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A Pirâmide Vermelha






Desde a morte da mãe, seis anos atrás, Carter Kane viaja o mundo com o pai, o egiptólogo Dr. Julius Kane. Ele não frequenta a escola e seus pertences cabem em uma única mala. Enquanto isso, Sadie, sua irmã mais nova, é criada pelos avós em Londres. Ela tem tudo o que Carter queria: casa, amigos e uma vida “normal”. E ele, o que ela mais deseja: conviver com o pai. Depois de tanto tempo separados, os irmãos não tinham praticamente mais nada em comum.Até que na noite de Natal, em uma visita ao British Museum, o pai faz uma estranha promessa: tudo voltará a ser como antes. Mas seu plano dá errado, e os irmãos acabam assistindo ao momento em que um personagem misterioso desaparece com o egiptólogo e provoca uma explosão magnífica. Para salvar o pai, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada, na qual descobrem que os deuses do Egito Antigo foram despertados e algo terrível está para acontecer – e que tudo isso está relacionado com uma ligação ancestral entre os Kane e a Casa da Vida, ordem secreta que existe desde a época dos faraós.Primeiro volume da série As crônicas dos Kane, A pirâmide vermelha leva aos leitores a aventura, o mistério e o irresistível humor já característicos dos livros de Rick Riordan, autor da bem-sucedida série Percy Jackson e os olimpianos. Os capítulos narrados ora por Carter, ora por Sadie, dão à história o tom ao mesmo tempo engraçado e comovente da rivalidade e das provocações entre os irmãos, que mal se conhecem no início da saga, mas, quem sabe, ainda serão grandes companheiros.
Título: A Pirâmide Vermelha
Autor(a): Rick Riordan

Série: As Crônicas dos Kane
Editora: Intrínseca - Páginas: 448
Lançamento: 2010


Se você está lendo está resenha despreparado e sem noções sobre magia, tome cuidado, os deuses egípcios estão entre nós. Tá, esquisito não é? Mas é assim que Rick Riordan nos arremessa nas entranhas da aventura dos irmãos Kane. Começo dizendo que o livro é um prato cheio para quem gosta de aventura e ação. Em A Pirâmide Vermelha, os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avôs e Carter viaja o mundo com o pai, o Dr.Julius Kane, um famoso egiptologista. Levados pelo pai ao Bristish Museum, os irmãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel, tem vigiado os Kane. A fim de detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada em busca que revelará a verdade sobre sua família e sua ligação com uma ordem secreta do tempo dos faraós.
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A narrativa é dada pelos próprios personagens que se revezam, geralmente a cada dois capítulos, e isso acabada dando duas visões e narrativas às coisas. A historia é bastante movimentada. Conseguindo ser ainda mais rápida que O Ladrão de Raios, e na minha opinião mais empolgante e envolvente. Trazendo uma mitologia nova e desconhecida da maioria, a egípcia, Riordan a moderniza e faz brincadeiras como as encontradas na saga Percy Jackson e os Olimpianos. No entanto deixa claro para quem puder captar, que as duas mitologias e personagens pertencem a uma mesma realidade.
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Os personagens são bem estruturados apesar da agilidade e entra e sai de cena. Carter e Sadie evoluem muito durante a jornada, e é legal ver a relação entre eles evoluir de quase desconhecidos para irmãos inseparáveis. Os coadjuvantes não ficam para trás no quesito carisma, especialmente dois elementos importantíssimos, Khufu o babuíno loiro de manias excêntricas, e Muffin a gata de Sadie que guarda alguns segredinhos consigo.
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Não preciso dizer que o livro me ganhou por todos seus detalhes, mesmo eu não sendo fã de aventuras protagonizadas por crianças, que na minha concepção torna ainda mais irreal as coisas. Se pedem que aponte algum defeito para não dizer que é perfeito eu te apresento dois: A coexistência entre panteões tão divergentes e a não interferência na catástrofes alheia. Você pode dizer: “Mas Ace isso não é bem um defeito.” Pode não ser, mas me incomoda. Pois a não ser que um pacto divino diga que cada panteão tenha que cuidar de seus problemas, é muito estranho os heróis não se apresentarem quando o mundo corre perigo. (Quando li o conto O Filho de Sobek ainda não tinha sido lançado, então não sabia que a interação aconteceria).
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Como antes, não irei deixar que julguem o livro pela minha opinião (apesar de tê-la deixado clara), espero que o leiam e consigam vocês mesmo as suas. Mas que eu achei melhor que Percy Jackson isso eu achei =X. Vejo vocês por aí se não for massacrado nos comentários, bye!