BEM-VINDO VIAJANTE! O QUE BUSCA NO MULTIVERSO?

Preview: Covil - Um jogo de Luís Brueh






Seja o herói que eles precisam. E o vilão que merecem.
Covil é um jogo competitivo no qual os jogadores disputam a supremacia das regiões que cercam uma pequena e isolada cidade.
Cada jogador controla um general com poderes únicos e que possui incontáveis tropas de minions para "defender o mundo das hordas inimigas", trazer “paz e segurança” aos territórios (em troca de moedas, é claro!), ou aumentar ainda mais o medo e a indignação dos aldeões pilhando a cidade na calada da noite.
Titulo: Covil
Produtora: Independente/ Em Negociação
Criação: Luís Brüeh
Foco: Estratégia, Comédia e Sorte 


A primeira vista Covil já chama sua atenção pela arte, isso é um fato inegável. Contudo se engana quem acreditar que se trata apenas de mais um jogo com um "rostinho bonito". Nossa equipe teve a oportunidade de testar o jogo em uma partida com o autor e pudemos avaliar um pouco mais a fundo o projeto. Mas de começar a falar sobra a experiência, precisamos apresentar melhor o jogo.
-
Covil é um jogo de tabuleiro de combate com cartas e miniaturas, com foco em estratégia e um pouco de sorte, criado pelo Publicitário e Ilustrador, Luís Brüeh. Cada jogador assume o papel de um general em seu covil - daí o nome do jogo - que usa suas tropas para expandir sua influência pelos territórios ao redor de sua base "defendendo-os" das hordas inimigas, garantindo a paz e proteção, em troca de uma Taxa de Proteção, ou pode simplesmente tocar o terror e pilhar a cidade durante a noite, indignando os aldeões (que se vingarão assim que possível). Objetivo do jogo é claro: eliminar a concorrência minando suas tropas, destruindo seu covil e evitando que faça mais pontos que você.
-
Cada jogador inicia o jogo em igualdade, com um General uma tropa de cinco Buchas de Canhão (as cartas), um para uma das funções - Assassino, Brucutu, Feiticeiro, Sabotador e Tanque - e que mais tarde podem ser substituídos por uma nova tropa contratada usado moedas adquiridas durante a partida. Quem estiver em posse da ficha de primeiro jogador inicia a rodada e realiza suas três fases do dia. Durante a Manhã deve convocar uma nova tropa de minions (o meeple) em seu covil e levantar as tropas que estiverem deitadas. Durante a Tarde, o jogador pode fazer uma ação com cada uma de suas tropas em campo. As ações podem ser: mover-se uma área, atacar um meeple ou o covil de outro jogador ou descansar. Após realizar um ação, deve deitar o meeple correspondente. Durante a Noite, o jogador pode usar suas moedas para contratar Mercenários ou arrisque-se a pilhar a cidade (área central do tabuleiro). O próximo jogador, em sentido horário, inicia seu tudo. Assim sucessivamente até o final da rodada.
-
É claro, ainda existem outras pequenas questões e explicar mais a fundo as regras exigiria uma postagem muito maior, por sorte o Luís já liberou o manual do jogo (link no topo da postagem) com todas as regras, totalmente ilustrado, didático e de fácil entendimento. 

Toda a arte do jogo foi feita pelo próprio Luís e casa perfeitamente com a temática e com o clima da partida que, apesar de exigir do jogador uma estratégia para vencer, é permeada por bom humor. E boa parte disso se deve às referências a desenhos antigos, videogames e a cultura pop contidas nas cartas e tabuleiro. Se quiser identificar todas elas é bom ficar atento, pois estão nos mínimos detalhes da arte e do texto das cartas, mas se não ligar para isso, garanto que vai se divertir da mesma forma, pois o jogo independe dessa questão, é apenas um "algo mais".
-
A partida flui muito bem, sem travas. A princípio você pode se sentir perdido por não entender as questões que envolvem as pontuações de ataque/defesa e as habilidades passivas das suas tropas, porém em poucas rodadas é possível compreender e seguir sem interrupções. Em diversos momento do jogo o jogador poderá se ver forçado a tomar decisões difíceis e que podem ficar "inúteis", seja porque depende de um personagem que está cansado, ou resolveu adotar outra estratégia, seja porque algum oponente bloqueou suas habilidades com uma carta que você não estava prestando atenção! E isso é extremamente divertido! Jogos que forçam escolhas complicadas e mudança de estratégias rapidamente muito me agradam e Covil exigirá isso, ainda mais com os momentos “toma essa” garantidos pelas habilidades de alguns personagens. O fato de não ter eliminação de jogadores, e a possibilidade de mesmo um jogador que tenha perdido o seu covil vencer a partida torna ela competitiva até o final!
-
Me diverti muito ao jogar Covil, e mesmo não sendo o vencedor, consegui momentos memoráveis com boa estratégia, frustrando o avanço desenfreado do Luís, garantindo um empate técnico entre nós e fazendo um terceiro jogador ganhar. Em suma, Covil tem uma boa proposta, joga bem, é simples, porém com muitas possibilidades na partida, tem um fator sorte bacana e a estética muito cativante. 


