Energias para exigir direitos para a população. Do outro, um governo tirano, resguardado por soldados especialistas em aniquilar magos nome vulgar dado aos praticantes da tal ciência. No meio desse conflito vive Leran, que, após ser tragado para a rebelião, tenta aprender mais sobre sua misteriosa habilidade de encantar objetos com a energia dos elementos.

Com uma narrativa envolvente e reviravoltas incríveis, Supernova: O Encantador de Flechas é um livro que vai arrebatar os fãs de fantasia.
Título: Supernova: O Encantador de Flechas
Série: Supernova - Livro I
Editora: Novo Conceito/Novas Páginas
Autor (a): Renan Carvalho
Número de Páginas: 440


Expectativa é a pior coisa que existe,  e eu - um capitão experiente - sou conhecido por não nutri-la naturalmente. Sou do tipo que não se importa muito com spoilers e outras informações por gostar de saber o que espera. Acontece que até mesmo alguém crítico como eu acaba por confiar nas opiniões e recomendações de um seleto grupo. Talvez, se não fosse por isso, poderia eu ter aproveitado melhor a leitura. Contudo não foi o que aconteceu, infelizmente. Mas assim como faço quando a leitura me deixa por demais empolgado, dei tempo após terminar a leitura para não interferir na resenha. Decepcionado? Talvez. Cego para qualidades de uma obra? Jamais.
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Se me pedissem para definir Supernova: O Encantador de Flechas em uma única palavra prontamente eu responderia: adolescente. Em qual sentido da palavra? - você pode estar se perguntando agora. Bem, no sentido geral sobre o que é a adolescência. Todo mundo sabe que a empolgação e a diversão fazem parte dessa fase, isso é inegável. Por outro lado é de conhecimento geral que a imaturidade também. Calma, antes de tirar qualquer conclusão continua a leitura que vai entender.
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Em uma cidade isolada do resto do mundo vive Leran Yandel, um jovem um tanto avoado, sem muitos interesses além do arco e flecha e das aulas secretas que recebe do avô. A magia e expansão cientifica são proibidas em Acigan, e leis rigorosas impostas por um governo tirano cuidam para que assim continuem. Leran sempre soube que havia algo errado com aquele lugar, só não espera que algo tão grande estivesse para acontecer. Muito menos fazia ideia que seu destino estaria intimamente ligado à uma revolução e a um sentimento tão forte quanto o amor. Uma trama com espaço para intrigas, mistérios, amores e conflitos (físicos, ideológicos e psicológicos) é o que te aguada e vários pontos de virada poderão de surpreender.
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A narrativa do livro se dá toda em primeira pessoa, sempre através de um personagem, e no início pode incomodar um pouco, mas isso passa quando o conhecimento (ou a falta dele) passa a se tornar ideal para transmitir a história. O aprendizado de Leran foi uma forma eficiente que Renan encontrou para apresentar seu cenário e seus elementos ao leitor de forma gradual, assim como o conhecimento de Judra sobre a realidade ajudou a expandi-lo além da magia. Apesar de possuir bastante informação, o texto flui rápido e não se prolonga, acrescentando agilidade à leitura embora isso acarrete alguns atropelos na história.  Em contra partida, os diálogos simulando a linguagem jovial acabam tornando-se bobos em vários momentos e, na minha opinião, precisam ser amadurecidos na sequência.
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Os personagens são um dos pontos que me deixaram dividido, e diversos fatores levaram a esse fato. Embora exista uma tentativa de aprofundar vários deles, a maioria é trabalhada de forma superficial quando poderiam ser melhor detalhados e aproveitados um pouco mais. Outro detalhe é a inconstância apresentada em alguns personagens tanto em relação a poderes apresentados, quanto a postura. Fica até difícil citar exemplos sem dar spoiler - para não dizer impossível - mas alguns acontecimentos e decisões parecem estar mal explicados, ou não fazem sentido dentro do que foi construído.
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O cenário - que é e sempre será minha parte favorita - embora não apresentado em sua totalidade, nos guia por um mundo díspar onde magia e tecnologia caminham bem próximos, embora em ambos os casos não seja de acesso de todos, remetendo logo de cara a jogos de videogame como alguns da série Final Fantasy. Essa "referência" inclusive pode ser sentida pela forma a qual as cidades são citadas sempre independentes umas das outras, bem como nas telas de Mapa de um jogo. Acigam (mágica escrita ao contrário) é uma cidade-estado que guarda diversos segredos por baixo dos panos políticos e também sobre suas construções, e ambos os casos parecem estar longe do conhecimento popular. Mas o que mais me cativou de tudo foi a forma como soube trabalhar a magia e a ciência, principalmente no mito da criação.
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De maneira curiosa a leitura de O Encantador de Flechas me fez lembrar muito a sensação que tive ao ler pela primeira vez o Raphael Draccon (foi lá em Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas): todos conceitos e ideias criados foram capazes de me interessar muito mais do que a história, porém fica visível o talento e potencial do autor, assim garantindo meu respeito.
Supernova: O Encantador de Flechas é um livro empolgante e divertido que vai agradar com toda a certeza o público a se destina, apesar de ser diferente do que eu esperava. Com certeza não é uma excelente distopia como já ousaram apontar, mas está longe de ser um livro ruim. Bem longe. Fico no aguardo por Supernova: A Estrela dos Mortos, agora sabendo o que me espera, sem risco de decepções.


