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#ClubedoMultiverso.:20 | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo

Imagem retangular com uma montagem de elementos. Sobreposto sobre uma imagem do céu estrelado em tons de azul, um retângulo com bordas brancas contém: recorte da ilustração de capa de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, trazendo uma mulher em vestido de festa com colares de pérolas no pescoço.Toda a imagem tem um filtro de tom verde em referência aos vestidos famosos da personagem. Em destaque sobre a imagem em letras brancas o título do podcast se destaca no canto inferior esquerdo: Clube do Multiverso. Enquanto no canto superior direito três ícones - um foguete um microfone e um número - representam a nave Interlúdio, que se trata de um podcast e sua numeração 20.

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Está no ar mais um #ClubedoMultiverso. Aqui, junto com nossos leitores e ouvintes, entregamos o resultado dos debates sobre a leitura conjunta de uma determinada obra, realizada em nossa comunidade no Discord no mês anterior.
Em nossa leitura coletiva de Agosto de 2021, acompanhamos a história de uma das maiores estrelas de Hollywood e seus sete casamentos: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, obra de Taylor Jenkins Reid. Nesse episódio, junto do Capitão Ace Barros, estão AirechuCamila Loricchio e Patrícia Souza.
Ouça e descubra o que achamos dessa leitura; saiba o que tanto encanta em Evelyn Hugo; debata sobre as falhas das personagens; faça sua escala de marido ruim; e debata se o mistério final foi satisfatório ou não.
Acompanhe-nos, estimados exploradores de universos!

DURAÇÃO: 1 Hora 21 Minutos e 35 Segundos

COMENTADOS NO PODCAST:

Livro | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid - Compre - Skoob - Goodreads
Resenha | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid
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Review | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo

Imagem retangular com uma montagem de elementos. Sobreposto sobre uma imagem do céu estrelado em tons de azul, um retângulo com bordas brancas contém: um recorte da capa do livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, mostrando uma figura feminina  em um vestido de festa e colar de perolas. A imagem usa um filtro verde que impede de perceber maiores detalhes.

O #ClubedoMultiverso, nosso clube de leituras, tem proporcionado diversas experiências em relação a gêneros e formatos literários, em sua maioria extremamente positivas. A mais recente delas foi com Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, obra de Taylor Jenkins Reid.
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Quem me conhece sabe bem disso, mas essa é uma leitura que não se encaixa no meu padrão habitual e, apesar de todo furor e elogio, certamente não teria entrado no meu radar. É necessário destacar esse ponto logo no início dessa postagem justamente para garantir que você que é como esse eu do passado — um tanto limitado sobre o que lê ou não — não desperdice a chance de ler uma obra incrível.
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O livro conta a história de Monique Grant, uma jovem jornalista que finalmente conseguiu emprego em uma revista em Nova York após anos de trabalhos como freelancer. Quando a lendária estrela de cinema Evelyn Hugo a escolhe para uma entrevista exclusiva, Monique vê uma oportunidade de se destacar, mudar sua vida profissional e deixar de lado os problemas do casamento. No entanto, mal sabia ela que Evelyn tinha os próprios planos, muito maiores, para ela.
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Prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide que será Monique quem contaria a sua "verdadeira história", não em uma matéria, mas em sua biografia, com tudo de bom e de ruim que já lhe aconteceu e/ou realizou. Ao aceitar a tarefa, a jovem repórter se dá conta de que nada é por acaso e que suas vidas e trajetórias podem estar conectadas por um segredo que Evelyn esconde.
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A narrativa criada por Taylor Jenkins Reid — e por consequência a tradução Alexandre Boide — é envolvente em vários níveis. Apesar da complexidade nas escolhas das personagens e temáticas abordadas, o texto é simples e fluido, e aguça o leitor através da construção daquela realidade e da intimidade proporcionada pelas narradoras. Reid consegue trabalhar muito bem as narrativas — sim, no plural — em primeira pessoa e brincar com os tempos verbais, também adicionando variações aos formatos, como notas de colunas sociais e fofocas sobre os acontecimentos narrados durante a trama.
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A autora cria personagens críveis, falhas, porém fortes e cativantes cada qual à sua maneira. A construção de tudo em torno do esplendoroso mundo de Hollywood traz um peso necessário para compreender — o que não significa concordar — as difíceis e amargas decisões das personagens sobre sacrifícios, segredos ocultos e o preço da fama. É fácil amar, odiar, rir, chorar e tudo isso de novo, quanto se trata de Evelyn Hugo e seus amores!
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E, considerados todos elementos, é muito difícil não se deixar levar por algum ponto ou refletir sobre o que ali está. Reid é tão intensa em sua abordagem quanto suas personagens! Não apenas por trazer temas cotidianos importantes como violência doméstica, feminismo e sexualidade para quem quer sair da zona de conforto e viver emoções intensas, mas também como um excelente retrato histórico e político sobre as questões que as cercam.
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Em cada detalhe dessa obra, me vi fisgado e envolvido, mas, como jornalista de formação, foi com Monique e a parte profissional de seu drama que tive uma relação mais próxima. Não me entendam mal, todas as questões ao redor de Evelyn — para o bem ou para o mal — são bastante humanas, mas quando postas em sua realidade hollywoodiana e milionária acrescentam um grau de distanciamento que as torna mais difíceis de relacionar. Já Monique tem dificuldades mais mundanas, problemas para se impor, para pensar primeiro em si, para reconhecer o potencial que tem. Questões que me fizeram repensar diversas situações até aqui, profissionalmente, e também pessoalmente.
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É difícil expor mais sem entregar os detalhes de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, mas posso afirmar sem sombras de dúvidas que esse livro me despertou a vontade de conhecer não apenas os outros trabalhos da autora, como explorar cada vez mais histórias fora do meu padrão de leitura. Uma obra mais que recomendada!