A pior parte de Covil é ainda não termos estimativa de quando será lançado. O Game Designer ainda está avaliando as opções para a produção do jogo e entrando em contato com editoras para tentar garantir para Covil maior qualidade e melhor distribuição, mas não descarta a opção de lançá-lo através de um Financiamento Coletivo. De uma forma ou de outra, em breve teremos novidades sobre o jogo e posso garantir que você irá querê-lo em sua coleção!
-
Até chegar ao produto atual - que ainda poderá sofrer leves alterações e ajustes de balanceamento - o Luís passou por diversas etapas de criação, e isso inclui transformações completas no conceito do jogo. Você pode conferir toda a história por trás de Covil lendo o Diário de Produção publicado no site Papo de Autor.
-
Você pode conferir a seguir a opinião de outras pessoas - com diferentes níveis de contato com o hobby dos Boardgames - que, assim como eu, tiveram ao oportunidade de testar o Covil!
O jogo Covil é muito interessante, a arte é muito atraente e bem feita, é um jogo que enche os olhos com seus personagens cativantes. As regras são simples, e em pouco tempo se aprende e fica fácil de jogar depois dos 10 primeiros minutos. Se for pra resumir o jogo, diria que com certeza é um tipo de jogo que todo mundo iria gostar de ter em sua coleção, não só pela arte, mas também pela jogabilidade. - Daniel Cardoso, Sócio Proprietário da Innova Foto e Vídeo e Jogador Experiente
Esse jogo é hilário! As cartas são compostas por uma irreverente mistura de referências recentes com personagens queridos da nossa infância. Me diverti muito usando os poderes dos vilões e pensando em estratégias para destruir meus inimigos... Muahuahuahuaaaa! - Karen Soarele, Autora da Série de Ficção Fantástica Crônicas de Myríade
O primeiro aspecto que me chamou a atenção em Covil foram as ilustrações que remetem à personagens icônicos da cultura pop e ajudam a criar um ar de familiaridade com o jogo. Durante a partida, o que se destaca é a quantidade de jogadas possíveis ponderando as variáveis do jogo (bônus de ataque, de defesa, por tipo de terreno, as habilidades especiais, a movimentação diferenciada das tropas e tantas outras). Achei que isso contribuiu muito para manter um clima dinâmico de estratégia e competição. É preciso estar atento às jogadas dos adversários para não ser pego de surpresa. Como a vitória final é definida pela pontuação acumulada, mesmo que um dos jogadores tenha seu Covil destruído, ele continua no jogo influenciando as jogadas dos adversários. Minions, moedas e cartas na mesa valem pontos e devem ser geridos com cuidado. Covil é equilibrado, tendo a estratégia e sorte como fatores decisivos, e acima de tudo é um jogo envolvente e muito divertido! - Wallison "Airechu" Carvalho, Colunista do Multiverso X e Jogador de Primeira Viagem
Covil, se encaixa muito bem como um Party Game enriquecido pela sua temática divertida com várias referências de personagens normalmente conhecidos pelos jogadores. O jogo é simples e prático, alguns ícones no início são complicados de assimilar, mas com algumas rodadas já fica tudo mais fácil. Apesar de sua simplicidade, o jogo tem um ponto de estratégia muito forte, ficando mais a cargo do jogador do que a própria sorte, mas sim tem um pouquinho de sorte suficiente para ser muito divertido. Tenho certeza que Covil será um jogo frequente em minha mesa, pela sua praticidade beleza e diversão. - Thiago Ferri, Game Designer do Boardgame Possessão Arcana