O Espião: Uma Aventura de Isaac Bell






O ano é 1908, o mundo sofre de uma tensão internacional terrível e sintomática de uma guerra de extensões nunca vistas antes. Um agente japonês invade uma base americana, e arma para que a morte de um talentoso projetista de canhões pareça suicídio aos olhos de todos. No entanto, Dorothy Lagner, filha do homem morto, procura a famosa agência de detetives Van Dorn em busca de ajuda para provar que o pai foi assassinado e manter pura a sua memória. Encantado pela beleza da moça, o detetive Isaac Bell pede afastamento do caso em que trabalhava para ajudá-la e dedicar total atenção a isso quase gratuitamente. Convencido por seu melhor detetive de que ajudar a marinha americana chamaria à atenção do governo à agência Van Dorn, e que esse reconhecimento seria uma benção. Bell segue as pistas e logo percebe que algo muito maior está acontecendo, e que a morte de Arthur Lagner não seria a primeira nem a última envolvendo pessoas ligadas ao misterioso projeto do Casco 44. A busca por respostas estava longe de terminar, começava ali uma caçada por todo o país que envolveria vários agentes da Van Dorn.
Título: O Espião
Autor: Clive Cussler e Justin Scott
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 416


O espião é um livro de ação acima de tudo, não espere suspense ou o mistério costumeiro dos livros de detetives. O livro é dinâmico e seus capítulos são rápidos, até demais para o meu gosto. Gosto de livros com ação, mas é preciso que ela “pause” em determinados momentos para absorção das informações contidas nas páginas lidas. Apesar de ser um bom livro, O Espião é fraco na apresentação e caracterização dos personagens, inclusive os protagonistas. Mas como bom leitor, procurei antes saber o porque tão rasa profundidade sobre Isaac Bell, os detetives da Van Dorn e a relação com Marion Morgan, noiva de Bell. O Espião é o terceiro livro de uma série que conta às aventuras do detetive e sua maravilhosa agência. Creio eu que esse fato, ajude a entender por que não há um aprofundamento maior na apresentação dos personagens, pois já foram introduzidos anteriormente. Mas não se preocupe, isso não atrapalha em nada leitura nem o entendimento da trama, foi apenas um incômodo, e achei que devia compartilhar.
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Como eu disse anteriormente, a ação consegue ser o ponto forte e o fraco da trama ao mesmo tempo. Existem pontos que poderiam ser melhor aproveitados, mas isso não tira emoção da leitura, pois há outros detalhes que enchem os olhos. A disponibilidade de recursos possuída pela agência de detetives é enorme, e gosto de Isaab Bell pelo luxo e conforto faz você pensar nele como um “bom vivant”, que só trabalha por que ama o que faz. Existe também uma riqueza de fatos e personagens reais aproveitados na trama que passam despercebidos aos nossos olhos por questões culturais, pois estamos pouco acostumados com a história americana. Como bom curioso, não deixei os detalhes passarem em branco, acho que sou um detetive também e não assumo.
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Não posso deixar de falar sobre o mistério. Na verdade não existe um grande mistério para o leitor, pois durante alguns capítulos vamos recebendo informações e montando o quebra cabeças muito antes do personagem resolver o caso. A única coisa que realmente descobrimos junto com o personagem são as motivações do vilão no final do livro. E por falar em final, o fim da trama, apesar de legal, é inesperado por conta do tamanho da mudança que o caso do Espião causa na vida de Isaac Bell.
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O livro é bom, cumpre o papel que foi designado e cria algumas horas de distração muito boas. Eu me senti incomodado por algumas coisas, mas senti vontade de continuar a ler a série. Não para frente, e sim para trás, pegando os dois primeiro livros para conhecer melhor os personagens pois eles são bons e certamente rendem boas histórias. A capa da versão da Novo Conceito é muito bonita e bem trabalhada, e me encantou bem mais do que a americana. Tenho um único pedido a fazer a vocês: Não deixem de ler, tirem suas próprias conclusões. Pois o livro vale apena ser lido e não deve ser ignorado por ter críticas por aí.


