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Financiamento Coletivo: Araruama - O Livro das Raízes



Titulo: Araruama - O Livro das Raízes
Editora: Moinhos
Autores: Ian Frase
Tipo: Literatura 


Que tal esquecer as fantasias repletas de elfos, anões e os tradicionais dragões e embarcar em uma nova experiência de literatura fantástica baseada nas culturas sulamericanas pré-colonização? Em tempos de valorização cultural e reconhecimento de identidade, chega a nós via financiamento coletivo a sequencia de uma saga instigante. Trata-se de Araruama - O Livro das Raízes!
Em Araruama, você irá encontrar outros tipos de seres fantásticos, todos inspirados nas culturas e mitologias nos povos sul e mesoamericanos. Mapinguarís, Quetzalcoatl, Anhangüeras, entre outros, permeiam esse universo singular. Nessa reimaginação da América do Sul, ao olhar para os céus, dependendo de sua sorte (ou azar), você não verá dragões, mas poderá encontrar Aráybaca, a gigantesca arara azul, e do chão, dos abismos mais escuros da terra, o Taturanaruxu pode emergir.
Um mundo completamente novo, repleto de segredos e mistérios, aguarda por você.
O livro terá cerca de 300 páginas e inclui nome ilustrações do artista Paulo Torinno e terá o trabalho de edição da Editora Moinhos. Confira um pouco sobre a trama:
O Turunã está aqui. Kaluanã, Batarra Cotuba, Izel Pachacutec, Apoema, Kurumã, Eçaí, Najoch Su’uk, Urquchillay Ch’aska e Ook Séeb devem mostrar toda a força de suas luzes e todos os conhecimentos que aprenderam durante seus anos de sementes. A mata se apresenta como um mistério a ser desvendado; feras andam nas sombras, apenas aguardando o momento certo para atacar; a fome e a sede acompanham cada passo dado; e, no horizonte do amanhã, há uma ameaça amarela que incomoda os pulmões e a vida das sete tribos.
No centro da trama, dois grupos de aprendizes que desbravam as matas da Ibi em busca dos seus eçapira, o presente que um receberá de Majé Ceci no fim do Turunã – só então eles poderão bater a mão no peito e gritar eu sou guariní. O primeiro grupo é liderado por Izel Pachacutec, conhecida por todos pela alcunha Guarapyrupã, a matadora de guarás. Dona de um espírito forte, Izel encontra dificuldades ao lidar com Kaluanã, homem destinado a ser o líder das sete tribos e que não faz questão alguma de controlar a sua língua. Lutando para manter a paz entre os dois está Batarra Cotuba, o gigante de Buiagu, e Urquchillay Ch’aska, uma mitanguariní de Mboitatikal.
Após um trágico combate, Apoema se vê obrigada a assumir a liderança de seu grupo, fardo que ela nunca desejou. Controlar os exanhé desafiadores de Ook Séeb e Eçaí irá colocar seus talentos à prova. A mulher, no entanto, pode contar com o apoio e amizade de Opira, amiga de longa data, e Najoch Su’uk, nativa de Tucuruí e dona de palavras sábias.
Desgarrado de todo o mundo conhecido, Obiru vive os perigos e as maravilhas da vida como um teçá. Renegado da convivência tribal, o capanema se vê obrigado a aprender a sobreviver sozinho, desbravando lugares e sentimentos que ele jamais acreditou conhecer. Seu tempo de vida escorre rapidamente com a aproximação de seu aman paba, mas o jovem sabe que ele ainda tem um grande papel a exercer sobre a Ibi.
Longe da vida no Turunã, as tribos da Ibi se veem em uma crescente tensão. As repercussões do ataque a Buiagu incendeiam os ânimos dos abaetê; os filhos de Aram e os filhos de Airequecê estão caminhando para uma guerra e o horizonte é uma promessa vermelha.
Você pode ainda não conhecer o autor, mas não falta reconhecimento ao trabalho deste conterrâneo. Nascido em Salvador, Bahia, Ian Fraser é formado em Cinema & Vídeo e fundador do canal Teclado Disléxico no youtube. Seu primeiro romance, O Sangue É Agreste, venceu o Prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo João Ubaldo Ribeiro, criado pela Prefeitura de Salvador. Ian Fraser também escreveu e produziu a peça “A Máquina Que Dobra o Nada”, sucesso de crítica e vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, a maior premiação do teatro baiano, na categoria Melhor Espetáculo Infantojuvenil. Por fim, teve uma campanha muito bem sucedida durante o financiamento do primeiro volume da série.
Caso ainda esteja em dúvida sobre apoiar ou não o projeto, você pode conferir a opinião de alguns nomes conhecidos entre os booktubers - os youtubers literários - sobre o volume anterior dessa série obra, como Tatiana FeltrinVictor Almeida, do Geek Freak, JotapluftJu Cirqueira, do Nuvem Literária. Além disso, é claro, você pode conferir a nossa resenha de Araruama: O Livro das Sementes.
Para quem não conhece, o funcionamento de um financiamento coletivo é simples: os objetivos são esclarecidos na página da campanha e as recompensas são apresentadas, o apoiador escolhe entre as possibilidades com quanto irá contribuir já sabendo qual será a sua recompensa. Quando a meta não é alcançada o dinheiro é devolvido, e em algumas campanhas quando o valor estipulado é ultrapassado metas extras bonificam aqueles que contribuíram (não necessariamente todos, isso varia de recompensa para recompensa e de campanha para campanha).
Para participar do financiamento de Araruama - O Livro das Raízes, basta escolher um dos pacotes de recompensas disponíveis, com valores entre R$15 e R$ 1.500, que dão direito a recompensas variadas como exemplar digital da obra, livro físico, artbook, calendário, aventura de RPG até uma estatueta exclusiva e a marca da sua empresa estampada no produto. Basta escolher o apoio que contemple aquilo que seja do seu interesse e caiba no seu bolso.
A campanha ficará disponível por mais 59 dias no Catarse (a contar de 22/06) e tem entrega de recompensas prevista para Outubro de 2018. Agora que você já está por dentro de tudo confira a página do projeto no Catarse (https://www.catarse.me/araruama2) e descubra mais informações: quais exatamente são as recompensas, detalhes sobre como seu dinheiro será investido, artes etc.
Apoie, divulgue, e ajude a Araruama - O Livro das Raízes a alcançar o seu objetivo!