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A Essência do Mal






"Há uma coisa em que preciso de sua ajuda, 007. Os detalhes estão um pouco confusos no momento, mas sinto que é algo grande. Muitogrande, na verdade. Já ouviu falar do Dr. Julius Gorner?"
Um nome que ficará marcado na lembrança de James Bond. O nome de um homem que não se importa com nada a não ser com a própria loucura pelo poder, cuja riqueza só é superada pela ambição, e que não vai parar até destruir o coração da Grã-Bretanha.
Uma bárbara execução nos arredores de Paris desencadeia uma série de acontecimentos que ameaça a paz mundial: o tráfico de drogas na Grã-Bretanha dos anos 1960, um avião de passageiros que desaparece sobre o espaço aéreo iraquiano e um conflito bélico iminente no Oriente Médio.
James Bond contará com uma cúmplice pouco confiável: a sedutora parisiense Scarlett Papava. Ela precisará de sua ajuda para enfrentar o adversário mais perigoso até então – a verdadeiro essência do mal.
Bond está de volta. Com toda a fúria.
Título: A Essência do Mal
Original: Devil May Care
Autor(a): Sebastian Faulks asssinando como Ian Fleming
Editora: Record - Páginas: 320
Lançamento: 2008 - ISBN: 9788501083388

A Essência do Mal é um livro que já começa tendo uma história boa por trás de sua publicação. Escrito para celebrar o centenário do nascimento de Ian Fleming em 2008, a convite da própria família do autor, Sebastian Faulks monta um novo capítulo na vida do espião mais emblemático da literatura e do cinema.
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A trama de A Essência do Mal se passa mesma época dos livros originais, seguindo os eventos do último livro escrito por Ian Fleming antes de sua morte, O Homem da Pistola de Ouro. Ele ignorou a influência de outros autores que interpretaram o personagem e dos filmes, para produzir uma caracterização de Bond com o máximo de fidelidade ao estilo de Fleming.
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Por se tratar de meu primeiro Bond procurei pesquisar bastante sobre as obras originais de Fleming e a repercussão obtida por A Essência do Mal entre os fãs. Li artigos, resenhas, ouvi podcasts, e percebi que Faulks consegue fazer a maior parte acreditar que está lendo mais um livro original tão boa é sua capacidade de reproduzir a narrativa do criador do 007. Esse ponto foi responsável tanto por inúmeros elogios quanto por várias críticas, alguns alegando que isso tornava o livro muito fiel e outros dizendo que o autor não deixa uma marca própria na história do personagem. Porém essa sempre foi sua intenção: é um jeito inteligente de mostrar que não é um livro meu, apesar de, é claro, ser um livro meu.
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Eu gostei muito da leitura, sempre me remetendo aos filmes clássicos com suas citações a missões anteriores de Bond e a forma como a trama discorre. Mesmo o autor dizendo que seu 007 não se parece com nenhum dos atores que o interpretou e sim com a aparência imaginado por Ian Fleming, não consegui ler sem pensar no 007 primordial e meu favorito: Sir Thomas Sean Connery. Para mim foi como assistir a um novo filme ao estilo clássico: o vilão com marca registrada, o servo caricato do vilão, a bondgirl, está tudo lá. Fiquei fascinado com a narrativa e a experiência, mesmo esta não senda considerada uma das melhores aventuras do agente do MI6, porém uma grandessíssima homenagem. E assim, sendo logo que possível, continuarei a acompanhar as aventuras de James Bond.
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Como esse não se trata de um livro qualquer, e por essa razão houve na Inglaterra um concurso pra escolha de uma música tema especial, assim como filme tem a sua. A música vencedora foi da banda Sal e leva o título original do livro - The Devil May Care - e pode ser conferida logo abaixo.