Querida Evelyn Hugo,
Desprezo a maioria de suas atitudes, mas te admiro muito mais.

Com carinho,
Ace Barros

Quer aprofundar mais no papo?
Já leu e quer comentar? No próximo domingo, dia 29 de Agosto, às 20h, temos a discussão final sobre a obra lá no Discord.
Não leu ainda? Calma, em breve sai um episódio do podcast com spoilers para você escutar e participar da discussão.

Título: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo | Editora: Paralela
Autora: Taylor Jenkins Reid | Tradução: Alexandre Boide
Ano: 2019 | Gênero: Romance, Ficção Contemporânea, Drama

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Review | Acorda pra vida, Chloe Brown


A saudade que eu estava de um livro de comédia romântica foi total e completamente suprida por esse livro.
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Depois de quase ser atingida por um carro em alta velocidade, Chloe Brown se dá conta de que seu obituário seria um tanto entediante. Para reverter essa situação, ela decide montar uma lista de atividades necessárias para finalmente acordar para a vida. Mudar assim não é nada fácil, mas, para sua sorte, ela encontra alguém que (mesmo que ela não queira inicialmente) pode ajudá-la nessa missão.
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Chloe (um nome que eventualmente confundo o local onde fica o l e o h) é uma protagonista negra, que não é magra, tem fibromialgia e um problema a resolver (como toda boa protagonista de comédia romântica). Red Morgan tem um passado complicado, a palavra "mãe" tatuada na mão, gosta de pintar, e é bonitão (como esperado de um bom par romântico desse tipo de livro). Um acordo leva ambos a se aproximarem e perceberem que suas primeiras impressões estavam erradas. E que, mesmo com traumas do passado e receios quanto ao futuro, ainda podem ser surpreendidos pelo amor.
“Por que”, ele perguntou, “eu conheceria esse gato?”
“Não sei, você ocupa uma posição de autoridade na comunidade local.”
Red olhou para ela, desconfiado. “Que troca lâmpadas para senhorinhas e envia avisos de vencimento de aluguel.”

Acorda pra vida, Chloe Brown, TaliaHibbert, tradução de Lígia Azevedo.
Eu poderia continuar a resenha dizendo que li tudo em apenas uma sentada (uma piada pertinente pra um livro que tem cenas hot), mas não vou. Direi apenas que foi uma leitura fluida, agradável, e que fiquei extremamente satisfeita com a história. Descobri posteriormente que é o primeiro livro de uma trilogia, e gostei tanto da escrita da autora que irei atrás do restante sem dúvidas. Estava meio travada com leituras e sem saber o que ler em seguida, e fiquei feliz de que minha escolha foi a jornada de Chloe Brown. A autora tem inclusive uma preocupação em adicionar diversidade na obra, e isso é tratado de forma bem natural, coisa que me agradou bastante.
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Apesar de não ser uma leitora tradicional desse tipo de livro (de comédia romântica sim, das mais hot, nem tanto), eu gostei das cenas, gostei das personagens que acompanham a história (um beijo, Annie, rainha das calcinhas, beijo pras irmãs da Chloe; e vó Gigi, vossa senhoria é uma diva, assistiria um spin off seu), e gostei do desenlace. Tem dias que a gente precisa de um livro que tem os dramas esperados, as piadolas, os tropos conhecidos e agradáveis, mas que saiba que acaba com final feliz. E essa história entrega tudo isso.
“A única coisa interessante naquele espaço apertado era a cadeira de jardim pintada de rosa jogada a um canto. Uma placa amarrada ao assento com seda vermelha dizia: NÃO SENTE EM MIM, SOU FAMOSA.”

Acorda pra vida, Chloe Brown, TaliaHibbert, tradução de Lígia Azevedo.
Pra finalizar, fica o alerta que tem sim alguns gatilhos de relacionamento abusivo (que não envolvem os dois, mas envolvem o passado deles), alerta que inclusive aparece no início do livro, e que as cenas hot são... definitivamente hot. Então, caso você não curta tanto esse tipo de cena, digamos que elas são bem explícitas (muito bem escritas, mas ainda assim explícitas), e é bom ir já sabendo disso. Agora, se é o que curte, esse é pra você!
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Fica aqui meu beijo pro Red (personagem com o qual mais me identifiquei) e pra Chloe. Espero ler mais sobre as irmãs dela no futuro.

Resenha escrita por Camila Loricchio. Siga no twitter: @camiaetria


Título: Acorda pra vida, Chloe Brown | Editora: Paralela
Autora: Talia Hilbert  | Tradução: Lígia Azevedo
Ano: 2021 | Gênero: Comédia Romântica - Romance Moderno