A Sabedoria do Condado






Um guia do Hobbit para a vida de milhões de fãs do J.R.R. Tolkien.Smith mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. Ele explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal.
Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições deliciosas com amigos podem fazer você significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? E como podemos carregar nosso próprio “anel mágico” sem sermos devorados por ele?A Sabedoria do Condado tem a resposta para essas perguntas.
Título: A Sabedoria do Condado
Autor(a): Noble Smith
Editora: Novo Conceito
Páginas: 176



Quem nunca desejou uma vida simples e feliz  longe das preocupações e chateações do dia a dia? E quem imaginaria encontrar um espelho, um caminho a seguir, ao observar a pureza do Condado dos Hobbits? Por que a vida desses pequeninos seres da ficção parece tão boa? Noble Smith é o homem que imaginou isso. Esse foi o homem que buscou na simplicidade do estilo de vida do Condado lições para uma vida mais prazerosa. E como me foi prazerosa a leitura deste livro.
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Vou começar falando do que muita gente já sabe; A Sabedoria do Condado é um livro de autoajuda. Eu sei, difícil de se imaginar algo do tipo, muita gente não gosta de autoajuda, mas esse livro é muito diferente daquele modelo convencional. As lições são deliciosas de ler mesmo que você não ache que precisa retirar nada dela. A mágica está nos detalhes, e é assim que Noble Smith conquista o leitor.
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O livro propõe questões para busca do sucesso e bem-estar a partir de situações do estilo de vida dos Hobbits, e também de outros elementos do universo criado por Tolkien. Conhecer a obra do autor é importante, mas não impede a leitura pois varias informações são dadas em quadros adicionais. Inclusive informações dos bastidores do livro, dos filmes, da vida do autor e até uma receita bem diferente. Todas essas comparações e inserções que dialogam com a nossa realidade tornam a leitura agradável e aproxima mais aqueles que são fãs e também os que não são da Terra Média e a obra "Tolkieniana".
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Nem todas as lições são cabíveis, afinal nem todo mundo pode plantar o seu próprio jardim, mas é uma obra que chega para somar. Toda a discussão sobre amizade real, ganância exagerada, amor, convívio social, aproveitar os pequenos prazeres da vida é tão despretensiosa que se assemelha a um generoso conselho de amigo. E que bons amigos são os Hobbits.
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A Sabedoria do Condado foi uma grata e deliciosa surpresa para mim. Fiz a leitura há algum tempo durante minhas férias e me permiti aproveitar como um festivo e alegre Hobbit, até bebi cerveja preta, coisa que não costumo fazer por não gostar de bebidas alcoólicas. Toda essa sabedoria foi absorvida de bom grado; continuo a seguir minha jornada, me livrando do meu "Gollum particular" e a cada dia complementando a minha tão amada toca-hobbit.


A Livraria 24h do Mr. Penumbra






A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web-designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra — um homenzinho estranho com cara de gnomo.
Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler.
Mas Jannon é curioso…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
Título: A Livraria 24h do Mr. Penumbra
Autores: Robin Sloan
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 288


