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TAG: 16 Livros Para Ler Em 2016 - Airechu


Estamos na fatídica época em que fazemos aqueles inúmeros balanços pessoais do que fizemos ao longo do último ano e começamos a traçar os planos e metas para o que se inicia. Fiquei muito satisfeito com meu desempenho como leitor em 2015. Quase consegui dobrar a quantidade de livros lidos com relação à 2014 e para 2016 espero ler ainda mais. Fui marcado pelo Ace, lá no blog Coisas de Meninas para responder a tag 16 Livros para Ler em 2016, cujo objetivo é justamente revelar algumas das escolhas de leituras que pretendemos realizar ao longo deste ano.
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Preciso contar que exceto por fixar uma quantidade mínima total de livros por ano, ou um número mínimo de páginas para ler por dia, eu não sou de me prender a metas ou listas definitivas de livros para ler. Deixo as opções em aberto e vou preenchendo conforme me dá vontade. Brinco que são os livros que me escolhem. As vezes você está simplesmente admirando a estante e ouve aquele chamado do maior calhamaço da fila do Vou Ler, aí tem mais é que aproveitar a oportunidade e mergulhar de cabeça, não é? Sem mais delongas vamos às minhas escolhas, começando daqueles que falam de “finais”:

O Fim da Eternidade - Isaac Asimov (Aleph, 2007): tido como um dos melhores livros sobre viagem no tempo de todos os tempos (será?) este clássico de sci-fi de Asimov é promessa de leitura antiga. Deste ano não passa!
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O Fim da Infância - Arthur C. Clarke (Aleph, 2015): neste outro clássico da ficção científica, a espécie humana descobre que não está sozinha no universo com a chegada de seres extraterrestres ao nosso planeta. Tido como uma crítica aos vultuosos investimentos bélicos das grandes potencias mundiais, o livro traça uma realidade que beira a utopia ao mostrar as mudanças advindas da chegada de tais seres expondo nossa imaturitade diante da grandeza do cosmo. Não precisa de mais, não é?
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O Fim da Terra e do Céu - Marcelo Gleiser (Companhia de Bolso, 2011): ciência e religião são quase sempre dois temas conflitantes e auto-excludentes mas Gleiser tem uma visão mais moderada e deixa isto transparecer em seus livros cujo teor é em sua maior parte multidisciplinar. Aqui ele aborda a questão do “fim dos tempos” e de como essa ideia de finitude inspira não só a ciência e a religião como outras expressões da cultura e do saber humano, incluindo a arte, o cinema e a literatura. Um ensaio cabeça para chacoalhar as ideias é sempre bem vindo!
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O Evangelho Segundo Jesus Cristo - José Saramago (Cia das Letras, 1991): só de ver o nome do autor já não dá a impressão de que é coisa muito boa? Fiquei particularmente interessado nos seus livros pelas sinopses e pelas premissas ousadas. Adoro releituras dos textos bíblicos e quero saber visão dele sobre um dos personagens mais influentes destes últimos dois milênios. E tem aquele outro sobre Caim também...

A Guerra dos Consoles - Blake J. Harris (Intrínseca, 2015): se hoje temos Playstation versus Xbox brigando pela atenção dos gamers a cada novo anúncio e lançamento, na década de 90 o domínio do mercado de videogames era travado por outras duas gigantes: a Sega e a Nintendo. Este livro promete contar com riqueza de detalhes os bastidores (com direito a muito jogo sujo) destas duas empresas icônicas e constantemente lembradas pelos seus mais famosos personagens: Sonic e Mario. Aquele 1% gamer…
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Criação Imperfeita: Cosmo, vida e o código oculto da natureza - Marcelo Gleiser (Record, 2010)mais um livro do Marcelo Gleiser, mas poderia ser também um do Carl Sagan! Considerado como uma continuação de seu primeiro livro, A Dança do Universo que li ano passado, Criação Imperfeita foca em desconstruir a imagem que costumeiramente temos de uma beleza simétrica e perfeita da Natureza. Em suas páginas, o livro promete abordar as mais modernas teorias da física e da cosmologia bem como confrontar ideias ateístas das mais radicais (indireta para você mesmo, Dawkins). Quero ver o circo pegar fogo...
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Star Wars: A Trilogia - George Lucas, James Kahn, Donald F. Glut (DarkSide Books, 2014): só eu que nunca assisti Star Wars? Sim só tu! Diferentão! Exclusivo! O Alienado das Galáxias! Conceitual! Grão de poeira cósmica no infinito! Zoeira com memes à parte, realmente eu nunca vi, mas pretendo consertar isso em 2016 e acho que este livro da DarkSide Books é um bom pretexto!
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Deuses Americanos - Neil Gaiman (Conrad, 2011): não poderia faltar Neil Gaiman numa lista como esta não concordam? Deuses Americanos é tido como o seu melhor e mais denso romance. Quero tirar a prova este ano!

