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The Flash






Barry Allen tinha apenas 11 anos quando sua mãe foi morta em um incidente bizarro e assustador, levando seu pai a ser condenado por um crime que não cometeu. Com a vida mudada para sempre por conta da tragédia, Barry foi levado e criado pelo detetive Joe West, pai de sua melhor amiga, Iris.
Agora, Barry se tornou um brilhante e focado investigador criminal, cuja determinação para descobrir a verdade sobre a estranha morte da mãe o leva a olhar de perto cada lenda urbana não explicada e avanço científico que aparece. A última obsessão de Barry é o acelerador de partículas criado pelo visionário físico Harrison Wells e seus membros do time da STAR Labs.
No entanto, algo sai absurdamente errado durante a apresentação pública e o acelerador explode, formando uma tempestade anormal. Muitas vidas são perdidas e Barry é atingido por um raio. Após nove meses em coma, ele acorda e percebe que sua vida mudou novamente — o acidente deu a ele o poder da supervelocidade.
Quando outro meta-humano ataca a cidade, é hora testar não apenas o poder de Barry, mas a si mesmo. É hora de ser o Flash.
The Flash
Lançamento: 2014 Duração: 43 Min/Episódio
Gênero: Drama, Ação, Sci-Fi e Aventura
Produção: Berlanti Productions, DC Entertainment, Warner Bros. Television
Elenco: Jesse L. Martin, Grant Gustin, Danielle Panabaker, Rick Cosnett, Carlos Valdes, Tom Cavanagh




Alguns podem dizer que não fui rápido o bastante, que já leram outras críticas e resenhas sobre a série The Flash, mas eu digo: quem tem que correr é o Barry, não eu. Faz alguns meses que o episódio piloto da série "vazou" na internet ainda sem muito acabamento e eu assisti. Porém decidi aguardar mais um pouco. Então a série estreou oficialmente. Continuei aguardando. Visto agora cinco episódios, posso falar com maior propriedade sobre a série.
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Correr nem sempre é o bastante, é preciso pensar rápido e estar preparado. E isso vemos em The Flash.
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Surgindo como grande aposta do canal CW em expandir o universo de super-heróis criado pela Warner/DC Comics a série The Flash é um bem sucedido spin-off  de Arrow. Apesar de alta os produtores sabiam o terreno onde estavam pisando quando introduziram o personagem durante a segunda temporada da série do Arqueiro Verde ainda em sua identidade civil. O público ainda não sabia o que esperar por conta do clima mais sóbrio que a série do vigilante de Starling City mantinha, e criticas a escolha do ator existiam, porem o contraponto criado por eles serviu para alimentar a curiosidade e sucesso de The Flash logo em sua estreia.

Enquanto nas aventuras do Arqueiro Verde temos um clima mais sombrio, com atos de vingança, assassinatos, redenção e segredos, em The Flash encontramos totalmente o oposto. Temos cor, temos vida, temos leveza e velocidade apesar dos traumas e problemas de nosso protagonista. Deixamos de ter uma série sobre um vigilante e passamos a ter uma série sobre um herói. O garoto que viveu sua vida em busca do impossível  para provar a inocência do pai no assassinato do pai acaba se tornando o impossível e decide fazer disso uma ferramenta para combater o crime e ajudá-lo em sua busca por respostas.
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Temos episódios simples amarrados em relações claras e sem rodeios, vilões e heróis são bem definidos apesar de sacarmos de cara que existem mais segredos do que iremos notar no início da temporada. Existe o mistério, o romance impossível, relações familiares fortes, ação, aventura e humor. São vários os elementos que estão presentes na série e podem te agradar.
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O elemento meta-humano - nome dado na série às pessoas que possuem algum poder - é outra grande diferença de sua série irmã. Por mais que as vezes extrapole um pouco, Arrow tenta sempre manter o pé no chão, focando em personagens com habilidades adquiridas com esforço e treino duro. O mesmo não acontece por aqui. Prepare-se para o incomum se tornar recorrente em sua tela.
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E se você acha que por ser rápido, o protagonista não encontra desafios em sua empreitada estão muito enganados. Como eu já disse anteriormente, ser veloz não é suficiente: é preciso mais.
Os atores escolhidos para encarnar os personagens conseguem cumprir seu papel de forma satisfatória. Não há entre eles alguém que realmente se destaque, mas mantem-se um nível aceitável sem excessos e atores canastrões. Os roteiros e efeitos também possuem um alto padrão, se pensado em termos de séries, e desde Smallvile é possível ver a evolução da CW nisso. The Flash tem um clima altamente familiar e qualquer pessoa é capaz de entender suas tramas.
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Como disse antes, a calma me permitiu analisar a série em diversos ângulos e detalhes, e uma recomendação que tenho é: assistam no idioma original se for possível. Mesmo sendo defensor das dublagens e localizações feitas pelos estúdios aqui no Brasil acho que nem todas as vozes do elenco escolhido casaram bem. Sim, eu assisti em ambos idiomas, mas não pretendo mais.
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Assim como outros seriados baseados em quadrinhos vemos várias mudanças, mas estas tornam-se significativas apenas para aqueles que conhecem a obra original. A maioria das pessoas desconhece a origem do personagem, seus poderes (o personagem não é apenas rápido) e limitações, e muito menos conhecem o homem por trás da mascara. Quem dirá saberia dizer que vários outros já usaram o manto rubro do Flash. Contudo os easter eggs estão lá para todo aquele que for fã conseguir captar com antecedência e aloprar. São muitas referências mesmo (peguei várias, mas sei que deixei muitas passar). Por tanto essa é uma excelente oportunidade de ambos os públicos começarem do zero.
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Agora que leu, já pode correr pra acompanhar as aventuras do Homem Mais Rápido Vivo.











*Postado originalmente no blog Coisas de Meninas na coluna Nós Vimos...