Parece difícil, mas consigo definir A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra com uma só palavra e essa seria: Nerdice. Não sei se essa palavra existe oficialmente, mas não há definição melhor para um livro que é repleto disso. Isso parece não ter agradado muitos leitores, afinal não é a nerdice da moda, mas a nerdice plena dos geeks e CDF's com todas suas terminologias e tal. Mas não me desagradou não, pelo contrário, sou um nerd dessa mesma turma.
Totalmente narrado por Clay Jannon em primeira pessoa, o livro conta a história do envolvimento do protagonista com A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra e todo os estranho mundo que a cerca. Clay é um jovem web-designer apaixonado pelo que faz que se vê forçado a procurar outro emprego quando a recessão econômica leva a falência a empresa para qual trabalhava. Uma oferta de emprego lhe chama atenção, mas por ser um bairro boêmio ele já vai esperando pelo pior, é o turno da noite, não é pra qualquer um. O jovem se surpreende quando vê que a livraria 24h com letreiros em neon ao lado de um clube de striptease é mesmo uma livraria, mas não uma qualquer. Aquela é a livraria de Penumbra, e o jovem vai descobrir que existem muitos segredos habitando aquele lugar.
O livro é inteiramente narrado por um nerd, fã de ficção e fantasia, rpgista, apaixonado pelo que faz com necessidade de fazer algo importante na vida, como eu disse antes: Eu Clay Jannon. Por essa razão o livro está repleto de termos técnicos provenientes do conhecimento do personagem e dos outros personagens ainda mais nerds que adentram a história, como Kat e o pessoal que trabalha no Google, no Vale do Silício. Isso gera uma sensação chata em quem lê e não conhece nada daquela realidade que os personagens convivem, e piora com o estrangeirismo. Mas se conseguir passar por cima disso vai aproveitar toda a informação e trama que acontece dentro do livro que é bem interessante, que só não falarei qual é para não estragar a surpresa.
Os personagens são um tanto descompensados. Clay é um personagem que me gerou uma identificação grande, e mostrou ser muito interessante. Embora ele mesmo não percebesse estava sempre cercado de pessoas com grandes conquistas e influência. Mr. Penumbra apesar de dar nome ao livro aparece muito pouco, sempre despertando curiosidade e sendo um velho simpático. Já os outros são exóticos até demais, Matt e seus projetos de cinema, Neel e seus seios em 3D, Kat e sua obsessão pelo trabalho no Google, todos caricatos e pouco aprofundados.
Eu recomendo a leitura de A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra, porém não para todos. Embora mistérios, comédia e tecnologia possam ser atrativos o livro parece exigir mais do leitor que apenas sua atenção. O desafio é grande, mas a recompensa é muito bacana e o final do livro me ganhou pela mensagem.



Trilogia do Mago Negro: O Lorde Supremo






Na cidade de Imardin, onde aqueles que têm magia têm poder, uma jovem garota de rua, adotada pelo Clã dos Magos, se encontra no centro de uma terrível trama que pode destruir o mundo todo.
Sonea aprendeu muito no Clã, e os outros aprendizes agora a tratam com um respeito relutante. No entanto, ela não pode esquecer o que viu na sala subterrânea do Lorde Supremo — ou seu aviso de que o antigo inimigo do reino está crescendo em poder novamente. Conforme Sonea evolui no aprendizado, começa a duvidar da palavra do mestre de seu clã. Poderia a verdade ser tão aterrorizante quanto Akkarin afirma? Ou ele está tentando enganá-la para que Sonea o ajude em algum terrível esquema sombrio?
Título: A Aprendiz
Série: Trilogia do Mago Negro
Autor: Trudi Canavan
Editora: Novo Conceito - Páginas: 624
Lançamento: 2013 - ISBN: 
9788581631486


Lordes e Ladys preparem-se para evento final da Trilogia do Mago NegroQuem leu as resenhas anteriores já sabe de cor e salteado que gostei bastante dos livros da série e todo o mundo criado por Trudi Canavan. A resenha de hoje será mais curta que comumente faço para não entregar os detalhes e evitar spoilers.
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Após os eventos narrados em O Clã dos Magos e A Aprendiz Sonea está mais forte, agora é respeitada, está sob vigilância do Lorde Supremo e prestes a descobrir todos seus segredos, algumas coisinhas sobre magia negra e até algumas coisas sobre si. Os acontecimentos forçam-na a escolher a quem pertence a sua lealdade, e até onde está disposta a ir para salvar aqueles que ama de uma ameaça enorme que está por vir.
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Uma trama de conspiração e descobertas é destrinchada em O Lorde Supremo. Vemos finalmente personagens secundários ganharem importância e tramas ocultas tomarem forma. Conhecemos a verdade sobre Akkarin, descobrimos o destino de Cery que pouco apareceu em A Aprendiz, enfrentamos junto com Dannyl a dureza de seu dilema pessoal, o pulso firme de Lorlen e a cabeça dura de Rothen que não desiste de sua ex-aprendiz. Tudo isso muito bem amarrado pela narrativa muito bem construída e o cenário fantástico construído pela autora australiana.
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Diversificar as publicações com a Trilogia do Mago Negro foi uma das decisões mais acertadas que a Novo Conceito na época. A série como um todo vale a pena de ser lida, uma das melhores surpresas para quem gosta do gênero, e até para quem tem receio. Com o Lorde Supremo não poderia ser diferente,  a diversão e a emoção são garantidas nessa trama surpreende e mágica.
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Os principais defeitos da obra continuam na diagramação que teima em esquecer de separar trechos que pertencem a personagens diferentes. Contudo isso não tira o valor da obra. Para quem gostou da saga saiba que uma nova trilogia está sendo feita pela Trudi Canavan. Espero que a Novo Conceito traga-a para o Brasil. Recomendo muito que todos leiam e sintam a magia fluir em suas veias.