Michelangelo: Uma Vida Épica - Martin Gayford (Cosac Naify, 2015): me comprometi a ler pelo menos uma biografia por ano e apesar de ter outras em vista aqui, esta sobre o famoso artista renascentista italiano me atiçou a curiosidade em parte pelo trabalho editorial e gráfico belíssimo da editora Cosac Naify e também por tratar de arte. Não tenho quase nenhuma familiaridade com este assunto e acredito que vou aprender muitas coisas novas e diferentes com esta leitura.
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Antologia da Literatura Fantástica - Adolfo Bioy Casares, Jorge Luis Borges, Silvina Ocampo (Cosac Naify, 2013): assim como biografias, também faço questão de ler pelo menos uma antologia por ano. Esta com mais de 40 textos selecionados pelos renomados escritores ali acima promete ser mais uma excelente leitura. Espero conhecer novos autores e ampliar meus horizontes para obras de fantasia menos tradicional.
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Contos Inacabados: De Númenor e da Terra-média - J. R. R. Tolkien (WMF Martins Fontes, 2009): certa vez me disseram que você só se torna realmente um fã de Tolkien após ter lido a tríade de obras O Hobbit, a trilogia O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. E que Contos Inacabados seria o próximo desafio óbvio e te colocaria numa graduação superior à de fã comum. Talvez até seja assim mesmo ou isso não passe de uma grande bobagem, mas particularmente estou mesmo é interessado em ler mais sobre a Galadriel, que protagoniza um capítulo inteiro aqui. Além do mais, voltar a Terra-média é uma constante necessidade!
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A Menina Submersa: Memórias - Caitlín R. Kiernan (DarkSide Books, 2014): um livro elogiado por Neil Gaiman não pode passar despercebido por mim, mas confesso que o que me instigou a querer lê-lo foram os comentários sobre se tratar de uma história com protagonismo exclusivamente feminino e os muitos elogios no quesito representatividade, uma pauta importante e que merece espaço não apenas nas discussões de internet. 

O Incêndio de Tróia - Marion Zimmer Bradley (Imago, 2010): me encantei com a forma como Marion Zimmer Bradley contou a saga do rei Artur na quadrilogia As Brumas de Avalon e fiquei curioso para ler e conhecer outras obras dela. Em O Incêndio de Tróia a premissa é recontar o conflito mitológico entre as cidades-estado de Atenas e Tróia, eternizado no poema épico Ilíada de Homero. Altas expectativas com ele!
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O Rei do Inverno: Trilogia As Crônicas de Artur vol.1 - Bernard Cornwell (Record, 2012): e por falar em rei Artur, fiquei curioso também para conhecer a versão do Bernard Cornwell, autor britânico cuja escrita é comparada costumeiramente à de um dos meus autores brasileiros favoritos: Leonel Caldela. Dizem que aqui o foco é mais nas grandes batalhas campais, parte que Marion Zimmer Bradley preteriu às intrigas palacianas. Em 2016 a espada sai da pedra de novo…
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Ferreiro de Bosque Grande - J. R. R. Tolkien (WMF Martins Fontes, 2015): mais um trabalho do senhor da fantasia, saído de seu aparentemente inesgotável baú dos tesouros. Lançado no Brasil no finalzinho de 2015, trata-se de um conto de fadas e mais uma porção de extras relativos à ele, desde ilustrações até ensaios e manuscritos originais.
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Dragões do Crepúsculo do Outono : Trilogia As Crônicas de Dragonlance vol.1 - Margaret Weis, Tracy Hickman (Devir, 2003): quando se fala em romances inspirando cenários de RPG, as Crônicas de Dragonlance provavelmente são o exemplo mais popular e conhecido. Na verdade tanto cenário quanto obra literária são partes inerentes de um mundo que já nasceu sob esse viés multimídia. Pisarei por lá neste ano também!
Acho que fiz escolhas bem ecléticas incluindo livros variados que vão da fantasia e ficção científica à obras de não-ficção, incluindo alguns dos meus autores favoritos e livros curtos e longos. Olhando agora só senti falta de algum clássico brasileiro mas ainda dá para incluir muitos outros ao longo dos próximos meses e esta não é uma lista definitiva de modo algum.
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Não vou marcar ninguém, mas sintam-se à vontade para responder a Tag em seus respectivos blogs (avise que passamos por lá!) ou comentando abaixo. É isso! Gostaram da minha lista? Já leram ou também vão ler alguns deles este ano? Contem aí nos comentários! ;)