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Angel Studios/Reprodução |
Colocando em risco a carreira e a própria vida, Ballard segue para a Colômbia em busca da irmã do garoto, Rocio Aguilar, e se vê cada vez mais envolvido em um propósito divino e encontra em Vampiro um parceiro ideal para combater o tráfico sexual internacional de crianças. Entre esquemas intrincados, decisões difíceis e dilemas morais, o longa explora os desafios do ex-agente para concluir a sua missão.
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Angel Studios/Reprodução |
No entanto, enquanto peça cinematográfica, o longa está longe de ser um grande primor. Som da Liberdade aproveita do melodrama, com trilha sonora dramática sempre presente, frases de efeito e montagens de cenas cafonas para atingir seu espectador. Isso faz com que a narrativa, embora competente, seja a todo momento muito previsível e mais do mesmo.
No ato final do filme talvez esteja o seu ponto mais fraco, ao torná-lo quase um filme do Rambo, reforçando a figura do herói militar americano frente aos males do mundo e o ufanismo patriótico. Essa exaltação à figura do salvador branco em meio a América Latina — feita intencionalmente ou não — quase soa como um refresco ao amargor da informação de que os próprios EUA são um dos maiores consumidores de pornografia infantil do mundo.
A bem da verdade, Som da Liberdade não é um filme ruim ou execrável, porém, apesar de toda a importância de sua mensagem, também não é um filme excepcional ou memorável. Competente em sua proposta, mas mediano e esquecível, o filme traz cenas fortes e impactantes, atuações afiadas com destaque aos atores mirins, e sabe onde quer chegar ao emocionar o público. Contudo, não fossem as polêmicas a seu redor, dificilmente teria o destaque que está recebendo, sendo apenas mais um entre tantos lançados todos os anos.
Título original: Sound of Freedom
Gênero: Policial/Ação/Biografia
Direção: Alejandro Monteverde
Roteiro: Rod Barr, Alejandro Monteverde