Trilogia do Mago Negro: A Aprendiz






Sozinha entre todos os aprendizes do Clã dos Magos, somente Sonea vem de uma classe menos privilegiada. No entanto, ela ganhou aliados poderosos, como Lorde Dannyl, recentemente promovido a Embaixador. Ele terá, agora, de partir para a corte de Elyne, deixando Sonea à mercê dos boatos maliciosos e mentirosos que seus inimigos continuam espalhando... até o Lorde Supremo entrar em cena. Entretanto, o preço do apoio de Akkarin é alto porque, em troca, Sonea deve proteger seus mistérios mais sombrios. Enquanto isso, a ordem que Dannyl está obedecendo, de buscar fatos sobre a longa pesquisa abandonada de Akkarin sobre o conhecimento mágico antigo, o está levando a uma extraordinária jornada, chegando cada vez mais perto de um futuro surpreendente e perigoso.
Título: A Aprendiz
Série: Trilogia do Mago Negro
Autor: Trudi Canavan
Editora: Novo Conceito - Páginas: 544
Lançamento: 2012 - ISBN: 
9788581630250

Sejam bem-vindos Ladys e Lordes, acomodem-se confortavelmente pois agora é a hora da aprendiz dar seu show de mágica. Quem leu a resenha de O Clã dos Magos sabe que gostei bastante do livro apesar da dificuldade de passar da primeira metade do livro, e que era possível ver o potencial da série mesmo com esse problema. Assim foi feito, pois a continuação é muito bacana.
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As coisas mudaram bastante na vida da garota das favelas Sonea, agora aprendiz do Clã dos Magos. Sua rotina de treinos com Lorde Rothen foi só o inicio de sua jornada acadêmica e agora ela deve se juntar a uma turma de aprendizes que como ela estão iniciando no Clã. Porem um dos aprendizes, Regin, está disposto dificultar essa jornada. Enquanto isso, Lorde Dannyl, recém promovido a Embaixador do Clã, viaja pelo mundo para secretamente investigar sobre o passado de Akkarin, Lorde Supremo. Viajando acompanhado de seu assistente, Tayend de Tremmelin, entre culturas e povos diferentes, o mago acabará descobrindo mais sobre o mundo e sobre si. Enquanto isso assassinatos misteriosos começam a acontecer fora dos muros do Clã, os Ladrões estão irritados com a invasão territorial e o Lorde Supremo passa a vigiar de perto a evolução de Sonea, algo que pode não ser muito bom.
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Não esperava que a série fosse me agradar tanto. Todo o cenário criado por Trudi Canavan é fantástico e cada detalhe te insere mais e mais na trama. A construção do mundo é bastante consistente, politicamente e socialmente principalmente, há uma delicadeza em tratar com assuntos costumeiros e polêmicos do mundo real inseridos na trama sem fugir do rumo principal. A evolução dos personagens é muito bacana de se ver. Sonea se transforma de um personagem apagado e chato em uma figura forte e determinada, alguém que não suporta a sociedade como é e que pensa em como pode tornar-se útil. O Lorde Supremo se torna presença presente e conhecemos um pouco mais sobre ele. Conhecemos também mais sobre Rothen e seu filho Dorrien, personagens muito importantes no desenvolvimento de Sonea.
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Há também uma evolução muito significativa na narrativa comparado ao livro anterior. O livro não é arrastado como inicio do Clã dos Magos. É bem mais dinâmico, intercalando passagens de vários personagens durante o capítulo. O único defeito é não ter uma marca ou simbolo separando as passagens, as vezes fica confuso virar uma página e estar lendo sobre Dannyl e não mais sobre Sonnea. Contudo esse pormenor na diagramação não tira o brilho da obra de forma alguma.
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Agora resta apenas a terceira e conclusiva parte da Trilogia do Mago Negro - que por um acaso terá a resenha na próxima semana - para entender porque considero esta uma das melhores séries lançadas pela Novo Conceito.


