Dez anos após a conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, enquanto os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório. Sem energia elétrica, um grupo de sobreviventes planeja invadir a floresta e reativar a usina lá instalada. Malcolm (Jason Clarke), único que conhece bem os símios, tenta agir pacificamente e impedir que o confronto aconteça. Mas de ambos os lados tem quem pense que não é uma boa ideia estabelecer uma relação de confiança. Um confronto entre as espécies é só uma questão de tempo.
Título Original: Dawn of The Planet of the Apes
Lançamento/Duração: 2014 - 130 minutos - Gênero: Ação
Direção: Matt Reeves
Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver e Mark Bomback
Elenco: Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman, Keri Russell, Toby Kebbell, Kodi Smit-McPhee, Judy Greer
Uma trama calçada em lealdade, ética, traição, ambição e confiança. Discussões filosóficas e cenas de ação de tirar o folego - tudo isso tem espaço nessa obra fantástica. Poderia começar de forma mais neutra, mas meu posicionalmente é único e evidente: que filmaço!
Três anos após o relançamento da franquia, Planeta dos Macacos - O Confronto retoma saga dos primatas uma década depois do fechamento de seu antecessor. Uma doença, chamada gripe símia dizimou grande parte da população mundial. Sem energia elétrica, um grupo de sobreviventes liderados por Malcolm precisará entrar na floresta dos chimpanzés para negociar com César e sua trupe para tentar reativar uma usina localizada no território dos primatas.
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É o encontro entre as especies que move a primeira parte do filme. O roteiro mostra uma sociedade humana arrasada, enquanto a dos macacos caminha para a bonança com uma organização social em evolução, mas sem os vícios e necessidades dos homens. A partir do contato entre os grupos a história abre espaço para questionamentos sobre civilidade, cultura e o olhar para o semelhante, principalmente na questão da superioridade. Afinal, o que determina a superioridade do ser humano? Serão mesmo tão distintos? Personagens em ambos os lados, com pontos de vistas parecidos, mostram que homem e animal são capazes de coisas boas e outras nem tanto. E assim a guerra chega.
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É o encontro entre as especies que move a primeira parte do filme. O roteiro mostra uma sociedade humana arrasada, enquanto a dos macacos caminha para a bonança com uma organização social em evolução, mas sem os vícios e necessidades dos homens. A partir do contato entre os grupos a história abre espaço para questionamentos sobre civilidade, cultura e o olhar para o semelhante, principalmente na questão da superioridade. Afinal, o que determina a superioridade do ser humano? Serão mesmo tão distintos? Personagens em ambos os lados, com pontos de vistas parecidos, mostram que homem e animal são capazes de coisas boas e outras nem tanto. E assim a guerra chega.
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Apesar de existir uma transição para um novo elenco, tudo acontece de maneira bem resolvida e nem um pouco forçosa. Tudo que se passou com César ainda é mencionado, ao mesmo tempo em que conseguem deixar o que ficou para trás, bem onde deveria estar: dez anos atrás. A humanidade em busca de reconstrução colide como a sociedade em evolução dos macacos. Jason Clark e Gary Oldman ocupam papeis antagônicos na questão da liderança humana onde um acredita na convivência respeitosa entre as espécies e outro ainda trata os macacos como seres menores.
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Falando nos macacos, os símios estão cada vez melhor representados. Apesar do belo desempenho de Toby Cobell no papel do amargurado e revoltado Koba, a atuação de Andy Serkins como César despertará novamente a discussão sobre ele merecer uma indicação ao Oscar. E por mais que os efeitos visuais complementem seu trabalho, toda expressão corporal e postura do personagem é feita pelo ator e isso faz com perfeição. Não atoa sendo constantemente escalado para trabalhos do tipo.
O trabalho da equipe técnica é novamente primoroso. Da captação de movimentos a produção digital, todo o conjunto cria macacos visualmente tão críveis que se torna difícil acreditar que nenhum animal foi utilizado nas filmagens. Os macacos são extremamente expressivos e mesmo sem falar, ainda que alguns consigam o número é pequeno, possuem uma comunicação gestual e visual bem forte. Mesmo nas cenas de ação - muito bem elaboradas, por sinal - é possível compreendê-los.
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A trilha é quesito mais fraco do filme, porém apenas por não ser marcante. Pois, atua como elemento complementar às cenas cumprindo seu papel de auxiliar no despertar das emoções no espectador.
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A trilha é quesito mais fraco do filme, porém apenas por não ser marcante. Pois, atua como elemento complementar às cenas cumprindo seu papel de auxiliar no despertar das emoções no espectador.
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Planeta dos Macacos - O Confronto confirma o que já foi constatado em Planeta dos Macacos - A Origem: é mais que possível fazer grandes produções com qualidade de roteiro e técnica, sem abrir mão da ação e da emoção. Entretenimento com profundidade, indo além de histórias rasas. Além de ser um sequência que em nada fica devendo para o filme anterior. Saí do cinema querendo revê-lo e ter em minha estante miniaturas do César e do Koba.
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Minha recomendação é: assistam assim que puderem. Não irão se arrepender.
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Minha recomendação é: assistam assim que puderem. Não irão se arrepender.
TRAILER