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Cosmos: Uma Odisséia do Espaço-Tempo






Cosmos: Uma Odisséia do Espaço-Tempo é uma série americana de documentário científico. É uma continuação da série de 1980, Cosmos, que foi apresentada por Carl Sagan. O apresentador da nova série é o físico Neil deGrasse Tyson. Os produtores executivos são Seth MacFarlane e Ann Druyan, viúva de Sagan.
Cosmos: A Spacetime Odyssey
Lançamento: 2014 Duração: 45 Min/Episódio
Gênero: Documentário
Produção: 
Cosmos Studios, Fuzzy Door, National Geographic Channel, Six Point HarnessElenco: Neil deGrasse Tyson, Carl Sagan (Imagens de Arquivo)


Poucas coisas são capazes de evocar em mim tanto fascínio quanto um céu limpo e repleto de estrelas. E tão bom quanto isto é tentar compreender e conhecê-las mais a fundo. Cosmos: Uma Odisséia do Espaço-Tempo (Cosmos: A Spacetime Odyssey) é um documentário sobre isto e muito mais. Com foco na divulgação científica e com a missão de perpetuar o legado de um dos maiores entusiastas da ciência que o mundo conheceu, Carl Sagan, Cosmos exerce em mim aquele mesmo fascínio de um céu estrelado.

A série, co-escrita por Ann Druyan e Steven Soter, é apresentada pelo físico Neil deGrasse Tyson e em seus 13 episódios, à bordo da Nave da Imaginação, nos leva a uma jornada rumo às estrelas, ao conhecimento e a busca da humanidade por seu lugar no Universo. De forma abrangente, clara e por vezes até poética, Cosmos aborda uma gama de temas e assuntos variados, indo desde a origem do Universo, o surgimento da vida, passando pela evolução das espécies, e as Histórias humana e da Ciência ao passo que nos incita a questionar, conhecer e ousar irmos além, fazendo uso da pesquisa e da imaginação para tanto.
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Com efeitos especiais e de animação hollywoodianos, locações em diversos países e uma trilha sonora envolvente, a série tem uma didática própria e abrangente, que respeita a inteligência do seu telespectador, sendo capaz de levá-lo num salto empolgante das menores partículas subatômicas à imensidão dos super-aglomerados galácticos sem que se fique perdido neste percurso. Os aproximadamente 45 minutos de cada episódio parecem pouco e terminam sempre de forma emocionante e não deixam de tocar em pontos polêmicos como as mudanças climáticas, o as restrições político/econômico/religiosas ao avanço da ciência genuína entre outros.

Já era fã de Cosmos: Uma Viagem Pessoal (Cosmos: A Personal Voyage), a série original apresentada por Carl Sagan produzida nos anos 80, e que deu origem à Cosmos: Uma Odisséia no Espaço-Tempo e gostei de rever alguns dos elementos clássicos dela na nova versão: o Calendário Cósmico (que condensa toda a história do Universo, do Big Bang ao surgimento da civilização, em apenas um ano, e o texto original de Pálido Ponto Azul que é de uma humildade desconcertante e a própria Nave da Imaginação, agora remodelada, moderna e com um forte apelo sci-fi. Neil deGrasse Tyson se mostra um sucessor à altura de Carl Sagan: é carismático e deixa transparecer sua paixão pelos temas em cada cena.
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A série como um todo cumpre com maestria a tarefa de popularizar a Ciência, de mostrar como ela pode ser acessível e divertida, além de ser a ferramenta que nos conecta a uma imensa história, de um Universo em constante evolução, por mais de 13 bilhões de anos e isso é fascinante!