Trilogia do Mago Negro: O Clã dos Magos


Todos os anos, os magos de Imardin reúnem-se para purificar as ruas da cidade dos pedintes, criminosos e vagabundos. Mestres das disciplinas de magia, sabem que ninguém pode opor-se a eles. No entanto, seu escudo protetor não é tão impenetrável quanto acreditam.
Enquanto a multidão é expurgada da cidade, uma jovem garota de rua, furiosa com o tratamento dispensado pelas autoridades a sua família e amigos, atira uma pedra ao escudo protetor, colocando nisso toda a raiva que sente. Para o espanto de todos que testemunham a ação, a pedra atravessa sem dificuldades a barreira e deixa um dos mágicos inconsciente.
Trata-se de um ato inconcebível, e o maior medo da Clã de repente se concretiza: uma maga não treinada está à solta pelas ruas. Ela deve ser encontrada, e rápido, antes que seus poderes fiquem fora de controle e destruam a todos.
Título: O Clã dos Magos
Série: Trilogia do Mago Negro
Autor: Trudi Canavan
Editora: Novo Conceito - Páginas: 448
Lançamento: 2012 - ISBN: 
9788581630007

O Clã dos Magos é o primeiro livro da Trilogia do Mago Negro escrito pela Australiana Trudi Canavan. Porém a impressão que ele passa ao leitor é que se tratam de dois livros em um e vou explicar a razão.
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Durante a primeira parte da obra conhecemos Sonea e a dura realidade enfrentada pelos moradores da periferia de Imardin. Junto com ela conhecemos os magos do Clã, os poderosos daquela sociedade e os "perigos" que eles representam. E é durante a Purificação que uma confusão acontece. Sonea encontra alguns amigos de longa data em confronto direto com os magos e, no meio de tudo isso os poderes mágicos da jovem despertam ao atirar uma pedra imbuída de raiva contra um mago. Os magos revidam por instinto e acabam matando um jovem, mas alguns perceberam que não fora ele o responsável pela magia.
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A partir desse ponto o livro se foca em mostrar a fuga de Sonea, pois o Clã dos Magos não aceitam que exista um mago fora dele e que possa usar seus poderes contra a instituição. Em contra ponto a isso somos introduzidos a capítulos com a visão dos magos e sua busca, e descobrimos que eles não são tão malvados quanto a jovem pensava. Essa primeira etapa do livro tende a se prolongar e se arrastar em um esquema para introduzir com consistência o enredo, o que acaba sendo difícil de ultrapassar. Mas as coisas mudam na segunda etapa do livro.
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Sonea passa a aprender e controlar os poderes durante a segunda parte por conta da ajuda que recebe, não irei e não poderei entrar nos detalhes dessa parte sem estragara leitura de quem se interessar. Contudo posso garantir que a segunda etapa vale a lentidão da primeira. O aprendizado e os detalhes sobre o tão falado Clã  dos Magos são descritos de forma com que surja no leitor o mesmo interesse que surge na jovem Sonea. E o mistério sobre a figura do Mago Negro completa o serviço.
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O livro é todo narrado em terceira pessoa e mostra as duas faces da moeda daquela realidade fantástica expondo as mazelas da realidade distópica com base na "magocracia". Os personagens são bem construídos e conseguem sua conquistar sua simpatia a partir de suas singularidades. Existe uma inclusão e repetição de gírias - algumas inventadas especialmente para a obra e mais algumas reais - para dar um ar mais comum que incomoda um pouco, mas não prejudicam a leitura de forma alguma.
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O Clã dos Magos está longe de ser um livro perfeito, mas ainda sim é um livro muito bom de se ler ao passar os obstáculos. É importante não desistir durante a lenta primeira parte para poder aproveitar o livro como um todo. O livro termina com a promessa de que a trilogia tem muito para contar sobre os mistérios que rondam o Clã, o Mago Negro, a real extensão dos poderes de Sonea e o como a sociedade é afetada pela existência de um mago saído do povo. Algo que nunca houve antes.
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Mas, dos outros livros falaremos nas próximas semanas.